Page 40 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1991
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Sistemas ópticos estão migrando da ja
nela de 0,82 nm (namômetros) para 1,3 e
l,55nm, da fibra do tipo multimodo para
monomodo. da tecnologia laser de Arsene-
to de Gálio para laser com base em com
postos de Fosfeto de índio, Arsênico e
Alumínio. A idéia é obter sistemas ópti Vista parcial da assistência de cientistas brasileiros e Internacionais no SDMO-91 nõü
cos de maior capacidade de transmissão salões do Hotel Rio Palace.
de sinais para distribuição urbana e de
menor atenuação para enlaces a longa dis já se conduziram enlaces experim entais ge de Londres, uma das possibilidades é
tância. de 9 mil km, com degradação mínima de usar a fibra óptica como um meio coodu
Na Alemanha, o Telekom Research sinal, utilizando tais amplificadores. Pa tor para milhares de canais digitais, a se
Institute, que tem 350 pesquisadores, de ra N.K. Dutta, do Bell Labs, os sistemas rem identificados usando tecnologia de
senvolveu sob égide do programa euro ópticos de longa distância tendem para o modulaçâo-demodulaçáo coerente. Para
peu de cooperação Race, dispositivos de uso de laser na janela de 1,55 nm para isto, será necessário desenvolver dispositi-
modulação óptica direta a 10 Mbit/s e par transportar capacidades além de 10 Gbit/s. vos laser, de faixa espectral fina, e pou
te agora para a faixa de 20 Mbit/s. Segun e para multiplexação por comprimento co sensíveis a variações de temperatura
do H. Burkhad, do DPB alemão, o Institu de onda. Por ora, a padronização em re para a recepção heterodina de sinais exa-
to vem desenvolvendo dispositivos de re des ópticas tende para velocidades síncro tentes, neste meio óptico. Quanto às fi
cepção óptica, detetores e acopladores en nas (Sonet) a 5,122 e 2400 Mbit/s. bras, elas já são comerciais no tipo mono-
tre laser e fibra óptica com baixa perda Já para enlaces ópticos locais, há o pro modo de baixa perda (0,34 dB/km) e na/a
para uso em redes urbanas e laser a 0,98 blema político, nos EUA, de embate en nela de 1.3 nm. Para o futuro, o desenvol
nm, para amplificadores ópticos com fi tre rede óptica telefônica (tende para 1.06 vimento de técnicas de efeitos quânticos
bra dopada com Érbio, além de laser sin- Gbit/s) e a cabodifusão (analógica). Os La para desenvolvimento de dispositivos la
tonizável. boratórios Bell estudam a comutação digi ser serão cada vez mais importantes "A
Os Laboratórios Bell, da AT&T, con tal óptica de alta capacidade (20 Mbit/s). utilização de fibras ópticas para o enlace
centram esforços, nos amplificadores ópti utilizando dispositivos laser/LED e foto- urbano local será costumeiro, mas sera
cos, com fibra dopada com Érbio, para diodos, acoplados a matrizes de fibras óp necessário uma definição de política tecno
lógica sobre que sistema utilizar", argi;
uso em sistemas de longa distância para ticas.
obter um mínimo de perdas. No Japão, Segundo J. Seed, do University Colle mentou J. Seed. (JCF)
ta tecnológico, poderão ser utilizados nes do CPqD o gerenciamento de redes
as e os serviços de faixa larga P2-'2
tes troncos cabos totalmente dielétricos
Brasil atualizado em com 24,30 ou 36 fibras, otimizadas para rapacidade de comunicação.
as janelas de 1.3 e 1,5 nm (com dispersão D Centro já desenvolveu os enlaço
comunicações ópticas deslocada). oópticos (ELO) de 2,8 e 34 Mbiu
so comercial; está alcançando 2
C P q D
• 434 e 1634 Mbit/s; e vaiip u ™ P**
O Brasil tem bom posicionamento in Em 73. a Telebrás e Unicamp se uni nas digitais, síncronos STM-l, c
ternacional em comunicações ópticas. His ram para desenvolver comunicações ópti serem alcançados no biênio 96 * _
cas e já. em 76, surgiram na CPqD, lasers, Hélio Graciosa, do CPqD. * r* oc
toricamente, a rede nacional de telecomu
fibras ópticas e mux eletroópticos, tudo > que. a partir de 96 até o ano
nicações foi montada a partir de ligações
com desenvolvimento próprio. Em 82, foi foque será na RDS1 de faixa* +
de microondas, analógicas e depois digi
o estágio da fibra multimodo e do laser modulações do tipo coerente, u e"-
tais. A partir de 87, utilizaram-se enlaces
de fibras ópticas (a 850 e depois 1300nm), de Arseneto de Gálio (850 nm); em 84, »róximos 3 anos já deverão es ^
do primeiro enlace comercial eletroópti- nais o Elo-140 Mbit/s, nasjanelas
em am biente urbano, para conectar o ter
co a 34 Mbit/s; e nos anos 90, das comuni 1,55 nm. e o Elo até 565 Mb.t
minal de rádio digital às centrais trânsi
cações a 140 Mbit/s e dos dispositivos
to, com trens digitais de 34, 140, 565 idéia do CPqD para o
em 1,3 e 1,5 nm. Para o futuro, estão na ir sistemas ópticos de altai
Mbit/s e STM-4/16.
Para os próximos 5 anos, deverão ser sistemas de distribuição P
instalados troncos ópticos de alta capaci para uso Urbano, bem c0^ ^
dade nas janelas de 1,3 e 1,55 nm, para Dara tais sistemas e para c
transportar trens digitais de 565 Mbit/s, a. A estratégica do sistem ^ ^
iniciais, e depois para a configuração a distribuição óPt,c* *!r*bu,çâo **
STM 4 (622 Mbit/s) e STM-16 (2.5 Gbit/s). ualista Primeiro, a
Os troncos ópticos e prazos previstos, se rio de cobre, mas com ane
gundo Pereira Neto da Embratel, são os a para servir aos ^
seguintes: Rio-S. Paulo-Cuntiba (93 e 06), ms, a fibra óptica ^
istribuição por cabo de co^ ^
S Paulo-Belo Horizonte (95); Rio-Belo
, se aproximando cada ^ pn
Horizonte-Brasilia-Goiânia (95 e 06). nu
ma extensão de 3150 quilômetros. Ocorre rio final, isto é. a fibra *
rá até 97, o tronco Rio-Vitória-Salvador- 0 ao bairro. do*?;;
Recife-Natal-Fortaleza. com 1900 quilôme omínio e finaimente no^
tros de rota, com possibilidade de alguns suário final. Mas a fi (iv3
enlaces submarinos e a conexão, em For - instalada pela ^ ^
taleza, com o cabo submarino óptico, in Hélio Graciosa, do CPqD. em primeiro pla >derá lá chegar pnmei
ternacional, Américas 1. Do ponto de vis no d n m n f r o painel de comunicações ópticas. :stá em aberto. Ücl''
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