Page 57 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1989
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mostrou que foram comercializadas sa (juntamente com a Nec) participou, go de especificações demasiadamente
quase 400 antenas parabólicas, desen em 79, de programas do CPqD para tec sofisticadas “que só servem para en
volvidas no CPqD, (33 unidades com nologia PSC resultando em mais de carecer o produto”. Luiz da Costa su
10m de diâmetro; seis com 6,6m; 48 com 2500 unidades em funcionamento, o que geriu que a Embratel utilize estações
4.5m; e 250 com 1,8m), além de disposi ele considerou um recorde mundial. Ele itinerantes, a serem empregadas em de
tivos receptores de baixo-ruído (23 siste explicou que o Brasil, por empregar re monstrações de marketing para poten
mas a 80'K) e transmissores. des em estrela possui, estações, como ciais usuários de comunicações por sa
O CPqD está desenvolvendo o Sam- Guaratiba, Manaus e Belém, que podem télite.
sat (sistema de acesso múltiplo) com alcançar até 380 canais por estaçáo em Depois foi a vez de Nemer Tarraf, da
transmissão interativa voz dados para tecnologia PSC. Moddata explicar que a filosofia da em-
tráfego de média capacidade. O Samsat
é controlado a microprocessador e sua
tecnologia deverá ser repassada à in
dustria pelo CPqD, ainda este ano. Des
tinado a comunicações ponto-a-ponto e
multi-ponto, o Samsat atende até um
máximo de 126 estações, podendo
operar com interfaces para comunica
ção de voz a 16 ou 32 kbit se de dados até
64 kbit/8 nos padrões, aplicáveis, V. 11
V24 V 28 V.36
Acrescentou o palestrante que o
CPqD está agora mais voltado para de
senvolver sistemas, ao invés de equipa
mentos. e emprega tanto tecnologia in
terna quanto externa. Os novos desen
volvimentos do CPqD incluem: antenas
offset (fora de eixo) com nadráo CO IR,
no diâmetro de 6m, e destinadas a
operar com os novos Brasilsat III o IV;
amplificadores de muito baixo rindo
(60 K); compactação de componentes A utilização do Brasdaat suptfrou as exporta- Antena do pagueno diâmetro (2Am ) para uso na
paro rádio-freqüéncia; alem do VSAT tivufi o n nova goraçào tora 56 no invés do 48 Banda C — Sistema Nextar
(sistema de pequenos terminais) que in traiiHponders. Fonte: NEC
tegrará tecnologias Samsat e Compai
(comutação de pacotes). Quanto ao fu
turo, explicou Lauro Comes que o Km 8(>. a ( ontrol iniciou o desenvol presa é a de utilizar ao máximo equipa
CPqDirâ desacelerar, por ora, os desen vimento do terminal SI.K 1000, para mentos e componentes produzidos no
volvimentos de sistemas para uso com vo/ dados em alta velocidade, com capa País. A Moddata ia iniciou o processo de
satélite para atacar a tecnologia celular cidade ate 8 canais o que esta sendo ho nacionalização de terminais remotos
digital”. mologado pela Telehras. A Vangja con para comunicação via satélite. Ele dei
tratou cinco destes terminais e mais xou registrado que o Banco Bamerindus
Indústria dom estão sendo exportados para o Chi partiu para instalar uma rede de 250
le. Quanto ao terminal SLK-2Q00, para terminais utilizando equipamentos for
0 grupo Vil lares, tradicional fubri ser utilizado como ponto central de rede necidos pela Moddata (vide Telebrasil
cantes de bens de capital, com atuação c*iii estrela, sao 25 unidades contratadas M J; pp 14). Em relação aos prazos de
<m informática c automação (Eletro pela Embratel e perspectivas para a entrega para terminais terrestres, ele
controles Villares), associou se a Con* aquisição de mais 40 unidades. gira na Moddata em torno de 6 a 7 me
trolS/A, empresa especializada em TCs Dentre os aspectos que dificultam a ses, afirmou Tarraf.
para formar a Villares Control S A, com ampla comercialização de term inais
o capital de 9 milhões de dólares, de para uso com satélite criticou Luiz da T ecn ologia
tendo a Villares 62C do investimento. A Costa, alem das dificuldades conjun
nova empresa irá manter as unidades turais por que passa o País, a complica O representante da NEC do Brasil,
fabris que a Control tinha em S Paulo e ção que é para o usuário privado ter William Nolasco traçou largo panora
em Manaus, a que adicionará um ( en acesso ao satélite. Ele enumerou como ma das comunicações via satélite, enfa-
tro de Tecnologia, a ser implantado em causas, os longos prazos na entrega de tisando que elas agora deixaram o mer
Campinas (SP). equipamentos por parte dos fornece cado público, para se orientarem para o
Luiz Antonio da Costa (ox-CPqD), da dores, a falta de transparência nas tari mercado privado. Utilizando dados da
Villares Control, lembrou que a empre fas praticadas pela Embratel e o empre NEC Corporation, ele distinguiu as fa
ses do “mercado público”, representados
por satélites com íntelsat, Domsat, In
EMBRATEL BRASILSAT - SERVIÇO DATAPLUS (Dados Alta Velocidade) marsat; do “mercado para negócios”,
com os VSAT (very small aperture) e
Velocidade Núm ero Num ero
USUÁRIO Ativação MSAT (mobile)y que são terminais ter
(K bits) de Estações de Circuitos
restres de pequenas dimensões e para
IBM ífase I) 48 OK 4 7 uso móvel; e do “mercado para uso pes
*BM (fase II) 48 56 09 89 7 7 soal”, que até o ano 2000 trará satélites
ITAU 48 OK 10 22
Uwmmas 48 OK 2 2 para difusão direta de sinais (direct bro-
CVRD 48xvoz 03 90 4 4 dados + 4 voz adcasting Systems - DBS) e terminais
extremamente portáteis, do tipo “de bol
Gerdau 48 OK 5 4 so” (personal - PSA 77.
Ö Brasil 48 08 90 10 16 Do ponto de vista da utilização do es
Varig 64 08 90 5 7 pectro, mostrou Nolasco que se empre
Nrobrás - DP0 48 03 90 10 15 gam frequências cada vez mais altas
^trobrás-Eica (2Mblt/g) OK 3 2 D partindo do tradicional 6 4 Ghz (como
no Brasilsat 1 e 11) para 14/11 Ghz (já na
-mbratel 64 02 91 4 2
faixa K) e 30/20 GhHz. Até o início do sé
f 0r)te Embratel (06.89): Slstem a de planta doada, e x c e to Ver Ig culo XXI e segundo previsão dos plane-1
tarte canal unidirenonal d e 2M bit s transporta 116 ca n a ls d e voz e 10 ca n a is d e d a d os a 9.6Kbit s