Page 14 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1996
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listas, observa que “anunciantes e usu rias e preparando-se para lançar novos tem uma tiragem bienal de 2 milhões.
ários terão muito mais alternativas” e produtos impressos. Servindo para 22% de todos os assi
que, “na verdade, eles determinarão A Oesp Gráfica, do Grupo O Estado nantes de telefone do país, as listas da
quem ganha e quem perde neste cená de Sào Paulo, atende as operadoras Oesp, principalmente as de Sào Paulo,
rio. Ganhará quem melhor entender e Telesp, nas cidades de Sào Paulo e respondem por mais de 35% da receita
atender as necessidades de informações Guarulhos, e Telerj, cm todo o interior publicitário do setor. O gerente de
destes clientes \ Segundo ele, “por isso, do estado. Para a primeira sào edita marketing da empresa, José Carlos
a Listei está investindo em pesquisas das cerca de 12 listas anuais e para a Ribeiro Couto Gonçalves, afirma que
de mercado, melhorando continuamen segunda nove listas, com um total de a abertura das telecomunicações no
te os produtos existentes, incentivando cinco milhões de exemplares/ano. As Brasil já está se refletindo no mercado
o seu através de campanhas publicitá listas de endereço da capital paulista de listas telefônicas e que as mudanças
são inevitáveis. Destaca que a expan
são da rede de telefonia é uma daspnn-
Editora Operadoras atendidas Regiões Listas por Tiragem Maiores cipais, lembrando que a Telesp prevê
operadora Total Listas para o ano 2000, dez milhões deter
minais instalados, sendo 50% na capi
Editei Telepar PR -c/i 7 3.000.000 ( tal. “O primeiro reflexo da ampliação
Sercomtel PR-i 1 (450.000) da rede está nos custos, pois será ne
Telebahia BA-c/i 6 cessário aumentar a tiragem das listas".
Telasa AL -c/i 1 Para compensar este aumento, a Oesp
Telergipe SE - c/i 1
lançará listas segmentadas por regiões
da capital, visando uma racionalização
Listei Telesp SP-i 17 12.550.000 Porto Alegre
CRT RS • c/i 11 Brasília da distribuição. As listas a serem utili
Telesc SC - c/i 4 ABC - SP zadas em 1997, e que já estào sendo
Telems MS-c/i 2 Campinas - SP distribuídas, dividem a capital paulista
Telebrasília DF 4 Recite em sete regiões. Gonçalves lembra que
Telegoiás GO - c/i 2 Fortaleza a segmentação por regiões “é uma ten
Telemat MT - c/i 2 Goiama dência mundial para suportar o cresci
Teleacre AC • c/i 2 Norte de SC mento da rede telefônica” , acrescen
Teleron RD-c/i 2 Campo Grande •MS tando que sem ela todos os assinantes
Telaima RO • c/i 1 Manaus teriam que receber oito volumes de ca
Telamazon AM - c/i 2 tálogos, muitos dos quais nunca seri
Teleamapá AP-c/i 1 am consultados.
Telepará PA-c/i 4 O gerente de marketing da Oesp Grá
Telma MA - c/i 2 fica diz que a abertura das “tcles" no
Telepisa PI- C/l 2
Brasil também irá se refletir na glo
Telpa PB - c/i 3
balização do mercado de listas, que, a
Teleceará CE - c/i 4
exemplo do mercado de telecomunica
Telpe PE - c/i 5
ções, terá outros concorrentes. Prevê
Telern RN -c/i 5
que as operadoras estrangeiras, a exem
CTMR RS-i 1
plo do que acontece lá fora. estarão fa
CTBC SP-i 8
zendo guias eletrônicos, dividindo o
Telelistas Telerj RJ-c 5 3.600.000 Rio de Janeiro mercado.
A G ui atei é a editora oficial da
(1.200.000 cias)
Telemig e edita 41 listas em Minas
Guiatel Telemig MG - c e i 41 3.500.000 Belo Horizonte Gerais, sendo duas na capital, cobrin
do lodo o estado, exceto a região do
(600.000 ass)
Triângulo Mineiro, com uma tiragem
EPIL Telesp SP-i 12 1.400.000 Rib.Preto anual de 3.500.000 exemplares. José
Ceterp R.Preto-SP 1 Antonio Alves da Rocha Coellho. ge
Sorocaba
rente de marketing da editora, lembra
OESP Telesp S P - c e i 12 5.000.0000 São Paulo que a globalização, a privatização e a
Telerj RJ-i 9 estabilidade econômica sào “transfor
mações que deixam o país mais com
6 editoras 30 operadoras 184 29.050.000 petitivo e moderno" e que “como não
poderia deixar de ser. o setor de listas
c • capital / i • interior / c/i - capital e interior telefônicas também foi atingido por
O - a cada dois anos as listas de endereço aumentam esta tiragem em mais 2.000.000 estas transformações". Cauteloso, diz
que “a privatização do setor de teleco-