Page 15 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1991
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Epreciso ter capacitação tecnológica. A Informá A política nacional de Informática teve sua fase A retirada da PNI terminou com esperanças e
tica está no fulcro da questão. (Luiz Henrique). heróica. (Kl vai) perspectivas. (Dória Porto)
da República, como os exemplos históri da pela idéia, maior, da competitividade. vimento é capacitação tecnológica. A infor
cos do aço (período Vargas) ou da criaçáo mática está no fulcro da questão.
de Brasília (Juscellno) e com a Informáti LUIZ HENRIQUE — O clima emocional
ca, Isto não aconteceu. O Brasil não se da PNI, refletido pela mídia, mascarou o DÉCIO ZAGOTTIS — A abertura mer-
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engajou no Complexo Eletrônico como Ja tema da realidade da conquista de uma cadológica não afeta quem tem uma po
pão, Coréia, Táiwan. As estatais, por exem tecnologia de ponta. O Brasil, hoje, pare sição, local, forte. Os EUA questionam
plo, relutaram em adotar soluções nacio ce estar sem defesa orgânica como se, víti a entrada da indústria automobilística
nais. O País, hoje, frágil política e econo ma de mal incurável, quissesse matar a japonesa, em seu País. O Japão luta
micamente, inviabiliza iniciativas, num produção nacional, e como se lá fora não para ter software. O Brasil não teme
clima de caos econômico e de parnaferná- existisse proteção, como o nacionalista qualquer abertura na área da constru
lia tributária. O Brasil, porém, é um dos Buy American Act. O computador nacio ção civil. No entanto, a abertura tecnoló
poucos países do 3Q mundo que conseguiu nal foi para o lixo e nem mesmo a empre gica, aqui, está sendo pouco racional,
desenvolver algo como as Centrais TVópi- sa nacional reclamou. O saldo positivo visto Investirmos muito pouco em P&D
co de comutação digital. A sociedade de da PNI não é se temos ou não uma indús para vencermos nosso atraso relativo.
ve participar mais da discussão política tria nacional de computadores e sim o de Lembrar que a informática é essencial
de áreas sensíveis, como as do complexo que somos um dos raros países do mun ixira atingir a competitividade interna
eletrónico. do a saber "como fazer" informática. O cional. TYazer computadores de fora, a
Governo, aqui, gerou o íUho mas não o curto prazo, poderá resultar em produ
KIVAL WEBER (89/90) — A PNI foi amparou, como fizeram EUA, Japão e Eu tos mais avançados e mais baratos,
sempre tratadaemoclonalmcntc, com defe ropa com a tecnologia da Informação. A mas a longo prazo, o País perderá a au
sa apaixonada de seus erros e acertos A nova lei de Infor má Uca manterá a sobrevi tonomia de suas próprias decisões, num
solução para nossa informática depende, vência da indústria nacional, atrairá capi segmento altamente estratégico. Inova
no entanto, da solução a ser dada ao Pa tal estrangeiro, melhorará o desempenho ção tecnológica não se compra no exte
ís. A fase "heróica" da PNI, . 1 partir da ela do setor e carreará recursos para a Uni rior, por que isto ninguém vende. Há
boração do 2o Planln, em 87, foi substituí versidade reentro« de pesquisa. Desenvol- que conquistá-la localmente. (JCF).
lizado cm países com o Chile. A rgenti rências tais com o: posição dos servi
na. Venezuela. M éxico. Estados U n i ços executados em andam ento, tem
HBD lança sistema para
dos. Inglaterra. Hungria. Israel, A ra’ po gasto na reparação dos defeitos,
testes informatizados bla Saudita. Coréia. Filipinas c o u cabos com m aior incidência de defei
tros. constitui-se num sistem a rápi tos. tipos de defeitos m ais frequentes.
do e seguro, que possibilita a elim in a A Porta System s Corp., em presa
ção de todo tipo de papel envolvido norte-am ericana com 20 anos de ex
nos trabalhos de testes de linhas co periência na área de telecom u n ica
HBD. empresa que há oito anos
A atua no mercado de inform ática mo fichas de assinantes, bilhetes de ções, em razão do sucesso que vem
e telecomunicações, trouxe para o solicitação de reparos, baixa de servi sendo alcançado, pretende, através
ços executados, etc. de jo in t-v e n tu re com a H BD , passar
Brasil e demais países do Cone-Sul
Além disso, o sistem a pode a qu al a fa b ric a r no B ra s il o s is te m a
(Argentina, Paraguai e Uruguai) o sis
quer m om ento apresentar relatório LCR-2000. assim com o outros prod u
tema LCR-2000. produto desen volvi
"on -lin e” porm enorizado sobre ocor- tos de su a linha.
do pela Porta Systems Corp., d estin a
do à execução c controle de toda roti
na de testes de linhas telefônicas, to
talmente informatizadas.
0 equipamento é composto de w ork Contrato com o Chile
station e software específico — O M LR
(Registro Automático de Inform ações HBD fechou rcccntcmentc contrato da Na Argentina, com o processo de privati
A
do Assinante) — possibilitando a rea ordem de US$ 4 milhões com a CTC — zação, a HBD participa, cm estágio de teste-
lização de testes, localização e classi Companhia Tblefônica do Chile, para a Insta piloto, do sistema LCR-2000 para a instala
lação do sistema LCR-2000, de 600 mil li ção de 30 mtl linhas. A empresa coordena
ficação do tipo de defeito, en cam in h a
nhas telefônicas em Santiago, Vai Paraíso c rá ainda o Intercâmbio tecnológico entre o
mento para0 despacho do reparo apro Conccpclón. Porem, não c a primeira vez Chile c a Argentina, no que se refere à trans
priado, bem como registro e adm in is que a HBD comercializa para o Chile. Há ferência de know-how do LCR. Atualmente,
tração de banco de dados, que ab ran seis anos fez uma Instalação de 200 mil li a HBD mantém engenheiros brasileiros no
nhas, a qual máls tarde expandida para 400 Chile, em conjunto com técnicos da CTC.
ge 0 histórico de toda vida útil dos
mil. Do total de 1 milhão de Unhas Já contra para Implementação, até o final de 92. da
pares de fios e cabos telefônicos, de tadas, 200 mil são de centrais analógicas e automação (100%) nas atividades de testes
uma determinada área geográfica. 600 mU digitais. de Unhas.
O LCR-2000, que já vem sendo u ti