Page 48 - Telebrasil - Março/Abril 1999

Ana Oliva

Esbarrando na impopularidade, operadora acha que estipulado pela A natei, que é de 75%.

“Hoje, a Telesp e a CTBC já estão com
a imagem "um pouco arranhada " será renovada

74% de suas linhas digitalizadas”, ga­

com a expansão e digitalização de sua rede. rante Campagnolli.

Para atingir seus objetivos e melho­

rar a qualidade dos serviços para seus

clientes, a companhia contratou um
o assumir a I èlesp c a Companhia
fibra óptica na rede primária”, explica o
A Grande São Paulo porque no interior do grande número de pessoas para traba­

Telefônica da Borba do Campo
diretor. Os problemas são exclusivos da

lhar na expansão de sua redes, passando
(CTBC), em setembro de 08, a

Telefônica implantou um novo modelo Fstado, afirma, muitas cidades já dis­ a contar com um efetivo de 2õ mil pes­

de gestão com o objetivo de melhorar a põem dc telefones de prateleira. soas entre terceirizadas e diretas. Acor­

qualidade e a oferta de serviços de tele­ Outro fator é que existiam apenas do com a Associação Brasileira das Em­

comunicações no Estado de São Paulo. 75 centrais telefônicas para atender presas Revendedoras, Instaladoras e

I )e lã para cã, porém, a operadora não grandes áreas. O bairro de Santo Ama­ Mantenedoras de Equipamentos e Sis­

tem sido poupada de críticas da popula­ ro, na Zona Sul de São Paulo, é um caso temas de Telecomunicações (Aberi-

ção, inconformada com a qualidade dos típico: com quase 2 milhões de mora­ rnest) possibilitou a formação de qua­

serviços. Fevereiro e março foram talvez dores, a situação era bastante crítica tro centros de treinam ento de mão-de-

os meses mais difíceis par i, perm itindo que a operado­

operadora, admitem seus exe­ ra tenha profissionais mais

cutivos. O volume dc re­ preparados para os servi­

clamações foi recorde e ços de rede. “Havia ca­

ficou 20% superior ao rência no mercado de ca-

de janeiro. A maioria bistas, técnicos, repara­

das queixas sempre re­ dores, instaladores e ti­

caía no mesmo ponto: vemos que formar esse

telefones mudos repen- pessoal para trabalhar na

tinamente. expansão de nossa rede”,

Segundo o vice-presi­ afirma o executivo.

dente de redes, Ivan Campagnolli júni­ porque havia apenas uma central te­

or, os pontos mais críticos na expansão lefônica. I Ioje, o bairro conta com cin­ Compromissos

da rede metropolitana dc São Paulo, con­ co centrais digitais implantadas pela

siderada “conservadora,” estão justa- Telefônica durante os meses de feve­ Quando a Telesp Participações foi

mente na mudança completa de sua to­ reiro e março - quando a companhia assumida pela Telefônica, a média men­

pologia para suportar crescimento. realizou maior número de cortes de sal de instalação era de apenas 43 mil

“Herdamos aTelesp com quase 500 mil áreas, o que provocou maior número linhas fixas. A partir de outubro esse

planos de expansão que vencem em de reclamações. Trabalhando em rit­ número quase cresceu assustadoramen­

abril, muitos deles estavam projetados mo acelerado, a Telefônica tem um te: 111 mil linhas em outubro; 128 mil

para áreas onde não havia a mínima con­ projeto técnico bastante ambicioso em novembro e dezembro; 148 mil em

dição de expansão da rede; junte a isto para São Paulo, com previsões de che­ fevereiro, com previsão de entregar até

o surgimento de novos serviços como a gar até o final do ano com mais 59 cen­ julho todas as linhas lixas do plano de

Internet, o que nos obrigou a fazer cor­ tros instalados e atingir 500 mil linhas expansão. “Nós temos compromisso

tes de áreas para colocação de cabos de digitalizadas, excedendo o percentual com a Anatei e com o cliente e, antes