Page 33 - Telebrasil - Julho/Agosto 1995
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para anos de trabalho. A Telesp está
licitando o serviço de conversão da in
formações, referentes a 3.6 milhões de
terminais. A Tclepar está convertendo 40
mil e a Telepar oito mil terminais para o
Sagres. A Telemig termina o cadas-
tramento geográfico urbano de sua rede.
O sistema de gerenciamento de
equipamentos e da força de trabalho no
Hélio Malavazi F° (E)
âmbito das operadoras. SGE, é um soft e Paulo Curado, do
ware sofisticado que. dentre outras CPqD, exemplificam
coisas, programa e controla equipes de o universo de
instalação e manutenção da rede. Ele já especialistas que dâo
está sendo empregado na Telegoiás. suporte ao sistema
Telepar, Telemig e Telebahia e está sen brasileiro de TCs.
do expandido para mais oito empresas.
O próximo passo, informou Edvaldo
Paro que superv isiona o SGE. será a in
trodução de dados cadastrais e de inter
faces de telesupervisão, já com vistas em optoeletrônica tamanho não é Tclebrás parte para a implantação dc en
a um futuro sistema TMN. Já o siste documento como um acoplador laces ópticos submetidos a altas pressões
ma de administração de acomodações passivo cuja tecnologia foi repassada à hidrostáticas, em baixo do mar.
e números - Sadan é um conjunto de firma brasileira AGC. Uma parte laboriosa, mas essencial
programas atuando sobre uma Base Outra vedete do departamento é a fi para a otimização das compras no Siste
de Dados e que permite uma melhor bra dopada com Erbio que permite efe ma Tclebrás, é a especificação de pro
utilização das centrais telefónicas. tuar amplificadores para sistemas que dutos feita pelo C PqD, visando manter
operam na região óptica de 1,55 micron, a qualidade de elementos utilizados na
Rede Externa cuja tecnologia foi transferida para as rede externa. O centro também dá con
A atuação do ( PqD não estaria comple firmas AGC e ABC. “Somos um dos sultoria técnica.
to sem o apoio de tecnologias básicas, poucos centros no mundo que domina O sistema Tclebrás, tal como outras
que tém 1 Iclio José Malava/i I '. a frente o conjunto de tecnologias necessárias operadoras no mundo, discute a intro
do setor de microeletmnica e optoele- para este amplificador ”, disse com dução via fibra óptica em sua rede
trõnica. Outro importante segmento do orgulho. Pereira Curado. externa. A primeira fase está sendo a
C’Pql) é o que trata de rede externa e de Já na área prospective, o Centro da implantação de rotas estratégicas
serviços tecnológicos, Para esta última lelehrás, em ( amputas, investiga o uso ópticas, geral mente em anéis urbanos,
atividade, o ( entro de P&Ddu lelehrás de fibras lluoretadas para baixíssima destinadas a carrear o tráfego de grandes
se vale know how acumulado pelo seu atenuação porém frágeis mecanica usuários de l ( ’s. A fase subsequente é
excelente numware e de suas facilidades mente que pot ora tem seu futuro a introdução da fibra óptica na rede
laboratoriais para prestar .serviços, não apontando para amplificadores ópticos, primaria de distribuição, com aprovei
só para a indústria como pata o sistema na lanela de 1,3 micron l ambem estão tamento de dutos e postes, porventura,
Tclebrás. sendo estudados a s propriedades ópticas existentes.
Um tios assuntos considerados tecno de polímeros, e m a na o linearidade indica Uma das encruzilhadas da rede
logicamente “quentes*’, no Sistema s u a aphcaçao em dispositivos de ehav ea óptica é se a distribuição primária deve,
Tclebrás, é, sem dúvida, a transforma mento óptico, ultra-tapidos N a arca de ou não, conter elementos optoclctrôni-
çào pela qual passa a rede externa que produção de l i b r a s , se aperfeiçoa o pro eos ativos ou se deve se contentar apenas
está no processo da introdução da comu c e s s o SolGcl, com base na sinicn/açào com dispositivos passivos. A fase final
nicação eletro-óptica e de outras técnicas. tie pó de silício, o que reduz substan- da rede óptica será o da chegada da fibra
Paulo José Pereira C urado, que trata eialmente o custo final do produto, com cada vez mais próxima do escritório e
da área de rede externa do C’Pql). aumento mínimo de sua atenuação. da casa do assinante, com esquemas
explicou que seu departamento não só O CPqD está investigando como se híbridos fibra-coaxial. Para o futuro, um
prossegue com o desenvolvimento da dá a geração de hidrogénio em cabos grupamento de fotônica do CPqD avalia
fibra óptica, propriamente dita, como submarinos ópticos, um tema que cresce os rumos da rede que parece ser o da
também trata de pequenos dispositivos de importância, agora que o Sistema rede totalmente óptica transparente, já
objeto de testes na Califórnia (EUA).
Um desenvolvimento importante, em
termos práticos, é o sistema de supervisão
de rede óptica - SRO já em uso na Telesp,
Telerj e Telesc que permite reduzir para
minutos a detecção e correção de defeitos
na tecle. Um defeito num par dc cobre
normalmente vai matar uma chamada
telefónica. Já sc ele ocorrer numa fibra
Uma tela do óptica o defeito poderá afetar centenas
computador e ou milhares de usuários de uma só vez.
milhares de A rede óptica está sendo geleada para
linhas de evitar umidade, uma inimiga cia comu
software sào o nicação óptica. Os cabos ópticos são
segredo do
gerenciamento preenchidos por uma gele ia a base
moderno das de sílica c compostos minerais que.
rede. inclusive, “não suja os dedos".