Page 11 - Telebrasil - Julho/Agosto 1996

i - dc financiamento, além da capa­ implantação clc redes utilizando cabos ainda inexpressivo no pais. Este setor

r ã o dc recursos humanos opticos interligando centrais, cidades, tem instalado diretamente as suas re­

vlvarenga. da Abeprcst, ressalta a estados, países e até continentes. — des e não abnu perspectivas de expres­

¦ssidade das empresas se adequa- Estes serão os maiores responsáveis são para as empresas de redes exter­

nC" ^ atender a grande expansão dos pela expansão dos serv iços de teleco­ nas.

*7 'cios pre\ ista não apenas no plano municações", acentua. Alvarenga afirma desconhecer se tais

O rnamental dc investimentos no sc- Para ele, "as chamadas infovias tem redes estão sendo fiscalizadas ou con­

1 0 PASTE —. mas também tendo no meio óptico a sua base de sustenta­ troladas pelas operadoras de telecomu­

,,sta as operadoras privadas que ção, fornecendo serviços na quantida­ nicações O mercado rural, em sua opi­

irão surgir. de c qualidade desejadas Seu espectro nião. também não apresenta um gran­

\Jv erte que as empresas estão inves- c infinito O que não podemos dizer de de potencial para as empresas de redes

ndo na capacitação tecnológica de outros meios de transmissão". externas, pois tem sido fortemente aten­

s.,us recursos humanos, mas talvez não Alvarenga, da Abeprcst, também dido por satélite e pelas transmissões

n\ velocidade c quantidade que a ex- afirma que a fibra óptica constitui a via rádio.

pmsiodos negócios irá exigir tendência predominante, pnncipalmen- Também o segmento de telefonia ce­

Somente a Tclerj c a Telepar tem te nos grandes centros, demorando um lular tem tido um impacto reduzido na

mantido contatos com as empresas do pouco a atingir as regiões mais afasta­ área dc redes externas, na opinião de

setor, visando definir, de forma objeti­ das dos principais pólos económicos Alvarenga, beneficiando mais as firmas

va, as suas necessidades dc redes ex­ O presidente da Abeprest, considera de consultoria de engenharia de proje­

ternas Alvarenga lamenta que isto não o segmento de TV a cabo um mercado to c de equipamentos. Y

ocorra com as demais operadoras. Se­

gundo ele, a associação dc empreiteiras

nacionais com firmas estrangeiras pode

enfrentar alguns problemas, pois não

conhecem as características do país c a

adequação sena dificil, com um custo O modelo brasileiro

bastante elevado. topologia de rede mais reco- de Transmissão Óptica e de Trans­

A

Política definida mendável para o Brasil seria missão em Cabo Coaxial (HFC).

A atitude política governamental para a arquitetura HFC (Híbrido ADSL (que possibilitaria o aprovei­

o setor é ressaltada por Carvalho, da Fibra-Coaxial), por ser a so­ tamento da rede de cabos de cobre

lução economicamente mais viável existente para transmissão de dados
Abecortel Segundo ele, "a atual polí­
para as empresas de telecomunica­ em alta velocidade) c [TM para
tica estabelecida pelo Sr Ministro das

ções e operadoras de T l a cabo. para mteamento em alta velocidade
Comunicações, dentro dc um cenário
a transmissão dc serv iços de telefo­ No que diz respeito a Wireless
objetivo e realista, está permitindo que o
nia. dados e vídeo Access Systems. Nakatani menciona
Sistema Telebrás inicie um ambicioso
A opinião é de Anselmo Nakatani o P C \ (Personal Communication

programa dc expansões dc seus serv iços,
presidente da Furukawa Industrial S N etW ork) para telefonia e o DBS

antecipando cm muito o que acreditáva­ A Produtos Elétricos Isto tendo por (Direct Broadcast Satellite) para

mos ser possível somente com a pnv a- base o conceito de rede de acesso transmissão Broadcast de TV por As­

tizaçào dos serv iços. Cabe agora aos como um conjunto de cabos, equipa­ sinatura

empreiteiros fazerem a sua parte", diz mentos — remotos, de assinante e A Furukawa se tornou conhecida

Já Alvarenga, da Abeprest, defende terminação de assinantes na central no Brasil como fabricante de cabos

uma melhor definição da política para , dispositivos, acessórios c respec­ < Wire A Cable), metálicos e de fibras

a implantação do PASTE, observando tiva mfra-estrutura necessária ao ópticas Há alguns anos a empresa

que subprogramas paralelos deveriam provimento de seniços de telecomu­ vem adotando como estratégia ofe­

atender as necessidades de abertura dc nicações (ou seja. voz. dados, video, recer aos seus clientes soluções com­

linhas de crédito para as empresas e de etc) aos assinantes de uma mesma pletas em sistemas de informação e

formação de uma mào-dc-obra melhor área de atuação comunicação.

qualificada tecnologicamente. Para Nakatani. entre outras to­ Com base nesta concepção, a em­

Em sua opinião, as empresas estão pologias. como FTTC (Fiber-to-the- presa tem explorado inicialmente a

descapitalizadas e necessitam investir Curb). FTTB (Fiber-to-the-Building) arquitetura HFC ’para sistemas de T\

e FTTH (Fiber-to-thc-Home), a FTTC a cabo, integrando serviços de tele­
na sua capacitação para atender à gran­
seria a mais recomendável para a re­ fonia e de dados Esta integração
de expansão dos negócios prevista para

os próximos anos. des de telefonia Com um inconveni­ inclui a utilização de equipamentos

ente a necessidade dt construção de de alto desempenho para transmissão

Segundo cie, as contratações gover­
redes paralelas para os sinais de de \ ideo analógico e digital a utiliza­

namentais de maior porte começaram
video. ção de cable modems para transmis­
a sair no primeiro semestre deste ano c
Tendo como perspectiva um futuro são de dados (como Internet e Work at

oevem acelerar o mercado até 1997.
não muito distante. Nakatani ve cla­ Home) e a possibilidade de utilizar

ramente uma inevitável convergência transporte Wireless/PC3 etc

Tecnologia e segmentos para a topologia FTTH Isto em fun­ Em nível mundial, o Grupo Fu­

s novas tecnologias na área de rc- ção da possibilidade de satisfação da rukawa. do qual faz parte a Fujitsu,

cs, segundo Carvalho, da A becortel, demanda por uma gama muito maior é um dos poucos conglomerados de­

m nada afetarão, no médio prazo, de serviços Broadband tentores de soluções tecnológicas em

s ssas cnipresas" Ele entende que elas Quanto a tecnologia a ser empre­ equipamentos de Switching. inclusi­

marà° “aos serv iços relacionados gada cm Wircd Access System, ele ve ATM. de transmissões ópticas e

0 rcdes ditas convencionais" e considera quatro opções Tecnologia outros

a 9UC “o futuro estará ligado à