Page 33 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1993

Em W ashington, três equipes Swat, nifica centralizar tudo no topo c as Na prática, a im plantação da EI

em 11 sem anas reform ularam toda a aplicações devem ficar junto ao usuá­ na em presa começa pela fase de sele­

inform ática de um grande banco al­ rio mas funcionam integradas, graças ção de um a m etodologia c de um

cançando 1841 linhas de produtivida­ aos níveis mais estratégicos. Só dá pa­ ferram ental I-Casc adequados, “ algo

de. A D upont, na sua instalação para ra entender a complexidade da em ­ essencial” . É preciso que a rc-enge-

produzir Kevlar — a fibra sintética presa, subdividindo-a em áreas m e­ nharia da organização de certo da pri­

mais forte que o aço — desenvolveu nores c a complexidade da inform a­ meira vez, seja de im plantação rápi­

313 telas, 119 relatórios e 76 arqui­ ção correspondente, utilizando repo­ da e que não tenha subterfúgios cm

vos, a um custo de U$400 mil dólares sitórios: central com todos projetos; sua im plantação, com o o uso de pla­

que teriam sido US$1,5 milhões, caso setorial, para um projeto; e “ desk to p ” nos-piloto. O controle de todo pro­

não tivesse sido utilizada uma m eto­ para o desenvolvimento local, orien­ cesso deve ser com putadorizado (CA-

dologia m oderna. A General Electric, tado a objetos. QA), o repertório não pode sofrer

reform ulou sua organização decupli­ A EI compreende reprojetar m o­ by-pass ou “ jeitinhos” e m uito m e­

cando sua produtividade no “ garga­ delos da empresa, utilizar técnicas nos o gerenciador de códigos para pro­

lo” de softw are e investindo em trei­ orientadas a objeto, reutilizar m ódu­ gram as.

namento US$25.000 dólares por em ­ los de program as, utilizar técnicas de Segue-se a fase de partida com o

pregado. cliente-servidor c G U I, distinguir en­ estabelecimento da equipe Swat, ava-

O palestrante recom endou alguns tre clientes internos c externos da in­ liando-se a tecnologia, organização,

“ truques” para acelerar o processo form ação, reduzir a “ burocracia da motivação, investimentos, habilidades,

de desenvolvimento de software. Um inform ação” e fazer modelos com ba­ aplicativos e talentos disponíveis. Na

deles é saber quando parar as revi­ se ém regras inteligentes. O ferra- fase da produção, é preciso um a ati­

sões para m elhorar “ um pouquinho mental de planejam ento, de análise e tude em presarial de “ querer solucio­

mais” o produto. Novas funções es­ de construção de sistemas devem fa­ nar problem as e depressa” com a par­

tão nascendo na em presa, fruto da zer parte de um mesmo repositório. ticipação, real, do topo da em presa.

nova inform ática. Na área de desen­ Grandes sistemas são as mais benefi­

volvimento citam-se o gerente do pro­ ciadas com a im plantação da E I. D en­

jeto, o secretário de anotações eletrô­ tre os escolhos a evitar estão o da

nicas, a equipe Swat, o psicólogo mo­ falta de treinam ento difundido, a au­

derador e otim izador da interface ho­ sência de talento especializado, as re­

m em -m áquina, o especialista em mo­ sistências internas, o desinteresse da

delagem de dados, o construtor e o gerência passada a fase de “ fogo de

bibliotecário de program as e o geren­ palha” .

te do repositório. Na área gerencial Ao final do Sem inário, o confe­

devem participar ativam ente do pro­ rencista disse que a re-engenharia dos

cesso, os executivos e donos da em ­ processos do negócio (BPR) é um re­

presa, as equipes de JA D , JR P /JR M , pensar radical da organização tendo

a junta de revisão dos usuários c o em mente as necessidades do usuário

time do treinam ento. final da inform ação. Este repensar de­

ve ser acom panhado de um a filosofia

Pirâm ide de gerenciam ento da qualidade total

(TQM) que deve ser progressivo e con­

Um m odelo da engenharia da in­ tinuado.

formação (EI) é o de uma pirâm ide, “ Bom ferram ental, boa m etodolo­

com o planejam ento estratégico da in­ gia, gente com petente e gerenciam en­

formação em presarial (ISP) e a aná­ to capaz são os pilares do sucesso pa­

lise das áreas de negócios, no topo c ra conduzir a reengenharia das orga­

o projeto de sistemas e a construção nizações” , concluiu Jam es M artin
James Martin cm ação, falando de engenharia
de program as, na base. A IE não sig­ de software.

Glossário do Case

Case - (Computer Aided System En­ DWIM - (Do what i mean) * Faça o I-Case- (Integrated Case) Sistema

gineering) - Desenvolvimento de sis­ que eu desejo O computador deve Case integrado que cobre as fases Mips - milhões de instruções por se­

temas auxiliado a computador Equi­ interpretar o que o usuários quer. de planejamento estratégico e de gundo.

vale ao IPSE europeu (Integratedpro­ mesmo que a sintaxe de comando análise do negócio (Upper Case) e

ject support enviroment) tenha pequeno erro. Oposto ao Do de projeto de sistemas e de cons­ RAD - (Rapid Aplication Development)

what I say' ou faça o que eu digo, trução dos programas (Lower Ca­ • Ambiente em que um conjunto de

CAQA • (Computer Aided Quality As­ em que só vale. rigorosamente, o se). Vai da concepção da empresa ferramental. gente, metodologia e

surance) - Segurança de qualidade escrito até a geração de código dos pro­ gerenciamento voltados para o rá­
gramas. pido desenvolvimento de sistemas.
auxiliada a computador.
El Engenharia da informação que

CSTP - (Client-server transaction) • compreende um modelo inteligente ICM • (l-Case Metodoiogy) • Método Repository - Repositório Memória

Processo que envolve troca de in­ da organização sendo pesquisada re­ logia para utilizar um conjunto de que armazena todas as informações

formações (transações) entre um mó­ fletindo as políticas da empresa e ferramentas l-Case referentes ao desenvolvimento de

dulo de serviço (servidor) e um mó­ as transformando em código de pro­ determinado sistema. Um programa

dulo que requer o serviço (cliente) gramas. orientados a objeto JAD (Job Aplication Design) • Meto­ coordenador zela para que o con­
dologia para projeto de aplicações junto se mantenha integrado.

T - (Development Tools) - Ferramen­ GUI • (graphic user interface) Pro­ em computador. Envolve sala em que

tal para reduzir erros, minimizar tem­ nuncia-se "G u-T e significa uma in­ analistas conduzem entrevistas com SWAT - (Specialist with advanced

po e reduzir habilidades necessárias terface amigável entre homem e má­ pessoal da empresa e registram a tools) - Time de 4 a 5 especaiistas

para desenvolver sistemas de com­ quina usando ícones, gráficos e ja­ informação, interagindo com esta­ de desenvolvimento dotados de fer­

putador nelas. ções de trabalho (computador). Vi­ ramental avançado de desenvolvi­
de Swat" e "RAD" mento.