Page 10 - Telebrasil - Agosto Extra 2003
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elebro/il
--------------extra
A força de quem
chegou para competir
José Luiz Vieira de Oliveira
Segmento de competição operadoras da TIM, que passou a
mais acirrada das oferecer cobertura nacional em no
telecomunicações em todo vembro último, e da Oi, do grupo Te-
o mundo, a telefonia móvel lemar, a competição cresceu e vai cres
cer ainda mais com a entrada das
no Brasil apresenta uma
novas operadoras controladas pelos
concorrência bastante
grupos Américas Telecom, Brasil Te
expressiva, com quatro lecom e Vésper, este último adquiri
operadoras atuando em do pela Embratel.
vários mercados e até o fim Na Banda B a liderança é do gru
do ano em todo território po mexicano Telecom Américas que
nacional. As celulares que até abril último controlava as opera
entraram para competir com doras ATL, Americel, Tess e Claro e
as privatizadas da Banda A em maio adquiriu a BCP Nordeste,
que era do grupo BellSouth. Este gru
conquistaram em poucos ntre as celulares que surgiram
anos percentuais superiores antes mesmo da privatização po conta agora com apenas uma ope
radora, a BCP, que estaria a venda.
a 35% do mercado, um E das operadoras móveis da Ban A TIM também participa da Ban
percentual bastante da A, as da Banda B, por terem co da B através da TIM-Maxitel. A últi
significativo. Em alguns meçado a operar entre dezembro de ma desta Banda é a NBT, controlada
Estados a Banda Ajá teve a 1997 (Americel) e 1999 (NBT), são da TCO, que foi adquirida pelo gru
sua participação de as mais fortes concorrentes da Ban po Vivo este ano. Somadas elas aten
mercado reduzida para da A, na realidade, até junho do ano diam a 11,9 milhões de clientes em
passado, quando a Oi do grupo Tele- junho último.
menos de 50%.
mar começou a operar, eram as úni
cas. Com a entrada desta e das novas Claro
Claro é a marca escolhida pelo
Telecom Américas para unificar sua
Resultado líquido das celulares concorrentes operação no Brasil. As cinco opera
(em R$ milhões) doras da Banda B a Claro irá acres
cer três novas operadoras, na capital
paulista, em BA/SE e em PR/SC.
Com isso ela não operará apenas na
região Norte e no Maranhão e em
Minas Gerais. Em junho último ela
somava 6,7 milhões de terminais em
operação e suas operadoras obtive
ram uma receita de R$ 2,05 bilhões
em 2002. No primeiro semestre do
corrente ano, já contando com a BCP
Nordeste, apresentou uma receita de
R$ 1,262 bilhão. Das quatro opera
doras do grupo em 2001 e 2002, a
do RJ/ES foi a de maior receita líqui
da e também a de maior prejuízo. Das