Page 12 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1996

Luiz Vieira (')

monopólio das concessionárias de te­
Os impactos que as

lecomunicações. Ele lembra que as

modificações previstas editoras oficiais arcam com todos os

para o mercado brasileiro custos e pagam um percentual expres­

de telecomunicações terão sivo de seu faturamento para as opera­

doras, que na maioria dos casos forne­
no segmento de listas

cem apenas o cadastro de assinantese

telefônicas serão fazem a cobrança dos anúncios junto

significativos na opinião com as contas de telefone dos anunci­

das editoras destes antes.

\ Listei, que é a editora oficial de
produtos.

2 1 operadoras, cobrindo geografica­

mente N2L do território nacional, edi­

ta SS listas com uma tiragem prevista

existência de mais de uma para 97 de 12 milhões e 550 mil exem­

A operadora na mesma região, a plares/ano. A empresa e uma associa­

i falada privatização ou ex­ ção entre o Grupos Abril e a US West.

tinção de várias das “teles" es a maior editora de listas dos EUA.eo

latais e o fim do monopólio das edito
seu diretor, I lávio Rauter, acreditaque

ras “oficiais" são lemas ijue pivmipam
a nova lei de telecomunicações irá li­

estas empresas, que editam quase irin
berar, a qualquer um. a edição de lis­

ta de exemplares de LXd diferentes li
tas. hoje privativa c exclusiva das
tulos.
"teles", fazendo com que num primei­

As empresas consultadas foram a
ro momento surjam editores improvi­

Editei, Lpil. ( Jiiiatel. I ásiel, ()ESB( ír;í
sados e listas de todos os tipos. Ele de­

ficacTelelistas, esta a única não filiada
fende que as teles, privatizadas ou ain­

ã Associação Brasileira das Editoras
da estalais, continuem provendo listas

de Listas ABL, entidade que vem
completas e corretas com os nomes de

defendendo o fim do “monopólio das
lodos os assinantes, como suporte à
operadoras" no caso das listas classifi­
prestação do serviço telefônico, e acre­

cadas - em geral denominadas de pági­
dita que elas buscarão aliança com as

nas amarelas.

telefones das duas operadoras, mas esta editoras especializadas para divulgaras
A entidade encaminhou ao Ministé­ mesmas, inclusive por meios eletrôni­

rio das Comunicações um documento questão ainda não está oficialmente cos. Sugere ainda que na privatização

com propostas para a regulamentação definida.
do setor sejam preservadas á industria

deste mercado e defende a liberação da nacional as atividades verticais da te­

edição apenas das listas classificadas, Liberação do mercado

Pinheiro, que preside também a Editei, lefonia pública.
com as de assinantes continuando como

editora que atende as operadoras O diretor de marketing da Listei Jai-
responsabilidade das operadoras, con­

Telepar, SercomtcL Tclcbahia e a me ()rtiz, afirma que a abertura do se­
forme determina a legislação em vigor.

Telasa, com um total de 16 listas, que tor de telecomunicações terá como re­
A existência de mais de uma operado-

/ tem uma tiragem de três milhões de sultado “um mercado muito mais com­
ra na mesma regi ao e outro tema que a

exemplares/ano, observa que a abertu­ petitivo. ocupado por algumas editoras
entidade questiona. Segundo o presi­

ra de mercado prevista para o setor de que já existem no Brasil e outras inter­
dente da associação, Ronaldo Roberto

telecomunicações deve atingir lambem nacionais". Comentando a privatização
Pinheiro, o bom senso sugere a exis­

o mercado de listas, onde vigora um do setor e seu impacto no mercado de
tência de uma lista única contendo os

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