Page 38 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1988
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M i c r o e l e t r ô n i c a
C h e g o u a h o r a d e a g i r
Reportagem: João Carlos Pinheiro da Fonseca
SÉCULO
XXI , Sistemas integrados
Projetos Educom e de manufatura CTI,
Informática na Saú
U F S C , U S P -S c a r.
de: diversas entida Umcamp. computa
des; sistemas espe ção gráfica e pro-
cialistas IME, PUC cess. da imagem
RJ.ITA.UFRS, UFPB, USP, Umcamp, Inpe,
U n i c a m p , C T I .
Incor-U SP, Coppe
UFMG. IPI, Esc Pau UFRJ, UFMG; cripto
lista de Medicina; grafia computacio
Processamento lin
nal Unicamp. USP,
guagem natural IME, Cepesc, ABNT;
UFRS, USP. Sid e (D Aplicações ( Aplicações não informática social
Usp, Embratel, UFF, Convencionais i UFSC, Ciasc; contro
INCC; robótica e vi Convencionais \ 1,11X111'«^ le de Angra II Coppe
são por maquina UFR. Furnas; base de
USP. U F E S , U n i dados PUC RJ. USP.
camp. CTI, UFSC. U FR S. CN EN , U n i
Coppe UFRJ
camp.
Engenharia Novo Logicial e
Processamento
Lograi \ de Símbolos A .\\
Projeto fábrica de lo Projeto Ethos Bra
icial CTI, Embrapa
g sil-Argentina; pro
B. engenharia d
programas PUC RJ jeto Estra Sid e Uni
versidades. Projeto
qualidade do logi S a f o : (IA). LNCC.
ciai Coppe UFRJ CBPF. PUC RJ. ITA,
programação funcio Arquitetura Arquiteturas Petrobrás
nal UEPE Convencional não
Von Neumann Convencionais
VVUVumx
Processadores para
Arquitetura Conven lelos CTA. UFRGS;
c i o n a l d e V o n • M icro eletrô n ica computação avan
Neumann diversas çada CBPF, UFMG;
entidades; periféri co-processadores
cos terminais, otimi CTI; minissuper LSI
zação de sistemas. USP; cálculo concor
rente Coppe UFRJ
© Circuitos Integrados Multiusuários CTI, CPqD. Cepcl, Itaucom, Sid Microeletrônica. UFRGS, UFSC, UFPR. USP. Uni
camp, UFMG. UF-Uajubá, UNB, Cl dedicados CTI, CPqD, Cepel. Cotex, UFRGS, UFSC, UPR, CEFET PR, USP. Uni
camp, ITA, UFMG, UNB, Itajubá, UFBA, UFPE. ferramentas pprojetos de Cl CTI, CPqD. UFRGS, USP. Unicamp
UFMG, UFBA. UFRJ; optoeletrònica integrada CPqD, Unicamp, PUCRJ.
Ao alvorecer do sôc. XXI, as forças da Universidade, centros de pesquisa e indústria convergem rumo à capaci
tação tecnológica do País, no mercado estratégico da informação, tendo como base a microeletrônica.
A preocupação tecnológica comum a "Dominar a microeletrônica é ques tro cenários: não fabricar nada aqui, im
universidades, órgãos de fomento, in tão estratégica para o País. As indús portar tecnologia, partir para associa
d ú strias, centros de pesquisa, cúpulas tria s b ra s ile ira s de TC s, e n tre te n i ção com o setor estrangeiro e ir à pro
dirigentes e estrategistas civis e m ili mento e inform ática, não sobreviverão a cura da auto-suficiência tecnológica.
tares têm agora alvo definido, denomi m édio prazo e m uito m enos poderão Para alcançar esta últim a, o técnico vê
nado m icroeletrônica. Já fazem alguns competir internacionalm ente com gran apenas um cam inho, o do desenvolvi
anos, que rola nos altos círculos gover deza de escala que a viabilize, caso não m ento integrado, aí considerando-se a
nam entais, o assunto do domínio com se domine aqui a tecnologia m icroele universidade, a indústria e o mercado. E
pleto do ciclo do silício necessário à pro trônica”, tracluz o concenso corrente de fez um alerta:
dução industrial de circuitos de alta in Benedito Ferreira, da Finep. Mas se to — Pouco se divulga que a indústria
tegração, que é m arcado m uito m ais dos concordam quanto ao objetivo global brasileira de eletrônica é instável e cor
pela abundância de boas intenções, do a alcançar, há divergências quanto à re sério perigo, sem sólida capacitação
que por resultados palpáveis, mas sur- melhor m aneira de atingi-lo. tecnológica em componentes. Por outro
em indícios que a situação pode, em C arlos A m érico M orato, da U SP, lado, os investim entos necessários não
rove, m udar. gosta de analisar a possibilidade de qua são, assim, tão vultuosos para um País