Page 7343 - Revista Telebrasil
P. 7343
nicações ópticas, transmissão digital, comu
nicação de dados e por satélites, tecnologia
de telefones, produtos, materiais e compo
nentes.
O programa de comutação eletrônica do
CPqD se iniciou com o Siscom I, anteces 1
sor da família Trópico, cujos membros em
? .#r
ordem crescente de complexidade são o % 1*0****
concentrador(C), a central rural de peque
no porte(R), a local e tandem até 60 mil as-
sinantes(L) e de trânsito até 50 mil tron-
c o s ( T ) .’
“Existem duas etapas a serem vencidas
em projetos dessa natureza — explicou o
eng. Sílvio Saraiva, do CPqD —: uma é o
acúmulo do ferramental teórico e experi
mental necessário e outra é sua utilização
para a obtenção de produtos acabados”, con
cluindo que a primeira etapa é mais demo
rada e trabalhosa e a que menos produz re
sultados imediatos, mas é essencial ao
processo”.
Trópico C Helvécio ( iUsou, ptrsidinh da Embratel, junto a ama demonstração do IMijcto Ciranda
O Trópico C é um bom exemplo do suces
so alcançado pela estratégia traçada pelo
CPqD. Este equipamento se destina a con
centrar 192 conversações em 30 saídas di
gitais valendo-se do fato que nem todos os
assinantes solicitam facilidades comuns ao
mesmo tempo. O Trópico C foi estruturado
em torno de um micro 8085 e a sua dificul
dade residiu, segundo o especialista Leo
nardo Fritspn Jr., em converter o compor
tamento de 192 conversações do tipo ana
lógico, em sinais digitais correspondentes.
Uma grande barreira foi vencida pelo
CPqD ao se miniaturizar os circuitos pelo
emprego de tecnologia de filme espesso. Es Esta tule do grupo
ta tecologia permitiu compactar os circui Telebrás pouco antes
tos correspondentes a 16 assinantes, que é da abertura para o
um módulo básico válido para outros mem grande público
bros da família, em uma placa pouco maior
do que 20 por 40 cms. O Trópico C é hoje
uma realidade, tendo terminado seus testes
de campo em março de 83. A Telebrás já en
comendou seis unidades para uso opciona1
no país.
Trópico R
O próximo passo que está sendo dado pe
lo CPqD é o desenvolvimento de uma cen
tral rural, onde a complexidade é maior do
que no concentrador, que é apenas um dis
positivo passivo. “A central local é um dis
positivo inteligente”, enfatizou Fritson Jr.,
que a descreve como sendo “um controla
dor de processos com software distribuído”
cuja lógica e arquitetura são bem mais com
plexas do que as do Trópico C ou de um mi
crocomputador comum.
Para ter-se uma idéia da complexidade
que o projeto envolve citou o mesmo enge
nheiro o desenvolvimento do monitor BIS,
um dos cinco trabalhos premiados em 83 pe
la Sucesu. O monitor BIS (blocos de imple
mentação do sistema) é um programa que
coordena todos os módulos lógicos gerados
por mais de 100 especialistas envolvidos no
desenvolvimento do projeto.
Segundo um especialista, estima-se que
um computador da Classe do Apple ameri
cano leve de 1 a 2 homens/ano para ser de- ma verdadeira avalanche hum ana vistou a feira e o setor dedicado ao TCs