Page 26 - Telebrasil - Março/Abril 2001

Consultorias e telecom:

“namoro” promissor

Auausto Góes

Antes incipiente, mercado ganhou impulso D esde o fim do monopólio estatal, o
setor de consultoria passou a ter no
após a privatização. Consultores buscam ramo das telecomunicações um ex­
celente campo para expansão. Se até 1998
novas oportunidades em um ambiente o SistemaTelebrás e a Embratel funciona­
vam de forma quase auto-suficiente, o am­
em constante mutação. biente de competição e especialização fez
com que as novas operadoras buscassem,
cada vez mais, o auxílio especializado em
praticamente todas as áreas de atuação.
Além disso, os novos
investidores europeus
e norte-am ericanos
trouxeram consigo seus
hábitos empresarias e
parceiros globais, o que
ajudou a aumentar o
papel dos consultores
no setor.
- Há três anos, tele­
fonia não representava
nem 3% do nosso fatu­
ramento. Hoje, já supe­
Dalpiaz, do
rou os 10% - atestou
Yankee Group:
Rogério Gollo, respon­ "aconselhamento
sável pela área de Tele­ estratégico é
promissor"
com da Price Brasil.
Como a maioria dos entrevistados, o espe­
cialista evitou fornecer números absolutos.
“O primeiro boom de negócios em telecom
se deu logo após a privatização”, conta Pe­
dro Ribeiro, diretor de Telecom da Ernst 6c
Young. Na época, boa
parte da estrutura esta­
tal herdada foi revista, e
os novos competidores -
operadoras da Banda B
e empresas-espelho -
tiveram de ser criados do
nada, em um curtíssimo
espaço de tempo. De­
senvolvimento e expan­
são das redes, portanto,
era o foco im ediato,
i-, j Ribeiro, da
Desde então, o merca- c '
’ Ernst & Young:
do tende a ficar cada vez operadoras
mais complexo, com cli- de olho nas
i i • r _ ferramentas
entes de diferentes ,
operacionais
Continua