Page 19 - Telebrasil - Maio/Junho 1990
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no Plano Veráo”, adverte Alcides Be-
thlem.
Entre os problemas está o da dívida
da Telebrás com as indústrias de equi
pamentos. Em dezembro de 1989 era de
US$ 230 milhões. Em março de 1990,
subiu para US$ 300 milhões, e embora
tenham sido pagos cerca de US$ 100 mi
lhões do primeiro montante, secundo
dados da própria estatal, novos fatura
mentos entraram mas náo tiveram pa
gamento. No entanto, acredita a maio
ria dos dirigentes consultados, que, até
o final de 1990, com a adoção das novas
medidas, está dívida estará zerada.
Walter Machado, da ABC Teleinformática, sugere “Nunca nos esqueçamos que os con
atenderás necessidades tecnológicas das tratos sáo bilaterais, com fornecedores e
concessionárias do STB, tanto via CPqD, quanto estatais cumprindo suas cláusulas. O
através de parcerias de fora. que náo pode haver é um comporta
mento unilateral onde a contratante de
cida alterar as condições de pagamento
Para Delson S i f f e r t , da Abinee, a empresa
particular deve complementar, junto ao setor público, sem qualquer entendimento prévio. Se
os investimentos no setor de TCs. as obrigações de ambas as partes esti
verem sendo cumpridas, num clima de
entendimento, será um grande passo na
podendo, diferente do que já acontece, internamento, possa crescer”, afirmam. consolidação do nosso parque indus
Buscar parceria de foi a. A tarifa aduaneira também náo deve trial”, coloca Haroldo Correa de Mattos,
Algumas outras considerações en ser inflexível, já que o bom de hoje pode vice-presidente da Sesa (Standard Ele
contram abrigo entre os representantes náo ser o de amanhã, explicam. trônica S/A).
das indústrias, entre elas a de que o im “Se a demanda por parte da Telebrás E acrescenta, ainda, o ex-ministro
posto importação (tarifa aduaneira sele se tomar saudável náo poderemos tra das Comunicações: “O País deve, neste
tiva, variável em função do produto) náo balhar com aperto na área de importa momento, saber escolher bem as priori
seja muito alta, para não naver exces ções, para que náo aconteça o que já co- dades, pois não devemos pensar em ter
siva proteção ao produto nacional, mui nhecemos dos problemas de forneci mos de qüinqüênios, ou decénios, mas
to menos totalmente baixa, o que preju mento de componentes, e nem com cré sim do que decisões tomadas hoje pos
dicaria a nossa indústria. “O ideai é ur. t dito apertado ou caro, porque aí a indús sam representar para as próximas gera
equilíbrio nesta medida para que o País, tria náo pode responder, como já ocorreu ções”.
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C o n h e ç a ta m b é m a lin h a c o m p le ta A V IO N IC S d a 1 0 ? p a r a d e s e n w lv im e n to e a s s is t é n c ii
t t c i^ é e e Q u ip a m K n t o s d e b o r d o e ^ t e r n . C O M * V 0 n • 1 D C • D M E • ilS • G S • M K /B C N a n v v E w s N : 1 6 9 5
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I V / I IO ? Q u a lific a d a c o m o F o r n e c e d o r a d o S is t e m a T E L E B R Á S . E s p e c ú f e a d a e m S is t e m a d e T e le fo n ia M ó v e l « M a r