Page 14 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1997

N o m u n d o Nc> campo das comuni­
cações internacionais, Edson Soffi-
atu, diretor da Em bratel, deu uma
panorâm ica do que acon tece no
mundo c qual a posição do Brasil.
Mário Leonel, da secretaria de servi­
ços do M .C., falou do grupo dc tra­
balho de infra-estrutura nacional dc
inform ações, um filhote do Global
Information íC s System, lançada pelo
vice-presidente dos EU A , All G ore,
em 1994.
Eduardo L cw , diretor dc Plane
jamento e Engenharia da Telebrás,
enfatizou o aum ento do patam ar
anual dc investimento do setor dc
T C s, que agora alcança US$ 15 a
US$ 20 milhões, mas criticou o bai­
xo nível dc qualificação dos fornece­
dores nacionais que, no setor de
redes, pode vir a atingir índices dc
50% . O G overno ainda arca com
80% do investimento em atividades
dc P& D , que precisa alcançar 1,5%
do PIB. N a opinião de Eduardo
Lcvy, a tecnologia nacional para
co m u tação , T róp ico, tem espaço
para competir.
E m p r e s a p riv a d a
privada, atraída pela privatização,
co n trib u iu , sem dúvida, para o
brilhantismo do Semint 97. Em sua
apresentação, Serge Tchuruk, presi­
dente da Alcatel mundial, chamou
atenção para os novos desafios que
a globalização traz para os fornece­
dores de bens e serviços dc teleco­
municações e afirmou que a unifica­
ção dc padrões c o caminho para
dar escala econôm ica a produtos
globais.
Peter Radlcy, diretor mundial da
Alcatel, disse que esquemas de fi­
nanciam ento são tão im portantes
quanto a divisão de lucros c de ris­
cos entre parceiros. O m ercado ago­
ra está orientado para serviços e
não mais para tecnologias. I lá con­
flito latente entre fornecedores que
favorecem um tipo particular de
equipamento e operadores que que­
rem diferentes produtos para seus
serviços. A solução é produzir uma
federação de soluções envolvendo
redes — públicas, móveis, corpora­
tivas — integradas através de um
gerenciamento “inteligente”.
Também falando das grandes
tendências das telecomunicações, o
Nicholas Negropontc
presidente dos Bell Laboratories e
da unidade de NetWork Systems da O empresário Raul Del Fiol.da
Lucent Technologies, Daniel Stan- Prom on, opinou que a universaliza­
zione, afirmou que as redes pura­ ção do serv iço de tclccomuni
mente fotônicas estão chegando e caçõ es — com o caixas postai;
que as comunicações u-ireless estão eletrônicas, telefones públicos c
literalmente explodindo. A capaci­ pagers— além dc promov er o bem-
dade dos sistemas sem fio irá au­ estar social, é uma oportunidade
mentar mil vezes, na próxima déca­ para realizar bons negócios. “Vai
da, graças ao uso de antenas inteli­ haver um plano geral dc meta;
gentes, aliada à compressão de si­ sobre universalização dos serviços
nais e d im e n sio n a m e n to de de T C s p re stad o s no regime
células. Estam os rumando para a público”, acrescentou Ercio Zili,
idade dc ouro do telem arkcting, do M .C.
do co m é rcio e le trô n ico e dos (ack Finlayson, vice-presidente
sistem as ab ertos multimídia. O corporativo da Motorola, ao tratar
fax na Internet será popular e a de com unicações sem fio, previu
voz representará 3 a 5% do tráfego que os antigos monopólios poderio
nessa rede. diminuir de tamanho mas que o
D o MIT, o key Speaker, Nicholas mercado para TCs aumentará c os
A em presa N egropontc, trouxe a observação preços para o usuário cairão Nos
que os bits, um meio barato, vão EU A , a AT& T adotou a tecnologia
estar cada vez mais presentes na TD M A e a Sprint e a Prime Cu a
prom oção do comércio e que os CDM A. A Sprint oferece a tanfade
cartõ es eletrô n ico s serão o d i­ USS 0,05 por minuto para seu sem
nheiro do futuro. O
computador na educa­
ção só será uma rea­
lidade quando chegar a
custar USS 200,00. A
eletricidade do corpo
hum ano é boa para
circular informação até
100 k b it/s e está
sendo objeto de estu­
do nos EUA com os
body computers ou ves­
timentas eletrônicas. As
comunidades virtuais
serão a característica
da nova sociedade da
informação.