Page 45 - Telebrasil - Março/Abril 1999
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taxas de velocidade. Você BNDES, financiamento de operadores mercado de reposição mais lenta. O
concorda que é mais financeiros internacionais e aquele no mercado de Call C enter está próspe
vantajoso investir pensando qual usamos nosso próprio dinheiro. Nós ro e depende muito de quem fornece
nessa situação futura? estamos realizando esses três modelos. tecnologia. Costum o dizer que o di
ferencial nem é a tecnologia ou o pro
Eu discordo, porque o mercado brasileiro Vocês estão direcionando duto, porque todo têm. O diferencial
é multifacial e tem características conti seus negócios para algumas está na prestação de serviços sobre a
nentais, por isso tem de tudo: mercado áreas específicas? tecnologia.
de Terceira Onda, que é o modelo do
mercado americano, hoje num estágio de Ainda não. Continuamos fortes em trans Por falar em tecnologia, em
sofisticação de suas aplicações; o merca missão e comutação e estamos entrando que segmento acontecerá a
do de Segunda Onda ou dos novos sabo fortemente em operações satelitais. I loje maior revolução tecnológica?
res, que é uma analogia ao nosso. Ele é somos um dos poucos que têm soluções
m i l k t a l k mas tem nuances que mostram completas de satélites: nós fabricamos, A maior revolução tecnológica aconte
comportamento de mercados maduros. desenvolvemos, fabricamos, colocamos cerá no segmento das telefonias mó
E o Brasil tem esse mercado (veja São em órbita e podemos operar para o cliente veis com a entrada do 1MTS 2000 - e
Paulo e outras capitais) mas também com tecnologia Alcatel. Agora que as ope isto é um consenso mundial. Nós op
tem aquele mercado onde há necessida rações satelitais devem ganhar mais força tamos pelo standard TDMA, mas tam
de de apenas um telefone pé-de-boi. e o mercado está se aquecendo, por isso bém estamos fornecendo equipam en
acho que temos boa chance de vendermos tos com patíveis coma a tecnologia
Vocês estão apostando na satélites no Brasil. Nós já participamos CDM \. Recentemente fechamos acor
entrada do GSM no Brasil? do lançamento de 455 satélites. dos com a Motorola e a (Jualcomm
para fornecimento de comutação.
Nós tentamos trazer o GSM como padrão Um segmento de mercado A Motorola, por exemplo, compra
tecnológico para o celular no Brasil; ten em ascensão é o de va da DSG, empresa americana que a
tamos, mas infelizmente não deu. Então, Call Center, qual é a Alcatel adquiriu há seis meses. Nos
para celular não vemos mais possibilida participação da Alcatel? sos negócios também incluem o mer
de para o ( «SM ser s t a n d a r d no Brasil. Km cado americano, onde a DSC tinha
PC -N e P( ’.S vemos como uma das melho Nossa presença nesse mercado ainda 25% da comutação pública.
res hipóteses, não tem porque falarem bre é inexpressiva, mas em dois anos te- Nós queremos vender produtos de
A
que, o GSM será uma das melhores op remos uma presença forte. E um mer tecnologia para as empresas de celulares,
ções tecnológicas para o Brasil. cado enorme, avaliado entre USS 1 bi mas não temos interesse em fornecer
lhão a USS 2 bilhões em dois anos. radiobase ou terminais, embora na Europa
Com a entrada de Entretanto seu crescimento depende a Alcatel lidere alguns mercados de termi
operadores privados, a diretam ente do crescimento do mer nais com um produto revolucionário cha
engenharia financeira cado da empresa e da função direta mado “One touch”, que provê acessos
?
passou a ser peça importante da relação econômica, lí tam bém um a meios multidisciplinares. Tlf5
para impulsionar o processo
de vendas da maioria das
empresas. Vocês estão
adotando esse modelo
de atuação?
E, não dá para falar em plancjamentt
sem que não envolva projetos de fínan
ciamento. Temos vários em andamen
to, mas não posso citá-los ainda. I lojt
existem três modelos de fmanciamen
io: aquele em que se usa dinheiro d( Sede da Alcatel em São Paulo