Page 25 - Telebrasil - Março/Abril 1989

ceptar as chamadas dirigidas ao SO do
micro. O outro é um programa que in­
forma ao interceptador como redirecio­
nar os recursos da rede.
Dentre os serviços que uma rede
presta a seus usuários está o de arquivos
compartilhados (a nível de registro lógi­
co); o redirecionamento (configura dis­
positivos remotos para executar deter­
minada tarefa); o de impressão (com ar­
mazenamento temporário das informa­
ções a serem posteriormente impres­
sas); e o correio eletrônico. Há ainda que
distinguir a rede com servidores dedica­
dos e não-dedicados. No caso do servidor
dedicado toda a capacidade de processa­
mento do micro é dedicada para deter­
minado serviço, como, por exemplo, um
micro dotado de disco Winchester que
atua como servidor de arquivo para toda
rede.
Já na versão não-dedicada, o micro
além de atuar como um “serviço” para
• Acesso direto à memória ( Direct Me­
mory A ceas DMA)
armazenamento de dados com base na po­
sição nue estes ocupam na memória, ao
invés de referir-se a dadosjá recuperados
ou armazenados, anteriormente
• BIOS (fíasic Input-Output Systems) -
Programa cuja função e gerenciar as fun­
ções de entrada e saída de um compu­
tador.
• COS (Corporations for Open Systems >
Grupo de empresas norte-umc*ricanas
como AT & T, Control Data, Digital. IBM.
Unysifl, Xerox, que apóiam padrões para
arquitetura aberta de um sistema
• CSMA/CD (('arrier Sonso for Múltiplo
Aeons with Colision Detection) Método
que. ao detectar pedidos simultâneos de
acesso à rede, aborta as mensagens a
serem transmitidas e as retransmite
transcorridos tempos aleatórios.
• DOS (Disk Operating System)
junto de tradutores de linguagem, pro­
gramas de serviço e de controle destina
dos a gerenciar a execução dos programas
de processam cm to. O programa de contro­
le. por sua vez, compreende: o supervisor,
o controle de trabalhos e o micializador
Dentre outras funções, o DOS permite
criar um RAM DISK.
• Gateway Portão de acesso de teleco­
municações de um sistema.
• Main Frame
porte.
• MAP (M anufacturing Autom at ion
Protocol) Padrão da General Motors
para automação industrial.
• Multitarefa t Multitask) Sistema em
que se executam tarefas concomitantes.
Dentro da mesma idéia, multiprograma-
ção e multiprocessamento são, respecti­
vamente, a execução de programas ou de
processamento de modo simultâneo. Já
multisuário, se aplica nas operações em
que um usuário nem sempre conta com
recursos disponíveis Por antonímia em­
prega-se mono tarefa, monoprogra mação,
monoprocessamento e monousuário.
• Netbios <Network Hi os)
empregado para gerenciar as funções de
entrada e saída de um computador ern re­
lação â rede á qual estiver conectado. E
um interface a nível 5, de seção, de mo­
delo OSI, da ISO.
iGlebrosll. Mor /Abr./89
toda a rede, também pode ser empre­
gado para processamento do usuário lo­
cal. Cada solução dedicada ou não-dedi-
cada clama para si vantagens, que são
defendidas, inclusive, por razões de
caráter comercial.
Novell
Dentre as características desejáveis
para uma rede local destaca-se a da
transparência (acessar recursos lógicos
distantes como se fossem locais) e a da
abrangência que permite que progra­
mas, inclusive monousuários, possam
rodar em rede local. A lembrar que o uso
concorrente de recursos da rede exige
mecanismos de bloqueio e desbloqueio a
fim de evitar inconsistência de dados.
Foi o advento da versão DOS 3.1 (da Mi­
crosoft) que, ao criar um padrão, de fato,
de primitivas, deu impulso às redes lo­
cais.
GLOSSÁRIO
• P assagem de P erm issão (Token
Recuperação ou Pass) — Método em que o direito de uso
(um código eletrônico) é repassado suces-
sivamente aos usuários dos recursos da
rede, que deles fazem uso, ou não.
