Page 71 - Telebrasil - Julho/Agosto 1997
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OPERADORAS







                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Foto  R.N de H

           cações”, independeu temente da propri­                                                                               qüência  do  desenvolvimento,  ou  da



           edade dos mesmos, esclareceu.                                                                                        manutenção de desigualdades regio­




                                                                                                                                nais.


           0 consumidor é o centro                                                                                                    Outro aspecto abordado por ele dis­



           Para Renato Guerreiro, está claro que                                                                                se respeito ao abuso do poder econô­



           o consumidor é o centro e o foco de toda                                                                             mico.  “A  legislação  deve  estabelecer



           a nova  legislação,  pois  é  para  ele,  o                                                                          penas para isso e as regras sob as quais



           consumidor, para a defesa dos seus in­                                                                               devem se pautar todos os prestadores



           teresses. que ela deve existir.                                                                                      de serviço, para que eles não abusem



                Liberdade de  iniciativa e  livre con­                                                                          do seu poder econômico para prejudi­



           corrência,  princípios  essenciais  da                                                                               car outro prestador ou usurpar os usu­



           Constituição brasileira, constituem, se­                                                                             ários”, disse.



           gundo Guerreiro, outro ponto importan­                                                                                     Segundo Guerreiro, outro ponto im­



           te na LGT. “Todo empresário tem o di­                                                                                portante  é  a  “indispensável"  necessi­


           reito de tomar a iniciativa para empre­                                                                              dade de que a lei do país estabeleça as




           ender alguma coisa em qualquer setor                                                                                 condições em que os serviços públicos


           da economia brasileira'’, disse.                                                                                     deverão ter continuidade.




               Quanto à livre concorrência, Guerrei­                                                                                   Por último citou  como “não menos


           ro lembrou que todos os brasileiros tem                                                                               importantes", os princípios constituci­



           o direito — e o exercem  — de escolher                                                                               onais  da  legalidade,  impessoalidade,



           escovas e pastas de dentes, de diferentes                                                                             moralidade e publicidade. Toda ação do



           fabricantes, o mesmo ocorrend< ) c< >m uma                                                                           governo  tem  que  levar em  conta  tais



           infinidade de outros produtos.                                                                                        princípios, “uma exigência fundamen­


                                                                                                                                                                                                                                                              A   T e /e p a r a   d e u   a p a r ê n c ia   e s t iliz a d a
                                                                                                                                 tal para o desenvolvimento de uma so­                                                                                            a o s   s e u s   t e le f o n e s  p ú b lic o s   c o m


           Livre arbítrio                                                                                                       ciedade efetivamente mais justa e que                                                                                              m o t iv o s   r e g io n a is   d a   A m a z ô n ia .



           Em tudo as pessoas gostam de ter cli 1 c                                                                              inspire  muito  mais confiança na con­



           rentes opções e de exercer o livre arbí­                                                                             dução  do  seu  destino  pelos  seus


           trio para escolher. “Mas em telecomu                                                                                  governantes”, concluiu.                                                                                                 ência  da  privatização  da  empresa  de



           nicaçõcs,  no  Brasil,  infelizmente,  até                                                                                                                                                                                                    energia  elétrica  Fxeelsa,  do  Espírito



           hoje  não  temos  esse  direito.  (%)uando                                                                            Presenças                                                                                                                Santo.



           precisamos de um telefone, lemos que                                                                                  () evento contou com oeomparecimcn-



           pedi-lo a uma empresa telefônica, e se
                                                                                                                                 to de representantes do setor de teleco­                                                                                 Encerramento

          ela não nos atendei, não teremos tele
                                                                                                                                 municações de  lodo o País, principal                                                                                    No  último  dia  apresentaram-se,  pela


           fone”, disse Guerreiro.
                                                                                                                                 mente  do  Norte  Nordeste.  Depois  da                                                                                  ordem, o consultor de empresas Julio

               Como infra-estrutura do futuro, as
                                                                                                                                apresentaçaoilo secretario executivo do                                                                                   l  obos (que falou sobre oportunidades


          telecomunicações são causa e conse
                                                                                                                                 Minicnm.  foi  a  ve/  de  Alberto  Mat                                                                                  de negócios, investimentos e emprego),



                                                                                       Polo  M N c l f t l l                    cliesi. diretor de operações da (  RT. que                                                                                Atílio Belono, diretor de marketing da



                                                                                                                                 falou sobre o processo de pnvati/ação                                                                                    NI .C' do Brasil  (negócios e investimen­



                                                                                                                                de sua empresa.                                                                                                           tos), Renato Tranjan, diretor do Banco



                                                                                                                                 Pm  seguida  apresentou  se  Almir                                                                                       Omega (clube de investimentos), Luiz



                                                                                                                                 Pazzianotto,  ministro  corregedor  do                                                                                   Di Benedetto, diretor de telecomunica­



                                                                                                                                  I S I  ( Tribunal Superior do Trabalho),                                                                                ções  da Argentina (abordou a experi­



                                                                                                                                que discorreu sobre novos modelos de                                                                                      ência da privatização das telecomuni­




                                                                                                                                relações  trabalhistas.                                                                                                   cações na Argentina), e Walrnir Urba­



                                                                                                                                       1 .ogo depois apresentaram-se os ho­                                                                                no Kcsseli, presidente da Teleparinvest



                                                                                                                                 landeses Age Miedcma e Tom Bleeke-                                                                                       (que falou sobre o clube de investimen­



                                                                                                                                 molen, respectivamente, diretor de pro­                                                                                  tos da Telepar).



                                                                                                                                cessos  do  PIT   da  Holanda  (a  “Tele-




                                                                                                                                brás"  holandesa)  e  diretor  de  desen­                                                                                       Nota:  Partes  do  evento  aqui  não



                                                                                                                                volvimento  de  recursos  humanos  da                                                                                      reproduzidas  estão  gravadas  em  fi­



                                                                                                                                Telecom, também da Holanda. Falaram                                                                                        las comuns de áudio. Correspondem



                                                                                                                                sobre  a  experiência  holandesa  na                                                                                       á integra de toda a primeira parte do



                                                                                                                                privatização das suas telecomunicações.                                                                                    evento (até o momento em que escre­




                                                                                                                                       Encerrando o primeiro dia do even­                                                                                  víamos  este  texto  aguardávamos  a



                                                                                                                                to,  apresentou-se  Rudcrico  Ferraz                                                                                       chegada  do  restante,  a  ser  enviado



                                                                                                                                 Pimentel, assistente da presidência da                                                                                    pela  Telepará).  Cópias  ou  transcri­



                                                                                                                                Hlctrobnís, que abordou a privatização                                                                                     ção das  mesmas podem  ser solicita­

                    Ig r e ja   d e   N s a .  S r a .  d e   N a z a r é ,                                                                                                                                                                                das  ã  Telebrasil.                                                                                  Tf


                                             e m   B e lé m .                                                                   do setor elétrico e a específica experi-






                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Jul./Ago./97, Telebrasil  71
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