Page 19 - Telebrasil - Maio/Junho 2001

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(E-D) Paulo Renato,

por foguetes am ericanos. T B - Se o G overno não sabia que isto p od e­ tório de Furnas a ficar só com 18% de sua

ria acontecer; então o Senado tam bém desco­ reserva de água. Isto fez com que tivésse­

T B - Sem exceção ? nhecia o fa to . mos esse colapso, este “apagão”.

N S - A Ucrânia vai poder utilizar seus N S - Claro que o Governo sabia. Sabia,

próprios vetores para colocar no ar satélites mas não prestou a atenção devida e não T B - O "apagão” v a i d ar preju ízo?

norte-am ericanos. Eles fizeram isso para se incomodou. Se nossa capacidade ins­ N S - O pior prejuízo não é o da indústria,

dividir. N a separação da Rússia, a Ucrânia talada era de 76 megawatts c nosso pico não é de tudo que se está fazendo. O pior

ficou com a parte tecnológica do lançamen­ de consumo de 54 megawatts, acreditou- desconforto é sermos vistos, pelo mundo,

to de foguetes. C om isso, quiseram os nor­ se que nunca iríamos precisar de outra como uma Nação imprevidente.

te-americanos viabilizar que a Ucrânia não fonte de energia.

ficasse a m ercê da Rússia. T B - Im previdente?

T B - Com o assim ? N S - Estamos sendo vistos como uma N a­

T B - D o pon to d e v ista técnico apenas, a N S - Investim os numa única fonte (a ção de pessoas que não se preocupa com o

votação através do p a in el eletrônico volta ao hidráulica). As duas outras (térm ica c futuro. Isto é profundamente sério.

S en ado? atômica) são insignificantes. A atôm ica é

N S - Nós temos votado no sistema manual. um vaga-lum e e não tem os praticam cn- T B - E quanto ao Fundo d e U niversaliza­

O que não dá nenhuma segurança ou ga­ tc nada. ção das Telecomunicações, o Fust?

rantia, porque todo mundo vê N S - D e novo, a equipe econôm ica segu­

o voto do outro. Se é o da boli­ T B - E a energia térm ica? rou o Fust. Tem R S 1 bilhão e pouco lá

nha branca, todo mundo vê a N S - As tennoelétricas fo­ paralisados. Aprovamos o Fust no orça­

cor na hora de botar a bola na ram instaladas, em sua mai­ mento, mas ele não está liberado na Lei de

urna ou na hora de pegar a oria, em regiões inacessíveis Diretrizes Orçamentárias.

bolinha. em que não se podia levar

eletricidade. E por que isto? T B - N enhum centavo?

T B - E n tão v olta-se ao p a in el O gás era valorizado pelo N S - O ministro M artus segurou os recur­

eletrôn ico? dólar e ninguém iria investir sos do Fust, em sintonia com a equipe eco­

N S - Terá que ser. Logo após num meio de produção de nômica. A té agora não saiu nenhum cen­

essa tempestade, nós iremos energia que teria problemas tavo. M e pediram uma ajuda para liberar

reforçar a segurança, pois não a todo o momento cm que tais recursos...

podemos deter o progresso. variasse o dólar.

T B - H á perspectivas disso m udar?

T B - S en ad or e qu an to ao T B - E m resumo. N S - Tom ara que o senhor fale pela boca

"apagão”? N S - Colocamos todos os ovos numa mes de um anjo. N ão vamos deixar isso as­

N S - É uma vergonha e um prejuízo mui­ ma cesta. A falta de chuva no quadriláte sim . N a sem ana que vem eu vou agir em

to grande para nossa economia. ro de São Paulo e M inas levou o reserva cim a disso.