Page 25 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1999
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T e l e b r a s i l p a r t i c i p a d e 3 0 0
a n o s d e e a g e n h a r i a
João Cario* Pinheiro do Fonseca
C o m o p a r t e d o E n c o n t r o N a c i o n a l d e E n g e n h a r i a d e P r o d u ç ã o 9 9 e d o V C o n g r e s s o
I n t e r n a c io n a l d e E n g e n h a r i a I n d u s t r i a l / a c o n t e c e u n o R i o d e J a n e i r o u m a m e s a - r e d o n d a
T e le b r a s il s o b r e " A s p e c t o s d a F u t u r a E n g e n h a r i a d e T e l e c o m u n i c a ç õ e s " .
evento, promovido por iniciati ram Frequentes c,
O às vezes, longos
va do Conselho de Redução da
treinamentos no
REVISTA T E L E B R A S IL ,
com base numa sugestão do conselheiro exterior, Dc 1980
cm diante, a in
José Raul Allegretti, ocorreu no I loiel Gló dústria passou a
ria, no Rio dc Janeiro. depender de
Foram palestrante* os conselheiros Hé* c o m p o n e n te s
lio Kestclman, 1 lumberto Clugas Pradal, m iniaturizados,
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José Luiz dc Azevedo Valle e 1 )ulcr Alves resultando na ne ¦
d«w Santo«, além de Rogério Furtado, da ccssídade dc
Siemens, e do próprio c< * lrn.uktr dc * rvm
grande rm u la de
Metu fvtlonda Ufabttnil no Holtf GloHo
to, Roberto Kresch.da Tclctbra* il, que iihor* produçlo - para
daram, retpccttvamcnfe, os aspe» foi eco* obter custos comjsftittvo» novos paradigmas, o f uturo da engenha- Telebrasil novem
nômico, tecnológico, educacional, mh ial e Segundo Kirsch,"a engenharia de tele- i »a dc telecomunicações reside nos siste
histórico da engenharia de telecomunica cotminiiaçÔes no Brasil passou a tidhat mas dc informação. Sobre a reserva de
çôc*, no Paít*. novos caminhos, dentre os quais, O desen meu ado de informática, ele opinou que
- Apó* a 2 ( luerra Mundial, o Brasil volvimento dc uj/htwn? c a engenharia dc seus objetivos foram corretos, mas sua
passou a importar maciçAtntntt equipa - sistemas c serviços, () 1'ais pôde se henc aplicação deixou a desejar. bro-dezem
mentos diversos de eletrônica c telet O mu liv iar do desenvolvimento mundial das te - Em telecomunicações, mesmo não
nkaçóc«. No inicio dos ano» óQ, surgiram lecomunicações, porem continuará a ne dominando todo o processo produtivo,
dificuldades na balança comercial c até os cessidade da massificação da instrução, hoje é possível efetuar bons negócios e bro/99
taos KO vivencíou*se uma läse de suhsti- explorar nichos dc mercado, como acon
tece cm países, até pequenos, como Isra
el. Os países em desenvolvimento po
dem queimar etapas c a Internet e o soft
ware são terrenos para novas oportuni
dades, observou Kestelman.
Para o engenheiro militar Hugo Pra-
dal, houve época em que a tecnologia re
sidia no equipamento; c nos anos 50 pro
liferaram, aqui, na área dc telecomunica
ção, empresas locais como Cacique,
Byington, STP e Equipamentos Eletrô
ãh*fturo da EP 99 mbro Engenharia da Produção nicos. “Com a chegada da microeletrôni-
tuiçâo de importações, resumiu Roberto como solução inevitável para nosso pleno ca, o País tentou implantar a empresa
Kresdi, desenvolvimento". Transit, porém, sem sucesso".
Surgiram fábricas de equipamentos tc- Ao abordar a importância estratégica da Pradal lembrou que “falta ao País um
«fôníco* com alto índice dc conteúdo local, informação, I lélio Kestelman, professor da plano estratégico e com sua dependên
começou a entrada de capitais nacionais Escola Superior de Guerra e da Fundação cia tecnológica, este paga por essa desor
Ms indústrias locais e engenheiros efetua- ( íetúlio Vargas-RJ, enfatizou que frente a ganização".