Page 64 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 2000
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Quinze  pessoas  à  mesa  para  uma  platéia  de  mais  de  mil











            O ex-ministro Mailson da Nóbrega fez           Debates
          palestra (otimista) sobre as perspectivas da   Coube  à jornalista Míriam Leitão um
          economia brasileira.  O  presidente  da Te-   tenso debate sobre modelo das telecomu­
          lesp Celular, Abílio Ançã Henriques, ape­  nicações em que se destacaram Luiz Gar­
          lou  para que  o  Brasil entre já  na terceira   cia (Grupo Algar), Antonio Carlos Valen­
          geração do celular. Já José Mauro Leal Cos­  te  (Anatei),  Eduardo  Levy,  (Embratel),
          ta tratou da Universidade Corporativa Al­  Eduardo Navarro  (Telefonica)  e Márcio
          gar, responsável por quase  8  mil horas de   Baptista  (Xerox).  Em  palestra,  Dilson
          treinamento para executivos.        DAlpiaz Dias (CTBC) resumiu a legis­
            Henrique Neves, da Global Telecom, dis­  lação atual das telecomunicações.
          se que as normas atuais precisam ser atuali­  A área das fibras ópticas deu um show
          zadas e pediu regras “claras e precisas” para   de tecnologia, à parte, com as palestras de
          o unbundling. Fernando Xavier, da Telefô­  Paulo Vergnano, da Pirelli (free light, deep
          nica, falou que mudou o ambiente de negó­  light e wide light)-, Fuad Shaikhzadeh (re­
          cios e que a escassez, agora, não é mais de   des  ópticas  fotônicas),  da  Furukawa;  e
          capital e sim de mão-de-obra. Ercio Zili, da   Cláudio  Mazzali  (uma  fibra  para  cada       Anatei
          Telemar, traçou um amplo panorama da mai­  uso), da Corning. Yuri Lawrence, da ATS,
          or operadora do País, cuja diversidade, dis­  se queixou da falta de cadastramento e de
          se, é seu maior desafio.            qualificação das redes brasileiras.
            Luiz Antonio A. de Oliveira, da Alcatel,   Na  área  celular,  Sidney  Brandão,  da
          declarou  que  a empresa vai  ser um  major  Gradiente lançou o novo aparelho TDMA
          playertm  GSM no Brasil. A Lucent trouxe  G-Wap com custo inicial de R& 1,1 mil. A
          Arun Netravali, presidente mundial do Bell  Nokia, sua parceira, terá um similar, o 7160.
          Labs, que marcou pontos no talk-show da  A  grande  conversa  pelos  corredores  do
          apresentadora Mônica Waldvogel, ao dizer  Futurecom 2000 foi o próximo lançamen­
          que “é divertido ser cientista, pois se traba­  to do Edital das Bandas Celulares C,D e
          lha para o ser humano.              E, aguardado para novembro. (JCF)
            Carlos A. da Costa André, da AT&T, afir­
          mou  que  a  empresa vai  investir US$  2,5
          bilhões na América Latina, nos próximos             Business  Trade  Show
          três a quatro anos, e que metade desse mon­
          tante será no Brasil. O foco da AT&T será   Com  a participação  de  aproximadamente  100  empresas e entidades, com
          em dados e no mercado corporativo. O exe­  mais da metade ocupando o pavilhão refrigerado de exposições e a outra, espa­
          cutivo  promete  que  a  operadora  chega  a   lhada  pelos jardins  e  pelas Business suites,  desk e  espaço  de  mercbandising do
                                                 Hotel Rafain, a Feira de Marcas do Futurecom 2000, visitada por cerca de 3 mil
          2003 como líder de mercado.
           William Nolasco, diretor de Marketing da   pessoas, pode ser descrita como um circuito de alta densidade.
          NEC do Brasil, disse que quer repetir, em   Na Feira, anunciar  a logomarca passou  a ser quase  tão  importante quanto
          2001, o sucesso dos contratos firmados com   mostrar produtos.  No  ar,  uma  sensação  muito  mais  de  marketing do  que  de
          a Telemar, Telefônica, Embratel e Nextel.  apreço pela tecnologia.


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