Page 8 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1991
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Privatização
longa digressão. No caso específico do
Sistem a Tblebrás, as empreiteiras nun
O presidente do grupo Partcon, M ár
ca conseguiram convencer a holdine
cio Araújo de Lacerda, com longa expe-
da possibilidade de uma cooperação idên
riencia em program as com unitários de
tica à que se processa entre a Tblebrás
telefonia e de turn-kcy, através da em
e a indústria. Provavelmente, seja ape
presa Construtel. do m esm o grupo, afir
nas fraqueza político-econômica’ , la
mou que “são Inegáveis as suas qualida
m entou, para em seguida acrescentar
des quanto a custos e prazos". A C on s
"De qualquer forma, o mercado es
trutel Já ativou projetos nestas m odali
tá m udando e as empresas de serviços
dades em m ais de 100 m unicípios e se
têm de am pliar e diversificar sua cartei
faz presente na m aioria dos Estados
ra de clientes para sobreviver. E num
com suas 14 filiais. Para Lacerda, o Pro-
contexto de operadoras privatizadas
com com eça a ser um a realidade. ‘La
que certam ente virá, sobreviverão 10%
m entavelm ente m uitas operadoras es a 20% das empreiteiras atuais"
tão lentas no processo de liberalização.
O presidente do Partcon assegurou
Acredito, porém, que daqui a um ano que “se não existisse o mercado de pro
as contratações e ativações estejam
gram as comunitários, a Batik — outra
em ritm o adequado ", acrescentou.
em presa que pertence ao grupo — teria
Quanto à privatização das telecom u
praticam ente desaparecido como fabri
nicações, Márcio Lacerda lembrou que
cante de centrais públicas. Fizemos pro
até cinco/seis anos atrás ele era um
jeções de crescimento baseadas nos in
defensor do m odelo estatal brasileiro.
vestim entos previstos pela Tblebrás no
Ressaltou, em seguida, que ‘"o mundo
Program a de Interiorizaçáo e Populariza
mudou, o Brasil e a Tblebrás mudaram
ção de Tblefonla. Investimos, buscamos
e m inha visão também. Penso que o Pa
a parceria do BNDESPARe nada aconte
ís deve seguir o caminho do México, A r
Márcio Lacerda ceu'".
gentina e Chile. Leilão das ações em
presidente do grupo Partcon Por fim, Márcio Lacerda, com otimis
Bolsa, com oito operadoras regionais,
mo. acredita que a recuperação econô
10% destinados à participação dos em
m ica do País virá a médio prazo “De
pregados, com direito à regulamentação
pois de resolvido o problema político,
e fiscalização forte do Estado Com peti Márcio Lacerda não acha bom o atual podem os ter o ajuste fiscal, a privatiza
ção aberta no interurbano e tarifas cor relacionamento das em preiteiras de re ção radical, um Estado mais eficaz nas
rigidas pela inflação Thdo que se está de com o Sistem a Tblebrás "A ativida suas obrigações básicas e a retomada
fazendo até agora são apenas remendos de de prestação de serviços no Brasil dos investimentos, principalmente es
O turn-kcy é uma modalidade a mais de nunca foi multo bem vista, em parte trangeiros. Quanto à solução de todos
contratação, que certamente as empre por um a questão cultural, em parte por os problem as básicos, é tarefa para 50
sas privatizadas continuariam a utilizar”. problemas políticos, mas isto seria uma anos”, concluiu.
ção será anulada e Iniciada uma outra. “A- cursos da Embratel e aplicados principal-
Rio/São Paulo: tualmente cerca de 150 mil pessoas, resi mente no interior do Estado, com a Implan
dentes no Estado do Rio de Janeiro, que tação de 23 novas centrais CPA-T. de tec
rem comprar linhas telefônicas e não são nologia digitai, ampliando ainda quatro
Expansão da rede atendidas, mas até o início de 1992 serão outras centrais Já em funcionamento, tota-
oferecidos cerca de cem mil terminais, o
é meta da Tblebrás que significa um investimento da ordem Serão implantados também sistemas
de USS 400 milhões que a TblerJ não tem de alta capacidade de transmissão via rá
condições de arcar", acrescentou Cosentl- dio digital, envolvendo 340 equipamentos
no. Até o final de 1992, a empresa terá en de rádio, como estrutura de apoio tecnoló
cerrado sua participação nas vendas dos gico à ampllaçáo coordenada pela Tblebrás
planos de expansão, entregando ao usuá Outro compromisso que a Tblebrás quer
A Iblebrás promete instalar cerca de
rio as 120 mil instalações pedidas. assumir é o de atender, até dezembro de
900 mil telefones até meados de 1993 em
O presidente da Tblebrás, Senador Jo 1995, toda localidade com mais de mil ha
Sáo Paulo, onde serão aplicados US$ 220
sé Ignáclo Ferreira, disse, em São Paulo, bitantes, inclusive aquelas que surgirem
milhões na expansão da rede interurba
que os investimentos previstos para a Tb- nesse espaço de tempo. São Paulo deverá
na da Tblesp, com o objetivo de desconges
lcsp — responsável por 35% do serviço te ter, nessa época, cerca de 5 milhões de
tionar o tráfego telefônico em todo o Esta
lefônico nacional — serão oriundos de re terminais telefônicos instalados.
do. Ao mesmo tempo, a TblerJ terá recur
sos provindos da iniciativa privada que In
vestirá na área dos planos de expansão.
Inaugurando, assim, uma nova fase no
setor de telecomunicações.
O presidente da estatal fluminense,
Eduardo Cosentlno da Cunha, depois de
assinar, em Julho último, o edital de con
corrência para a privatização das vendas
das linhas telefônicas, deu um prazo até
o dia 1® de outubro para a abertura das
propostas. Quem oferecer menor preço e
menor prazo de instalação para uma de
terminada região será apontado vencedor.
Participam das licitações empresas de gran
de, médio e pequeno portes.
Segundo Eduardo Cosentlno. os preços
não poderão ser maiores do que os cobra ÍE/DJ. Oswaldo Nascimento. João Santana. Joel Rauber e José Ignáclo Ferreira, por
dos pela TblerJ e se Isso acontecer a licita do anúncio da expansão da rede telefônica da 7blesp.
nR
TetebíOÂ NovJOrn