• RAM (Random Acess Memory) - Me­
mória de acesso aleatório que dá acesso
direto a um registro lógico nela alocado
Contrapõe-se â idéia de acesso sequen­ Estrutura do uma placa Am plicard AC 116, da
cial A memória principal de um micro Amplos destinada a ligar um m icro (PC XT ou
A TI i) iodo O chip Intol 82688 ô compatível com o
(memória de trabalho, memória de acesso padrão IEEE 802.3 (mvol físico da rede Ethernet).
rápido) é uma RAM. que permite ler, gra­
var e mudar rapidamente o conteúdo de
informuçúos. .la o RAM DISK aloca parte
da memória RAM para definir um disco Existe abundância de software para
adicional no sistema. redes locais. Um deles é o da Novell e de­
• BOM i Head (hilv Memory) Memória nomina-se NetWare. Com mais de 1,5
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inalterável pelo usuário e que só permite milhão de est ações de trabalho e 210 mil
a leitura dos dados originarimnento nela servidores de arquivos, o soft ware da
colocados. No caso da Kprom (Eletriculh Novell equipa, segundo a publicação
Programmable ROM) é possível alterar, Data Rede, mais da metade dos PCs in­
Con­ por processos físicos, tal como u ltra­ terligados cm rede local, nos Estados
violetas. o conteúdo originário de uma Unidos. O interesse político, despertado
ROM <
• Servidor (Sorver) Computador que pelo software da Novell, no Brasil, de­
cede recursos a uma rede; programa que corre da negativa, em dezembro de 88,
gerencia acesso a recursos deste computa­ da Secretaria Especial de Informática
dor a serem compartilhados. Distingue-se -7 com base na cláusula de similar na­
o “servidor dedicado”, no qual o micro cional da Lei de Software — em regis­
perde sua função como processador para trar o pedido da Cetus, feito em agosto,
uso local, do "servidor não-dedicado” no ara representar este sistem a, no
qual a máquina atua, simultaneamente, rasil.
para uso local e para atender a pedidos
Computador de grande distantes. .lá o “Servidor de Arquivo” é O contato da Cetus com a Novell é
um programa que dá acesso compartilha­ antigo. Já em 87, Jones Garcia, ainda
do a arquivos. No caso deste, o acesso se como presidente da Cetus, registrava as
da a nível lógico e tem-se o “servidor de
arquivo verdadeiro” (true file server). opções destinadas a atingir grupos dis­
• Spool ( S i m u l t a n e o u s Peripherial tintos de usuários de rede local: o sis­
Operation On Line) — Técnica pela qual tema do próprio fabricante de hard­
um computador pode operar dispositivos ware; o sistema Netbios (que independe
auxiliares, mais lentos, enquanto efetua do fabricante, pois é apenas uma inter­
programas de processamento. Uma das face universal, a nível de sessão, do mo­
implementações correntes ocorre ao se ar­ delo OSI, onde se instalará um software
mazenar, temporariamente, em disco, da­ de rede); e o sistema Novell, que deno­
dos que não puderam ser repassados a minou de “uma solução mundialmente
uma impressora, na ocasião, atarefada. consagrada por sua performance, con­
• Suporte Lógico Inalterável CFirm­ fiabilidade e segurança”. Nesta época,
ware) Um programa definido que é
Um Bios colocado na memória. Geralmente opera os laboratórios da Novell lnc., de Utah
com microinstruções, que são comandos a (EUA) já testavam, segundo Jones Gar­
nível fundamental da máquina. cia, o sistema Cetus dando-lhe um ín­
• TOP ('Technical and O f f i c e Protocol) dice de eficiência superior a 87 modelos
Padrão da Boeing para automação eletrô­ funcionalmente equivalentes.
nica de escritórios. Não seria surpresa, portanto, que a
SPA, ao adquirir a Cetus, vislumbrasse
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