Page 50 - Telebrasil - Julho/Agosto 1988
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— O am biente de comunicação do sa a falar on-line com o m ain-fram e da S N A para seu sistema IBM de grande
M X-850 é poderoso. O processamento IBM. O mesmo pode ser feito com com porte, no Rio.
distribuído está centrado no ambiente putador da linha D igital, CDC e Unisys,
proprietário Decnet, que é um conjunto bem como micros operando em DOS. C om o funciona
de program as e protocolos que h abili Um aspecto ressaltado por O lavo
tam o M X a participar de um ambiente Farias, gerente de suporte da Elebra, é O M X 850 (ou Vax 11.750) é um com
descentralizado em rede — explicou o que o sistema, uma vez montado, provê putador de médio porte, de 32 bits, fabri
analista de suporte Luiz Henrique Pes- transparência para o usuário, quer, se cado pela Divisão de Computadores da
sanha, da Elebra. Regras coletivas in trate de aplicações locais ou distantes. Elebra, que é orientado para o processa
terlig a m os nós Decnet constituindo Com cerca de 60 máquinas vendidas no m en to d is trib u íd o — isto é, mesmo
a D ig ita l N etw ork A rchitecture (D N A ), Brasil, diversas configurações do M X- isolado, ele se configura naturalmcnte
num sistema de camadas muito seme 850 podem ser encontradas. Por exem com o o nó de uma rede. Seu sistema
lhante ao modelo OS1. Existem os se plo, o grupo Pena Branca (cereais e car operacional é VM S, comum a toda linha
guintes níveis: físico, enlace de dados, nes) integra micros, via Renpac, à base V A X da D igital (do micro ao 8473 de 1
roteamento í rede), comunicação ponta a de dados corporativa, residente num Gbyte), o que facilita a intercomunica
ponta (transporte), sessão (traduz en MX, no Rio de Janeiro. A Souza Cruz in ção. É o V M S que controla dispositivos
dereços) e de aplicações de rede (define o terliga 4 fábricas em Santa Cruz do Sul, de E S. processadores e programas apli
tipo de serviço a nível de apresentação). Tubarão, Rio N egro e Blum enau, em ca t i\’os e suporta, além do processa
O nível de aplicação da ISO corresponde um am biente Decnet, com uma porta m ento d istrib u íd o, os ambientes em
tempo real, compartilhamento de tempo
e lotes (m ultifluxo).
#
E ainda ele que controla utilitários
(como o fone e as informações de auxilio
on-line), linguagens de comando de da
dos, d esen vo lvim en to de programas
(com depurador simbólico interativo,
editor de tela, caixa postal), sistema de
comunicações e atribui níveis de priori
dade dos processos (até 31 níveis). No
caso do u tilitário chamado fone, ateia
de um term inal, comandada pelo VAX,
se divide em duas, permitindo que se es
tabeleça o intercâmbio de textos, numa
conversação (Aj 11-duplex), até um má
xim o de seis usuários simultâneos.
O M X entende programas escritos
em Ada, A P L , Basic, Bliss, C, Cobol,
Coral-66, Dibol, Fortran, Lisp, Pascal.
PL/1, R PG II, Mumps, além de produtos
Cursos abortou ao público, da Elebra ( 'ompuladoros, divulgando as características do super de terceiros como Adabas, SAS, Ultra.
mini MX-HfiO. M BPS, Oracle Natural, Mantis,PlanX
e General Ledgor. O coração do sistema
de informações é um dicionário de dados
a duas camadas D NA: gerência de rede COMPUTADORES: OS 20 MAIORES comuns (C D D ) que integra módulos des
(controla e mantem a rede) e de progra FORNECEDORES DO MUNDO (•) tinados a: gerenciar arquivos e banco de
mas e serviços do usuário. dados (R M S, DBMS, RDB); dar acesso
O M X pode também trabalhar com Fmpresa Pais Faturamento Crescimento aos dados (D atatrieve); apresentá-los
US$ X 10r‘ 8b 86 (%)
red e local co a x ia l E th ern et, padrão em telas (FM S/TDM S), gráficos (Dec-
IE E E 802.2, a 10 Mbits (até 500 m, sem 1 IBM USA 48554 9.6 graphic, Decslide) ou videotexto (VTX);
2 DEC USA 7029 12,8
repetidor), a que podem ser conectados
3 Sperry (*) USA 4.755 18.4 além de softw are para gerenciar redes
servidores de term inais para micros. Se 4 Burroughs (#)USA 4685 4,1 (Decnet).
o caso requerer ligação à Renpac usa-se 5 Fujitsu Japão 4 309 12.3 A expansão dos processadores éfeita
6 NCR USA 3.885 5,9
a interface Packet Sw itching Interface- a nível local, colocando até 16máquina'
7 NEC Japão 3.761 14.1
P S Iy que dá acesso, via protocolo X.25, 8 CDC USA 3.679 -0 ,5 em regim e de cooperação. Nesta confi
ao restante do País e a ligações inter 9 HP USA 3.675 8,1 guração chamada de cluster, os proces
nacionais (In terd a ta ), bem como, via 10 Siemens Alem. 3 265 17.0 sadores compartilham recursos e ao cair
11 Hitachi Japão 2885 12,6
P A I), em modo caractere a caractere, à* 12 Olivetti Itália 2585 uma máquina, outra assume automati
redes telex o telefônica. Para ligações à 13 Wang USA 2.518 18,7 cam ente o controle. No caso de expansão
0,3
rede S N A (System N etw ork A rch itec 14 Xerox USA 2428 14,0 do arm azenam ento em d isco pode se em
15 Honneywell USA 1.959 6,9
tv re ) da IBM , o M X se vale de uma porta p rega r um ou m ais servidores'inteli
16 Buli França 1.794 15,4
de acesso (gateway) apropriada. 17 Apple USA 1.753 -7 ,6 gentes1, com capacidade de até 26 diso';
Tam bém é possível trabalhar aplica 18 AT&T USA 1.500 11,9 cada. D ois desses servidores podem
19 TRN USA 1.450 31,2
çâo a aplicação, entre M X e computadoi tam bém ser ligados a uma mesma ha
20 Matsuhita Japão 1 447 30,0
IBM . Para tal, o superm íni da E lebn teria de discos, numa configuração do
emula um term inal IBM 3271, que pas (*1 Dados 85. S /w rry u n d B u rro in jh s fo rm a ra m a U n isys portas duplas e este conjunto, por>m