Page 54 - Telebrasil - Julho/Agosto 1995

of America resolveu dar a volta por cima
0 principal produto dos bancos é automação de seus serviços com o uso oferecerão seus serviços especial^

dos”, disse Brendley O’ Sullivan, dirt •
de suas dificuldades e partiu para a
dinheiro, certo ? Errado, afirmou

do banco J.P. Morgan. Os cemmaiorc
George Wood, vice-presidente

do Bank of America, acrescen­ intensivo das telecomunicações. Hoje, bancos norte-americanos investirr

tando que hoje acesso à informação é a graças à automação eletrónica, a insti­ somente em 94, US$16 bilhões em ra

espinha dorsal do mundo financeiro. tuição manipula 26 milhões de che­ nologia bancária. Outro grande pais.

No passado, bancos automatizaram ques diários bem como 21 milhões de em direção à automação dos bancos, t

a retaguarda de seus serviços. Já para extratos bancários e 51 milhões de tran­ o dinheiro eletrônico ou E-cash.

o futuro, o banco será um “parceiro sações em caixas eletrônicas por mês. Nesse novo mundo da informal

eletrônico” de seus usuários, através Além disto, o banco atende a 23 milhões dos bancos, um dos pontos-cha\e c

de uma interface cm uma rede de dc pedidos mensais de informação, via sucesso será adivinhar o que o die";

informações. Bclmiro Jobim Castor, do chamada telefônica, e seus clientes realmente quer.

Bameríndus, disse que o profissional possuem 33 mil computadores pessoais O Brasil não se situa mal no ­

bancário deixará o trabalho de re­ ligados ao banco. caute à automação bancária. Segtó

taguarda para se concentrar na pro­ Para realizar tal milagre, o Bank of explicou Maurício Schulman. pre-

cura de negócios. A tecnologia dc America mantém perto de São Fran­ sidente da Federação Brasileira de

acesso c a ênfase na velocidade da res­ cisco, na C alifórnia, um moderno centro Bancos - Febraban, o Centro Nacir_

posta passarão a ser as chaves do de P&D —- uma espécie de CPqD de Automação Bancária - CNAB "pei­

sucesso nos bancos. voltado para a tecnologia da informação as tecnologias do presente e do futura

Esta briga renhida pela informação c que ocupa 5 mil dos oitenta mil funcio­ valendo-se de um orçamento anual e:

coloca em confronto cartões de crédito, nário da organização. US$ 4,1 bilhões”.

C orreios, empresas operadoras de te­ “O s ’ cincos caminham para o concei­ Roberto Barreto, diretor da Febrabr

lecomunicações, empresas de software to de banco virtual, em que operadores c vice-presidente do Banco Econôm

e de sistemas e até o mundo do entre­ afirmou que no Brasil já “está acor.e-

tenimento e da televisão por cabo. A cendo a integração da automação ban­

Microsoft que entendeu a importância cária e comercial, com o caixa de a~.

de comandar o acesso à informação supermercado, cobrando a conta d:

é o mesmo que comandar o dinheiro cliente por meio de uma conexão ele::1

procurou aliança com a Intuit Corp., nica com o banco”. A padronização se.

vetada pela Justiça norte-americana, e essencial neste novo contexto, visto ç -

se preocupa em desenvolver o Microsoft o cliente não vai querer andar com dei

Money e os padrões Microsoft/Visa. nas de cartões na carteira ou operand

bateria de terminais diferentes. Ma>

Clima de Mudanças automação crescente será ínevitd

Um bom exemplo do clima de mudança pois baixa custos e gera receita.

na área bancária reside na observação

da história do Bank of America criado Banco 24 Horas

em 1904 “para ajudar ao pequeno em­ O Banco 24 Horas já opera uma r:;

presário” e com uma longa história iden­ de 500 quiosques eletrônicos para '

tificada com a indústria cinematográfica bancos nacionais e vai duplicar s

de Hollywood e da Disneylândia. Preo­ número de máquinas nos próxir

cupado em dominar as verdadeiras quatro anos, afirmou o diretor-exec '

“montanhas de papel”, geradas pelo dia- da organização, Renato Mascare::

a-dia de seu negócio, o Bank of America Com a política de auto-atendimr

inventou, sucessivamente, o método que substitui os funcionários por -

eletrônico de contabilidade — hoje dimento por máquinas - os end*'

uma relíquia no museu Smithtonian gados têm que ser treinado^ '

em Whasington D.C. — o reconhe­ novas funções — vem crescendo

cimento de caracteres em tinta magné­ investim ento dos bancos em

tica (MIC R) e os primeiros serviços telecomunicações.

bancários “on-line”. O Banco Econômico, por execf
O Banco quer cada vez menos

A partir de 1985, vindo de um pe­ gente em suas agências. Na foto, inaugurou em Salvador o sc \ |

ríodo de prejuízos monetários, o Bank máquina da SID. (0-800) que permite ao cliente '>l