Page 35 - Telebrasil - Julho/Agosto 1991

UU SISTEMA 12
de 90, da Multitel Sistemas, teria seu
nome trocado para Reserva Multitel.
Em julho do ano passado, com apor­
te do capital da Alcatel e reformula­
ção do grupo, a denominação Reser­
va Multitel se transformaria em Stan­
dard Telecomunicações.
O perfil da Standard Telecomunica­
ções se completa, além das 4 subsidiá­
rias, com um centro de tecnologia lo­
calizado em Campinas (SP). Nele,
mais de meia centena de pessoas, a
maioria de nível superior, dedicam-
se, primordialmente, à comutação di­
gital, com ênfase na atividade de soft­
ware. Manoel Octávio vê nesta, uma
vocação do centro e que, inclusive,
poderá ser dirigida para exportação.
Uma equipe de 23 engenheiros da Stan­
dard Telecomunicações encontra-se
trabalhando na Alcatel/Sesa, na área
de sistemas digitais de comutação,
Pavilhão de entrada do com plexo fa b ril da
Standard Eletrônica.
O GRUPO STANDARD TELECOMUNICAÇÕES
EMPRESA LOCAL
Standard RJ
Telecomu­
nicações
Standard RJ
Eletrônica
Multitel SP
Sistemas
Elebra SP
Telecon
SESA Rio RJ
ST = Standard Telecom unicações; O B = o u tro s
Fonte: Standard Telecom unicações.
(E D ) Executivos do G rupo S tandard Telecom unicações e da A lcatel, no sem inário, realizado
no H o te l Sheraton, Rio.
em desenvolvimento de novos produ­ ma-12, módulos com controle indivi­
tos. Um acordo de tecnologia, efetua­ dualizado que é fornecido por módu­
do com a Alcatel, garante a atualiza­ los de software neles armazenados e
ção tecnológica do grupo Standard que trocam entre si mensagens digi­
T elecomunicações. tais que fazem funcionar todo o con­
junto.
Comutação “O sistema-12 cresce modularmen-
te com as necessidades da rede e per­
Para ocupar o número 1 como for­ mite implantar novas funções, como
necedor no mercado brasileiro de sinalização CCITT n° 7, RDSI ou re­
TCs a comutação digital, pública, é des inteligentes, sem atrapalhar o con­
um item estratégico fundamental. A texto existente”, explicou Valdemar
Alcatel convive com dois sistemas Mehl, da Standard Eletrônica.
de comutação, mundialmente famosos, A gama de cobertura do Sistema-12
o E-10 (mais antigo) com 30 milhões vai desde equipamentos de pequena
de linhas em operação e o Sistema-12, capacidade, com 256 linhas, até gran­
mais recente, com 32,5 milhões de li- de centrais para 100 mil linhas ou 60
nhas/troncos de planta adjudicada, mil troncos (trânsito). A confiabilida­
em 29 países, representando 3.500 cen­ de do Sistema-12 é acima dos requisi­
trais. tos do CCITT, a comunicação ho­
O Sistema-12, originado em estu­ mem-máquina é otimizada via term i­
dos dos meados da década de 70, já nal de computador e o sistema tem
nasceu orientado para redes moder­ facilidades de teste e de reconfigura­
nas, como a RDSI e para a tecnologia ção, via software, enfatizaram Altami-
de estado sólido. Ele é fruto de desen­ ro Canejo e Henrique Volpi, da Stan­
volvimentos em laboratórios america­ dard Telecomunicações.
no e europeus, datando sua primeira Luiz de Oliveira Machado disse,
instalação comercial de 81. O Siste­ ainda, que a Standard Eletrônica con­
ma-12 pode ser descrito, em termos viverá com as tecnologias Trópico e
rápidos, como inteiramente digital, Sistema-12. Ele afirmou que o suces­
de arquitetura totalmente distribuída so do Trópico até agora impõe uma
e com software completamente modu­ proteção local à sua tecnologia — co­
lar. Em torno de um elemento de co­ mo acontece no mundo com desenvol­
mutação digital, agregam-se no Siste- vimentos estratégicos — para garantir
retorno nos investimentos já efetua­
dos e assegurar a continuidade do pro­
jeto. “As administrações mundiais
COMPOS.IÇÃO $ PERFIL de TCs já abriram suas redes para di­
ACIO NÁRIA versas tecnologias que competem e
holding Reserva SA (35,56% ); Alcatel Sesa (23,8% ); Catuá convivem sem problemas. Vamos
Com . Part. Ltda (28,44% ); Cataguazes Leopoldi- usar o Trópico em todas as aplicações
na (2,79% ); Intercapital (0,56% ); Boa Esperança em que seja competitivo e esteja esta­
(8,68% ). PR: M anoel Otávio P. Lopes.
bilizado, e usaremos o Sistema-12 nos
97,6% ST Com utação pública digital; Trópico R e RA; Siste­ nichos complementares, para ter uma
2,4% OB ma-12. PR: Luiz de Oliveira Machado
gama completa de soluções de comu­
100% ST CPCTs (PABX, sistem as KS e híbridos); aparelhos tações públicas para atender a quais­
telefônicos. PR: Ronaldo Meyer.
quer necessidades das operadoras. Va­
100% ST Trópico R e RA; PCM e ELO (enlace óptico); m ó­ mos assim buscar as sinergias entre
vel celular; telex; rádio digital; PPCM de alta hie­
rarquia. PR: Cláudio Dascal. o desenvolvimento local, tradicional
nas empresas do nosso grupo, e a inte­
67,5% ST Tecnologia Pentaconta; partes e peças para uso gração internacional, pela participa­
32,5% EE local e para exportação. PR: José Ribam ar Barbo­
sa M endes. ção nos desenvolvimentos corporati­
vos de Sistema-12", concluiu o presi­
c a p ita is b ra s ile iro s ; EE = c a p ita is de em presas espanholas;
dente da Standard Eletrônica. (JCF)