Page 34 - Telebrasil - Agosto/Setembro 2002
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PERADORAS
A competição
A flexibilização do mercado de à / Q
telefonia fixa acirra a disputa | | Q L I V d
pelo segmento empresarial.
Augusto Góes
N em só de crise vive o setor ro Cia. de Seguros estão entre as que
Credicard, Orbitall e Porto Segu
das telecomunicações no
ano de 2002. Se o sufoco utilizam os serviços da GVT entre São
chegou para praticamente todas as Paulo e outros pontos do País.
empresas, novas oportunidades surgem Até o início de 2003, ela tem pla
a partir das novas licenças concedidas nos de operar SCM no Rio e em Belo
pela Anatei, num gradual afrouxamen Horizonte. Outro passo para a GVT é
to do rígido modelo de duopólio que começar a utilizar comercialmente a
imperou até o ano passado. A GVT foi rede NGN contratada pela espelho
uma das empresas que saiu na frente junto à Nortel Networks. Marcelo Se Hesketh, da Vésper: mil novos
nessa nova corrida. Em agosto, a espe guchi, vice-presidente para o Merca contratos por ano
lho da Região II (Sul, Centro-Oeste, To do Corporativo da GVT, explicou que ainda que a operadora não planeja fa
cantins, Acre e Rondônia) passou a atu a rede encontra-se em fase de testes zer grandes investimentos em up
arem São Paulo através da licença SCM em Maringá, Curitiba e Joinville. grade de sua rede, concentrando-se
(Serviço de Comunicação Multimídia), - Hoje já operamos em sistema mais em otimizar a infra-estrutura
que permite explorar redes corporativas de pacotes. O que faremos é migrar atual. “Trata-se de uma rede nova, ain
em todo o Brasil e ligá-las à rede pública totalmente para IP. Queremos ser a da com muito potencial”, justificou.
da operadora em sua área original de primeira operadora 100% NGN do A empresa, hoje com cerca de 5
atuação. Para tanto, a GVT investiu R$ País - entusiasmou-se Seguchi. mil clientes corporativos, pretende
10 milhões e fechou um acordo com a adicionar cerca de mil novos contratos
Geodex Communications, que faz o link Novos contratos a cada ano neste segmento.
de comunicação entre São Paulo e Cu Apesar de mais cautelosa, a Vés Já bastante focada no segmento
ritiba. Com as novas operações, a espe per, espelho das Regiões I e III (áreas empresarial, a AT&T Latin America
lho espera aumentar seu faturamento de atuação da Telefônica e da Tele- pôde ampliar sua faixa de atuação
este ano em 20%, chegando a um total mar), partilha o entusiasmo pelo mer desde que recebeu, no final de julho,
de R$ 400 milhões. Até dezembro, o cado corporativo e também encara a autorização para prestar SCM em âm
segmento corporativo deve representar licença SCM como uma possível bito nacional e internacional, além de
40% da receita da empresa. oportunidade. A empresa tem um STFC (Serviço Telefônico Fixo Comu
acordo de cooperação com a GVT pa tado) nas regiões metropolitanas do
ra os clientes nacionais, caso da Cre Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo,
dicard, e espera fechar o ano com o Campinas, Belo Horizonte, Curitiba e
segmento corporativo representando Porto Alegre. Sem revelar maiores de
35% dos R$ 125 milhões de receita talhes, Arthur Ituassu, vice-presidente
aguardados para este ano. de Assuntos Governamentais e Regu-
- Até o final do ano, vamos lançar latórios da AT&T Latin America, disse
mais de 10 produtos para o nicho em que a empresa pretende aumentar a
presarial, focados em transmissões de área geográfica de atuação nos próxi
voz e dados - adiantou Rance Hes- mos anos. Em relação ao nicho de mer
Seguchi, da GVT: "queremos ser keth, vice-presidente-executivo da cado, Ituassu contou que a prioridade
primeiros 100% NGN" unidade Vésper Business. Ele revelou são as pequenas e médias corporações.
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