Page 37 - Telebrasil - Maio/Junho 1995

N O V A S T E C N O L O G I A
sede de novos conhe­
A
cimentos levou uma
massa crítica de espe­
cialistas, a maioria da em­
presa privada
reduziu a ida do pessoal das
estatais aos seminários
Centro Rebouças, em São
Paulo, para tratar de redes
corporativas e públicas de
comunicação de dados. O
ATM 95 que durou quatro
dias contou com um dia e
meio de palestras dedicadas
a rever tecnologias de redes
do protocolo X.25 à tecno­
logia ATM
gundo Marcos W ettrcich,
presidente da M antell,
“unificar conhecimentos’'.
Verdadeiras leras na transmissão
de conhecimento, como Paulo
Pichini e Wagner Zucchi tia
Conncct, Luiz Serra e Marcelo
Molinan da 3 Com, enfocaram a
tecnologia ATM em suas minúcias,
desde da evolução histórica das
redes comutadas até a emulação de
redes locais para migração ATM se
comparada com o uso do protocolo
IP (Internet protocol) “encapsula­
do" em células ATM.
A Telebrás compareceu ao even­
to com palestra sobre a Rcnavc, a
rede nacional de alta velocidade ou
“infohighway" brasileira de faixa
larga. O edital da Rcnavc foi lança­
do em novembro de 94 e o início
dos testes de interoperabilidade
estão aguardados para o início de
96. A Renàve que tem sua imple­
mentação prevista em etapas suces­
sivas, levará ao usuário, via fibra
óptica, todo tipo de serviço
bidirecionais e poderá ter no tele­
o governo
ao
para, se­
visor doméstico o embrião de um
terminal multimídia. A experiência
da videorede da Telebrasília já é
uma realidade e a empresa prevê
alcançar até o final deste ano três
mil acessos para distribuição de
tevê.
Dentre os palestrantes presen­
tes ao ATM'95 citam-se, dentre
outros, Vilson Sarto e Manoel
Rodrigues Neto, da Prolan; Roberto
Hosorni, da NB C; Eduardo
Azevedo Neto, da Alcatel; Vânia
Maria Ferro, da 3 Com; Ana Lúcia
de Faria e Alberto Pitigliani, da
Saga c Edgar Amorim, da
Cabletron. Vieram de fora para
vender pontos de vista e transmitir
experiência, Irfan Ali e Katrhryn
Hill da
Deshpandc da Cascade e Mordechai
Fester, da Cisco. O ATM'95 enfo­
cou também as características de
mercado de diversos produtos para
uni e rede tais como roteadores, comuta­
dores, placas de rede, hubs
João Carlos Pinheiro da Fonseca
___________________________________________________________ I
Na era da informação
é imprescindível
uma tecnologia
digital, como ATM,
para integrar
comunicações,
multimídia, voz,
dados e imagens.
i n t e l i g e n t e e d i v e r s o s tipos de i n t e r ­
f a c e s como o DSU (data S e r v i c e
u n i t s ) q u e convertem p a c o t e s
t r a d i c i o n a i s em c é l u l a s ATM - e
DXI (data e x c h a n g e i n t e r f a c e ) .
Preservar o Investimento
Ficou claro no decorrer do evento *
que a comutação ATM ou modo
I
de transferência assíncrono da
informação, por células de tamanho
fixo, tanto se aplica a redes locais
de computadores quanto a comu­
nicações multimídia em redes
públicas ou em redes corporativas e
é uma tecnologia que veio para
ficar. Para Jaime Zamlung, diretor
superintendente da Prolan, a comu­
tação ATM possibilita a integração
Newbridge, Desh suave de sistemas de comunicação
de dados mais tradicionais, como »
frame relay, token ring e Ethernet,
sem perda do investimento já
existente. Na pequena mostra
especializada, em paralelo com o
Congresso da Mantell, estiveram >
ê