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M icrocircuitos híbridos
j . L VALLE
Assessor na Vice-Presidôncia da Tele
comunicações do Rio de Janeiro S.A. —
TELERJ, a partir de julho/74. Engenheiro
em eletrônica, formado pela Escola de
Engenharia da UFRJ (1954/68). Trabalhou
como engenheiro de telefonia na Stan
dard Eléctrica S.A. (1968/70) e como en
genheiro de Telecomunicações na Em-
bratei (1972/73).
2? parte — fechamento
Novas técnicas em microeletrônica O desenho do circuito também é feito 0 processo de filme espesso é mais
têm conduzido à falhas nos projetos de primeiramente como desenho artístico efetivamente aplicado na miniaturi
microondas compactos. e em seguida reduzido fotografica zação de circuito eletrônico de apli
mente (figura 31. cações genéricas com necessidade de
Tão ou mais importantes do que as
tolerância relativamente baixa. Mas a
aplicações correntes da tecnologia de
Com base nesta semelhança, outras técnica de filme fino necessita de um
filme espesso são as suas aplicações
técnicas de microeletrônica como a de grau de precisão aproximadamente
potenciais e suas extensões.
filme fino podem ser encaradas como dez vezes maior do que na técnica de
Significativa economia de espaço e extensões da técnica de filme espesso. filme espesso.
crescente confiabilidade têm sido ad
quiridos em vários sistemas empregan
do circuito de filme espesso. Entre es
ses estão os sistemas 82A e 83A de
Carrier e o 91A de PCM, da Lenkurt.
Nesse tipo de aplicação, os circuitos
que mais utilizam essa facilidade são
os circuitos de filtro como o mostrado
na figura 2. Além dos simples circuitos
de filtro, o maior interesse é em de
senvolver microcircuitos híbridos, para
utilização na faixa de microondas.
Para que isso seja possível, outras
Figura 3 — Há três passos no depósito do padrão resistor (A) substrato é fixado no mandril, (B) o
áreas mais complexas da microele substrato passa sob a tela e o rodo força a tinta através da tela sobre o substrato e (C) o m andril é
trônica devem ser explorada. recolhido com o padrão do circuito impresso no substrato.
Um dos aspectos relevantes da tec
Circuito em fita e microfita tém a interconexão entre os vários
nologia de filme espesso são os seus
pontos em comum com outras téc Tolerâncias rígidas são exigidas dos componentes ativos de um circuito.
nicas em microeletrônica. Se o meio é componentes projetados para utili Mas na faixa de microondas, eles tor
circuito impresso, filme espesso, filme zação em sistemas que operam na nam as linhas de transmissão possíveis
fino ou Cl (circuito integrado), o ob faixa de freqüência de microondas. e assumem as mesmas funções das
jetivo é comum, aumentar a confia Típicos nessas categorias são os cir seções das linhas de transmissão (tais
bilidade através da miniaturização. cuitos em fita e microfita e outros cir como guias de onda).
cuitos integrados na faixa de microon
Independentemente do meio em Fita e microfita são técnicas para
das (MIC).
pregado (circuito impresso ou inte miniaturização de circuitos. Na subs
grado), os passos iniciais são idênticos, Os circuitos integrados têm funções tituição de circuitos convencionais são
diferentes, em freqüências na faixa de especialmente efetivos em freqüências
microondas e em freqüências baixas. altas onde o controle rígido da im-
N.R.: final da tradução do artigo "Microcircuitos híbri Em freqüências baixas, os circuitos in pedância característica da linha é es
do«" - The Lenkurt Dem odulator — vol. 2 — azul,
autorizada peia GTE. tegrados híbridos simplesmente man- sencial. Como a capacidade da linha