Page 54 - Telebrasil - Março/Abril 1988

aproveitou para criticar os cursos livre,

que proliferam no mercado e que nada

ensinam e recomendou a convivência

"sadia” entre fabricantes, produtores e

revendedores.

O presidente da Assespro, Francisco

Eduardo do Rego Ramalho, lamentou

em mensagem aos congressistas os ve.

tos apostos pelo Presidente da Repúbli-

ca aos itens das barreiras alfandegária;

(viabilizariam o software nacional)o

aos títulos de uso (dificultariam a pira­

taria de programas). Ele rotulou a re­

cente decisão de permitir a entrada do

programa da Microsoft MS DOS versão

3.3 como "tecnicamente incorreta epoli

ticam en te in g ên u a”. E perguntou

"Onde queremos chegar com nossa in­

formatização? Queremos produzir bens

e serviços de informática ou sermos ete-

nos consumidores do produto externo?”.

O Congresso teve o apoio institucio­

nal da SEI, o apoio da IBM, Embratel.

Finep e Varig e a coordenação técnica
Durante a Feira, o estancie da Soft com seu Dialog Plus esteve sempre cheio.
da Price Waterhouse, numa demonstra­

ção do ecletismo, não-xenófobo e de ali­

progresso já alcançado pela indústria da do Executivo”. Na mesma cerimônia anças pragmáticas que caracterizam o

informática nacional. O encerramento Oscar Landes leu a carta do 8'.’ ENESI ambiente informático brasileiro. Ao fi­

do 2? Congresso Internacional de Tec­ (Encontro Nacional das Empresas de nal de tudo, Maximiliano Gonçalves, da

nologia de Software Telemática e Infor­ Serviços de Informática, da Assespro) MIPS, só pensa na organização da 3? Fe-

mação também teve cunho político com recomendando a redução da interferên­ nasoft, a ter lugar na primeira semana

a presença do Senador Nelson Wedekin cia do Estado na economia, o combate à de abril do ano que vem, no Riocentro,e

(PMDB/SC) que criticou os vetos apos­ corrupção, o apoio do Governo às diretri­ promete a presença, a nível técnico, de

tos à Lei de Software explicando-os zes do Planin e da comunidade de infor­ especialistas russos e norte-america­

como "no mínimo, uma insensibilidade mática às decisões do Conin. A Carta nos, *