Page 30 - Telebrasil - Março/Abril 2001
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O aumento do número de profissionais e   Telecom da Arthur D. Little, a efervescência
          empresas atuantes, assim como as incessan­  tecnológica demanda cada vez mais tempo
          tes mudanças tecnológicas, trouxe novos de­  de estudo, treinamento e intercâmbio de in­
          safios aos consultores. Mauro Moreira, só­  formações, aumentando o desafio de manter
          cio-diretor da Arthur Andersen, traduziu   uma equipe de profissionais atualizados.
          bem o ritmo frenético do setor. “Temos de   -  Nosso desafio diário é oferecer, em um
          estar sempre na crista da onda, preparados   ambiente de mudanças constantes, solu­
          para mudanças  quase  diárias”.  Para Bóris   ções customizadas a preços competitivos -
          Przechacki,  sócio-diretor-responsável por  conclui Gollo, da Price Brasil. TT



                                    Perfil  das empresas consultadas

              Accenture -  Até o ano passado co­  operadoras fixas, móveis e de longa dis­  balmente, tem boa parte dos grandes
             nhecida como Andersen Consulting,   tância, além de empresas de outros seto­  players em sua carteira de clientes. No
             a Accenture atua em nichos variados   res indiretamente ligados ao segmento,   Brasil, cita as operadoras Telefônica e
             como business case, planejamento es­  como bancos e Utilities. A especialidade   CTBC Telecom.
             tratégico e implantação de sistemas e   da Arthur D.  Little é em marketing es­  PricewaterhouseCoopers  Brasil -
             processos, com destaque para billing   tratégico (avaliações de mercado e iden­  Afirma ter 150 consultores exclusiva­
             e customer care. Prestou serviços para   tificação de novos negócios). Sem revelar   mente para a área de telecom. Salienta
             praticamente todas as operadoras ce­  números, a empresa afirma que a sua taxa   sua solução de revenue assurance, pro­
             lulares  e  participou  ativamente  da   de crescimento é contínua, acompanhan­  duto que verifica a integridade do sis­
             unificação das operadoras fixas esta­  do a expansão do setor.        tema como um todo, desde a origem da
             duais das Regiões I e II do antigo Sis­  DTS Altran -  E uma joint venture en­  chamada até o recebimento da fatura.
             tema Telebrás. Desde agosto de 2000,   tre o Altran Group, uma das maiores con­  Também faz consultoria em outras áre­
             não mantém nenhum vínculo com a   sultorias da Europa, e a DTS, empresa de   as como planejamento estratégico, ge­
             Andersen Worldwide  e  nem  com  a   origem brasileira que há 18 anos atua na   renciamento de receita, unificação de
             Arthur Andersen.                 América Latina. Formada em janeiro, ela   operações interestaduais  e  implanta­
               Arthur Andersen -  Com 20 a 25%   já faz consultoria de controle de qualidade   ção de redes corporativas.  Entre seus
             do seu faturamento no Brasil origi­  de software para Embratel e Intelig, pre­  clientes, citaTelemar, Brasil Telecom,
             nado no setor de telecom, a empresa   tendendo fechar outros contratos em TI   Telefônica, Telesp Celular, Teíe Celu­
             tem clientes como Embratel, Telefô­  com estas companhias. Além disso, ela ne­  lar Sul e Grupo Algar.
             nica,  Brasil Telecom,  Vésper  e  boa   gocia com  possíveis  clientes  na  área  de   Yankee  Group —  Adquirido  ano
             parte  das  operadoras  celulares.  O   GSM. “Prevemos investir US$ 2,2 milhões   passado pela Reuters, o Yankee Group
             ponto forte é a consultoria organiza­  até, fechando 2001  com faturamento de   está presente no País desde 1989 com
             cional, como implantação e adequa­  US$ 10 milhões”, espera Fernando Parra,   equipes itinerantes, criando escritório
             ção de  novos sistemas,  assim  como   diretor-presidente da DTS .Altran.  permanente em São Paulo, no final de
             reestruturação operacional. Vem rea­  Ernst &  Young -  Destaca-se  na con­  1998. Tem no nicho de marketing es­
             lizando progressos com sistemas de   sultoria operacional, atuando na implanta­  tratégico seu principal foco, oferece pa­
             revenue assurance,  que  diminuem  a   ção e  integração  de  soluções de  CRM -    cotes  de  pesquisas  para  65  clientes
             porcentagem de ligações não-identi-   Customer  Relationship  Management -,   nacionais -  incluindo até outras con­
             ficadas  e,  portanto,  não-cobradas,   OSS -  Sistema de Suporte Operacional -    sultoras -  e avaliação de casos especí­
             preocupação das operadoras.      e  BSS  -   Business Supporting Systems —,   ficos como viabilidade estratégica de
               A rthur  D.  Little -   Dos  60  con­  além de sistemas de billinge interconexão.   planos  de  negócios.  Prevê  encerrar
             sultores da empresa atuantes no Bra­  Também atua nas áreas de aconselhamen­  2001 com faturamento de US$ 8 mi­
             sil, 15 são especializados em Telecom.   to estratégico (compras de licenças, aquisi­  lhões no Brasil, contraUS$ 5 milhões
             Sua carteia de clientes no setor inclui  ções e novos negócios) e tecnológico. Glo­  obtidos no ano passado.
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