Page 29 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1998
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MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
Reforma radical MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES
Investimentos
da economia
vão crescer
O Minisrro interino das Com uni
cações, Juarcz Quadras do Nascimen
O Ministro do Planejam ento e ()r- para estes objetivos.
to, destacou o papel do atual Governo
^ imento, Paulo Paiva, lem brou que I )e forma geral, a privatização bus na mudança do modelo brasileiro de
i transformação do papel do Kstado ca o aum ento da eficiência da eco telecomunicação ao lançar o PASTE
c promover as m u
nos últimos anos foi radical, substi- nomia, contribui para o equilibra»das
danças na legislação
mindo o m odelo im plantado na dé contas públicas e estimula novos in
que permitiram a pri
cada dc 30, baseado vestim entos. Kla vatização ocorrida e a
cm forte atuação go- tem sido funda criação da Anarel.
L em brou qu e o
vcmamental na ativi mental no ajuste
"De formo geral, a modelo de financia
dade p ro d u tiv a . estrutural da eco m ento do setor foi
\pcsar dc proporci privatização busca o nomia brasileira e saturado pela signifi
onar um crescim en beneficia os con cativa com pressão
aumento da eficiência da das tarifas, pelos con
to médio anual dc sumidores, que ga
troles dc captação de
7^ do PIB entre as economia, contribui para nham maior po recursos e nível dc inversões e pela ex
década de 50 a 70, der dc voz e m e tinção do Fundo Nacional dc Teleco
o equilíbrio das contas
tal m odelo porém lhores serviços. municações, ocorrida em 1986. De
1980 a 1995 a média anual dc inves Telebrasil
Kcrou um aum ento publicas e estimula (atando núm e timentos no setor foi de I SS 3,7 bi
das d esigualdades ros que incluem o lhões. Km 1994 eles somaram l\SS
sociais c regionais, novos investimentos" início dc novem 2,6 bilhões, e a partir do PASTE evo
com alto grau dc ine bro, Paiva obscr- luíram para USS 3.3 bilhões cm 1995, nov/dez/98
I SS 5.8 bilhões em 1996, LSS 6.4
ficiência industrial. vou q u e d e sd e
bilhões cm 1997 e cerca de 1 SS 5 bi
\ a década de 80, a crise mundial 1991 as priv atizações brasileiras ren
lhões até julho deste ano. Estes inves
ampliou o desequilíbrio do setor pú deram t\S $ 85 bilhões, sem elhante timentos permitiram que * > número de
blico, que acelerou a inflação. ao programa inglês na década de 90. terminais fixo aumentasse dc 12.1 mi
lhões em 1994 para 20.2 milhões em
\tualm ente busca-se um Kstado dos quais IS $ 75,1 bilhões no atual
julho último. A estimativa para fechar
mais eficiente e uma economia mais Governo. De 1991 a 1998 l!S$57,4
1998 é dc 22.7 milhões de terminais
competitiva e integrada m undial bilhões correspondem a privatizações fixos e 7.2 milhões dc celulares.
mente, e neste contexto se enquadra federais e l ’S$ 27,6 bilhões a priva Nascimento lembrou que o PASTE
prev u investimenrusde t SS 75 bilhões
o programa brasileiro de privatiza tizações estaduais, ocorridas a partir
entre 1996-2005, uma média anual de
ção. O exem plo da Bahia mostra isso dc 1996, Kstima-se que no próximo
l SS9.25 bilhões, e que os novos donos
bem. A reforma do Kstado e a busca biénio os resultados possam alcançar das empresas do Sisrcma 1 élebrás tem
do equilíbrio fiscal são fundam en mais l S $ 30 bilhões. I .em brou que o compromisso de investir para operar
cm 2001 cerca dc 55 milhões de termi
tais, bem com o o aum ento da com as priv atizações contribuíram para re
nais fixos. Paru 2007 a estimativa tio
petitividade da economia brasileira, duzir em l SS 25.4 bilhões a dív ida
Minicom éde 50 milhões dc terminais
com a sua integração a nível m undi pública, entre dezem bro de 1995 e fixos e 26 milhões de celulares. Para
al e a busca de mecanismos que re julho de 1998, apenas com o abati viabilizar estes investim entos, o
BNI )KS criou linhas dc financiamen
duzam as desigualdades sociais. Ksta mento da dív ida. sem considerar os
to de até 8.W para operações que en-
ca proposta econômica do Gov erno juros que seriam pagos sem esta re
v olv am produtos com tecnologia na
c a privatização é um instrum ento dução. cional.