Page 14 - Telebrasil - Maio/Junho 2001

Ponte Brasil Espanha

Joâo Carlos Pinheiro da Fonseca

ß t i t j u n i c a h is p a * » t '/
A presidência do

Parlamento Europeu,

no l.° semestre de 2002,

será espanhola. A Espanha

investe em finanças,

energia e telecomunicações

na América Ibérica - com

destaque para o Brasil -

como estratégia de estado. (E-D) Sardenberg, Birulés, Bornhausen e Pimenta da Veiga

Iberdrola (energia), Miguel Ángel Foumié.
0 Instituto Tancrcdo Neves, do Par­ tabilidadc cm torno de 10%). os ministros Ronaldo Sardenberg (C & T ) e

Ainda participaram do denso encontro,
Vieram pelo P F L Marcos Maciel, Jorge
tido da Frente Liberal - P F L
em
Börnhausen c Vilmar Rocha; c pela dele­
ligação com o Partido Popular - PP

ora no poder na Espanha, c com a gação espanhola, Anna Birulés (ministra da Pim enta da Veiga (Comunicações); os em­

Fu nd ad ón Popular Ibero-A m ericana - C & T ), Maria Barrios (deputada), Francis­ presários M anoel Horácio (Telemar), Hen­

F B P I promoveu durante três dias, no co Utrera (comércio exterior), Gerardo rique Neves (Brasil Telecom) e Jonas de

R io de Janeiro, um encontro sobre o “D e­ Galeotc (Parlamento Europeu), Bernardo Oliveira (Telefónica), além de Renato Guer­

senvolvimento das Telecomunicações na Barrios (meio ambiente), Emilia Bucigo (tec­ reiro, presidente da Anatei, e Henoch Aguiar,

Ibero-A m erica". nologia e indústria ) e Miguel Primo (aero- seu correspondente na Argentina. O Brasil,

O recado dos espanhóis foi claro: a co­ espaço). Tam bém presentes, Eduardo sem ufanismo, mostrou suas realizações.

munidade ibérica (inclui Portugal) tem Fernandez c José M aria Robles Fraga Foram ainda palestrantes José Botafogo

compromisso com a America Ibérica - não (FPI). Gonçalves (M crcosul), Ricardo Moraes

se falou em Caribe, M éxico, M iam i ou Pela Hispasat (para o Projeto Amazo­ (G azeta M ercantil), Heloísa Magalhães

A m érica L atina - de longo prazo. O nas e parceria eventual comTclem ar) vie­ ( Valor), C aio Carvalho (Embratur), Anto-

p ortu n h olserá uma língua para intercâm ­ ram Pedro M arin, Jacin to Palacios c nio G arrido (Instituto Ccrvantcs) e M ár­

bio. A s estabilidades política, econômica, Pascual M enéndez; pela Telefonica, Juan cio W holcrs (Unicamp).

regulatória e jurídica serão essenciais para Ruiz de Gauna (tevê) e Antonio Viera A delegação espanhola procurou mos­

haver novos investimentos espanhóis (ren- Baptista (P R América Latina); c pela trar os avanços de seu País na tecnologia

da informação. Anna Birulés lembrou que

a sociedade da informação - que muda a

Pressões na OMC maneira de organizar os serviços - se sus­

tenta na inovação. A Espanha (investe US$

2,6 m ilhões cm C & T ) fez um esforço im ­
O s E U A , a União Européia c o Japão reivindicam na Organização Mundial do
portante com o apoio do Governo, dos sin­
Com ércio - O M C — a mudança da nossa Lei Geral de Telecomunicações. Querem
dicatos c da empresa privada, para ingres­
retirar o poder de veto do presidente da República à entrada de empresa estrangeira
sar na U nião Européia.
no País.
Investir em sistemas de banda larga é
A s três potências, com o pressão, bloquearam o pedido do Brasil para limitar o
uma política prioritária espanhola. Em de­
acesso das empresas estrangeiras a serviços de transmissão por satélites para progra­
zem bro de 1999, o Governo lançou seu
mas de rádio e televisão (tal com faz os EU A ).
projeto Info21 (nada a haver com D D D ),
Segundo o “Jornal da Ciência”, da S B P C , o ministro da C & T , Ronaldo Sardenberg,
visando integrar plenamente o País na so­
defendeu na 3a Conferência das Nações Unidas para Países M enos Desenvolvidos
ciedade da inform ação. Em
a abertura no processo de transferência de tecnologia para criar um “capital de conhe­
2002, surgirá o acordo de livre
cim ento" nos países menos desenvolvidos. I íoje, somam 49 os países que beiram a
co m ércio en tre M ercosu l e!
miséria. H á 30 anos eles eram apenas 25.
União Européia.