Page 9 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1996
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çòes repetidoras neles embutidas. O navio
Idas sào preparadas para (algumas in-
<h ran o g ra fico
clusne dispondo de peças de reserva
Ocean
auto-ativáveis) funcionar durante anos,
Surveyor (aqui
sem manutenção. Tal técnica, porém, li
visto em plena
mita o numero de fibras a 12 (seis pa
res). Haia da
No caso do cabo submarino da Em- Guanabara.
bratel. o número de libras é de 18 (nove no Rio de
pares). Em todo o trajeto, a cada trecho Janeiro) fez o
de 250 quilômetros o cabo passa por e s levantamento
tações terrestres repetidoras (de recep hidrográfico
ção e transmissão). Alí, amplificadores preliminar
ópticos de érbio garantem a eficiência do para o
seu funcionamento. lançamento do
No sistema da Hmbratel a configura
rabo no fundo
ção {Festoou, Festone ou guirlanda) tor Foto Scftatofl Cury
do mar
nou possível projetar o cabo de tal modo Visando reduzir ao máximo custos
que todos os pontos de reforço coinci de projeto, a Embratel assinou convé
dem com locais com grande necessida nio com o DNER que lhe permite uti
de de atendimento de demandas, tornan lizar a faixa de domínio de todas as
do-os também pontos de alimentação de rodovias federais.
tráfego.
Atlantis II
Mais cabos ópticos A Embratel é uma das nove operado
O presidente da Hmbratel, Dílio Pene ras internacionais que já aderiram ao
do, informou que na segunda fase de im consórcio do cabo submarino de fibras
plantação, a Rede Nacional de fibras ópticas Atlantis II.
Ópticas terá um acréscimo de 12.500 qui Previsto para funcionar em meados
lômetros de cabos ópticos. de 1999, ele fará a ligação da Améri
Eles deverão alcançar outras regiões ca do Sul (Fortaleza a Las Toninas, na
do país, formando anéis que aumenta Argentina) à África (Dakar, no
rão a capacidade nacional na transmis Senegal, e Cabo Verde) e à Europa
são de voz. dados, textos e imagens. (Sesimbra, em Portugal, e Ilhas
Para o presidente da Hmbratel, tudo Canárias, na Espanha).
isso abre cam inho na direção da Com cerca de 12 mil quilómetros de
globalização das telecomunicações. In extensão e 60 mil circuitos de voz, será
formou ainda que a Hmbratel está fazen As primeiras seções do conectado aos cabos submarinos Amé
do parceria com operadoras estaduais cabo óptico desembarcaram em ricas I, Columbus II, Unisur, Sea Me
para que as mesmas compartilhem o uso Vitória. ES e foram imediatamente We III (acesso á Itália e Sudeste Asiá
dos cabos de libra óptica da Rede Nacional. transferidas para um navio cabeiro tico) Pencan VI (Espanha) e Tagide II
(França).
de médio porte.
Ligando Fortaleza ao Caribe (Ilha de
Foto Octaies Gonzaies St. Thomas), o cabo óptico submarino
Américas I possue uma ramificação
para a Venezuela, dali prosseguindo
para os EUA (Vero Beach. na Flórida)
e Europa, através do seu congênere
Columbus II.
- * •
Canyons submarinos
Estudos hidrográficos preliminares ao
lançamento do cabo revelaram muitas
curiosidades na costa brasileira. Entre
elas, foram mapeados vários grandes
canyons.
Os mais profundos encontram-se em
frente à Baía De Todos os Santos, na
Bahia, e na foz dos grandes rios.
Tais acidentes geográficos foram con
tornados tendo em vista que freqüentes
deslizamentos de sedimentos colocari
Gin am em risco a segurança do cabo.
ca ment o do cabo no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana Rosto 6.
Outra interessante descoberta das
NO ,9