Page 31 - Telebrasil - Maio/Junho 1992

Reunidos na acolhedora capital potiguar, para o atendimento da demanda telefô­

tendo a Telern como prestimosa "host " nica. Em março, 180 mil terminais já
XXIV PAINEL

Telebro/il do Painel, os associados da TELEBRA- haviam sido contratados pelo Sistema

it à :« d* SIL mais uma vez demonstraram a for­ Telebrás nesta modalidade e 460 mil

ça do convívio democrático ao discuti­ estavam em processo de contratação.

rem o tema do Plano Comunitário de 0 maior problema reportado foi como

Telefonia - PCT ou planta comunitária. vender terminais para uma população

N«t*l Feito em regime de chaves-em-mão pe­ em crise econômica geral. O setor - pri­

lo empreendedor privado, mas sob con­ vado ou estatal - está reciclando seu

trole das operadoras, o PCT contribui marketing.

Otávio Marques

Turn-key e Planta Comunitária

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Mesa de abertura do X X I V Painel, realizado em Natal. RN.

D epois do pronunciamento de aber­ tam dificuldades das mais variadas ori­ tatada pela quantidade de terminais

gens. “ Assim, mesmo que recursos
tura do XXIV Painel feito pelo pre­
no primeiro trimestre de 1992 - 180
sidente da Telebrasil, Luiz de Oliveira financeiros no volume necessário a to­ mil já contratados e 460 mil em pro­

Machado, e da apresentação do presi­ dos os investimentos indispensáveis cesso de contratação - envolvendo 15

dente da Telern, José Reinaldo Batis­ fossem colocados à disposição, tería­ empresas do Sistema Telebrás".

ta, o vice-presidente da Telebrás, Otá­ mos carência de recursos humanos Segundo Azevedo, com o atendi­

vio Marques de Azevedo, fez um his­ habilitados para gerenciar as expan­ mento de localidades de maior poten­

tórico das telecomunicações (TCs) bra­ sões que deveriam ser contratadas". cial econômico, a PCT tende a se tor­

sileiras, citando que tanto o turn-key Prosseguindo, o palestrante expli­ nar menos significativa com o passar

quanto as plantas comunitárias são mo­ cou que “ a contratação na modalida­ dos anos. “ Estamos prevendo que a

dalidades de implantação que histori­ de turn-key permitiria a concentração progressiva oferta de meios e locali­

camente acompanham as TCs no País dos recursos gerenciais e de enge­ dades cada vez menores irá decres­

desde os seus primórdios. nharia no planejamento, especificação cer a importância relativa das implan­

Após o histórico, Azevedo explicou e aceitação de projetos, transferindo tações via PCT, pela progressiva dimi­

que “ na concepção atual a contrata­ para o empreendedor as atividades de nuição do número de terminais incor­

ção de um projeto na modalidade turn- licitação, contratação, controle de qua­ porados ao sistema", enfatizou.

key pode ser total ou parcial, envol­ lidade e integração do sistema. Tal pro­ Para o palestrante, torna-se neces­

vendo ou não o direito de comerciali­ cedimento deverá permitir um signifi­ sário debater e encontrar soluções pa­

zação dos terminais, ou eventualmen­ cativo aumento de nossa capacidade ra a participação direta do capital pri­

te outros produtos, objeto do contra­ produtiva". vado nos investimentos (capital de ris­

to". Por sua vez, as normas da Planta Mais adiante, Otávio Marques de co ou financiamentos favoráveis) sem

Comunitária de Telecomunicações-PCT Azevedo ressaltou que “ a implantação a desestabilização do capital social do

foram objeto de amplo debate envol­ de terminais na modalidade Planta Co­ sistema e das posições acionárias.

vendo o Sistema Telebrás, empreitei­ munitária tem sido muito estimulada Por fim, Otávio Marques de Azeve­

ras, fabricantes e entidades congre- pelos empreendedores privados e por do disse que “ troca de idéias e deba­

gadoras de profissionais. empresas operadoras do STB. Numa tes como este promovido pela Tele­

O Sistema Telebrás vem promoven­ primeira análise esta modalidade apre­ brasil são novas portas que se abrem

do licitações em diversas operadoras senta a grande vantagem de permitir na busca do caminho que melhor aten­

(de maneira crescente a partir de 1991) inversões de capitais privados no se­ da aos anseios da sociedade brasileira” .

para expansão dos serviços, utilizan­ tor público de telecomunicações, ate­

do a modalidade turn-key. Disse Otá­ nuando a carência de recurso finan­ (JP)

vio Azevedo que as operadoras enfren­ ceiros. A corrida à PCT pode ser cons­