Page 70 - Telebrasil - Julho/Agosto 1997
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OPERADORAS






































                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Foto: R N.de H
































































                                                                                                              M e s a   d e   a b e r t u r a   d o   S e m in á r io   s o b r e   p r iv a t iz a ç ã o   e m   B e / é m ,   P A .










                                R o o s e v e lt N o g u e ir a   d e  H o la n d a                                                                 Ao  abrir  o  evento,  o  presidente  da                                                                                com unicações  na  América Latina,


                                                                                                                                             Telepará,  Ambire  Gluck  Paul,  decla­                                                                                        sob pena de perder esta prerrogativa



                                                                                                                                             rou-se orgulhoso pelo fato da Telepará                                                                                         para outro país. Disse o secretário exe­


                        G r a n d e   e v e n t o   n o                                                                                      ser  a  segunda  em presa  do  Sistem a                                                                                        cutivo do  Minicom que o objetivo da




                                                                                                                                             Telebrás (a  primeira  foi  a Telepar, em                                                                                      Lei Geral de Telecomunicações(LGT
                                     P a r á   d is c u t e                                                                                  Curitiba)  a  prom over  um  evento  do                                                                                        c “essencialmente" o de reestruturaro






                                   p r i v a t i z a ç ã o ,                                                                                 gênero  com  o  objetivo  de  abordar  a                                                                                       setor de telecomunicações no Brasil.



                                                                                                                                            questão da privatização.                                                                                                              Segundo Guerreiro, a reestruturação

                                            n e g ó c io s ,                                                                                                                                                                                                                do setor no País foi toda “respaldadae






                           in v e s t im e n t o s   e                                                                                       Locomotiva                                                                                                                     baseada"em alguns princípios básicos.


                                                                                                                                             Convidado a fu/cr a abertura oficial do
                                                                                                                                                                                                                                                                            “E  o  primeiro  deles é  o da soberania
                                             e m p r e g o .                                                                                 Seminário, Renato Navarro Guerreiro,                                                                                           nacional", esclareceu.





                                                                                                                                             secretário executivo do  Minicom,  de­                                                                                               —   Mas  numa  concepção diferente



                                                                                                                                             clarou que o  Brasil  tem “a responsa­                                                                                         Não a soberania nacional que nos habi­


                                 urante dois dias (8-9 de julho úl­
                                                                                                                                                                                                                                                                            tuamos  a  ver nos  últimos anos; aquela
                                                                                                                                             bilidade, a obrigação, a com petência
              D                  timo)  um  Seminário em  Belém                                                                              e  o  dever"  de  ser “a  locom otiva" —                                                                                       soberania  xenófoba,  que  tenta fechar





                                 discutiu  a  privatização  de  em ­
                                                                                                                                                                                                                                                                            nossas fronteiras, em que não se admite
                                                                                                                                             e não apenas “um vagão" —  do pro­

                                 presas  e  as  suas  repercussões                                                                           cesso  de  desenvolvim ento  das  tele-                                                                                        conversa com nossos parceiros; em que



             sobre negócios, investimentos e empre­                                                                                                                                                                                                                          ião  há espaço para negociarmos ab>o-


                                                                                                                                                                                                                                         Foto:  J C F.
             go no Brasil.                                                                                                                                                                                                                                                    utamente  nada, achando que só nós e



                   Diante das imensas alterações de ce­                                                                                                                                                                                                                      que sabemos cuidar das nossas coisase



             nário  previstas  para  as  telecomunica­                                                                                                                                                                                                                       que não temos nada a aprender”, aduziu



             ções no Brasil, o momento não poderia                                                                                                                                                                                                                                Em segundo lugar, segundo o secre-



             ser mais oportuno e a oportunidade (um                                                                                                                                                                                                                           ário,  veio  a preocupação com a tun



             Sem inário reunindo mais de duas cen­                                                                                                                                                                                                                           ;ão social da propriedade e a defesa do



             tenas de pessoas do setor) não poderia                                                                                                                                                                                                                          consumidor.  Em sua opinião, nosprf



             ser melhor.                                                                                                                                                                                                                                                     ximns íinos.  os  bens de telecomunica­


                    A  necessidade de aprofundar as dis­
                                                                                                                                                                                                                                                                            ções se constituirão na via mais impor­


             cussões  sobre  a  privatização  dos  ser­                                                                                                                                                                                                                     tante do desenvolvimento humano.



             viços públicos no Brasil e as suas pos­
                                                                                                                                                                                                                                                                             locando  as  infovias  em  plano muiK


             síveis conseqüências para a sociedade
                                                                                                                                                                                                                                                                             superior  às  rodovias,  ferrovias. #


             com o um todo, continua na ordem do
                                                                                                                                                                                                                                                                             rovias e vias marítimas.

             dia.  E  o  clim a  equatorial  de  Belém
                                                                                                                                                                                                                                                                                   Nesse contexto disse: “É fundam-


             em prestou calor ao evento.                                                                                                                                                                                                                                     tal que a função social da propricciad

                                                                                                                                              O   e v e n t o   a t r a iu   a   B e lé m   g e n t e   d e   t o d o
                    Desse modo, foi visando discutirem
                                                                                                                                                   o   P a ís .  N a   f o t o ,   d a   e s q u e r d a   p a r a   a                                                       de  telecomunicações  seja preserva
              profundidade a questão da privatização                                                                                             d ir e it a ,   o   e m p r e s á r io   M a u r o   F u r t a d o ,                                                        já que todo cidadão tem direito aoatf



              de serviços públicos que a Telepará fi­                                                                                            d o   R io   d e   J a n e ir o ,   c o m   o   p r e s id e n t e                                                          so e  ao  uso dos meios de teleconW!V



               xou o principal objetivo do Seminário.                                                                                                   d a   T e le p a r á ,  A m b ir e   G lu c k   P a u l.
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