Page 16 - Telebrasil - Julho/Agosto 1987
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E n f i m , o p a p e l ó r i o d o m i n a d o
J o á o C a rlo s F onseca
A Philips está dando um grande pas sim for desejado, tal como surgir em tra maneira de dar entrada, em se tra
tando de dados puramente alfanuméri
uma tela de vídeo ou ser copiado repro-
so para a automação de escritório,
graficamente.
ao lançar no mercado internacional um cos; c) disco óptico a laser, para armaze
sistema de arquivamento eletrônico ca O Megadoc pode ser bem apreendido namento e que permite o acesso contro
paz de arquivar até 30 mil páginas de ao se descreverem suas principais uni lado (aleatório) à informação desejada,
qualquer documento gráfico impresso dades, que são as seguintes: a) terminal num tempo médio de acesso de 150 ms;
em formato A3 ou A4 ou 250 mil pági de entrada, que inclui teclado para iden d) disco automático, que à semelhança
nas de documentos com caracteres alfa tificação e descrição do documento e um de seu parente para entretenimento,
numéricos. transdutor de imagem que converte a permite acesso mecânico até 64 discos
Denominado apropriadamente de informação gráfica em impulsos eletrô ópticos; e) terminal de saída, com vídeo
Megadoc, pela Philips, por intuir a idéia nicos: b) vrocessador de texto que é ou- de alta resolução e teclado de comando.
de milhões de documentos, o sistema O tempo de recuperação de um docu
tem como base um superdisco óptico mento no vídeo é de 2s se não houver tro
operado a laser, acrescido de outros ca de disco e de 10 a 15s, caso contrário;
periféricos e o conjunto comandado a f) impressora de imagem, para copiar o
computador. que aparece no vídeo; e g) computador
de controle.
Todos estes componentes são interli
o funciona
gados em uma rede local, que pode ser
A idéia do sistema é transformar configurada de várias maneiras, depen
qualquer documento de entrada em im dendo do porte da organização (vide fi
pulsos eletrônicos digitais (bits) que gura).
serão armazenados num disco óptico, E como o sistema é operado na práti
tudo sob o devido controle de um compu ca? Tipicamente, o operador dá entrada
tador, este aliás o P-4000, semelhante num documento, formato A3 ou A4
ao empregado no sistema Sophomation (210 x 297 mmm), que então será lido no
da própria Philips, lançado recente transdutor de imagem, armazenadou-
mente no Brasil. ma memória temporária e verificado no
Uma vez transformado em bits, o do vídeo. Caso aprovado, através do tecla
cumento pode ser transmitido, guar do, o operador direcionará esta informa
dado, identificado e retirado eletronica ção codificada para a memória óptica ou
mente e assim ser utilizado por qual para o correio eletrônico (se for o caso ,
quer periférico ou programação, se as Cabeça de raio-laser, numa visão artística. via rede local. Tratando-se de um docu
mento alfanumérico este será codifi
cado, via processador de texto.
Para recuperar ou receber documen -
tos, o usuário teclará seu pedido no ter
minal gráfico de recepçãoe caso assim
desejar poderá imprimir um documen o
recebido no vídeo, na impressora gra
fica.
Pronto! Com esta sistemática, ° e^
critório—vencidas as devidas barreira
psicológicas — ficará livre da pape a •
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que só terá um lugar adequado: sua re
clagem através do lixo que o tornara
vamente papel.
Como o sistema Megadoc e ms
ele poderá ser interligado a° ,
meios e serviços de comunicação
tância, inclusive o telex, e tam e ^
bases de dados e computador ede g-
porte.
Ranhuras de um disco óptico, mostrando as O coração do sistema
pequenas crateras (1 micron), deixadas pelo
raio-laser. , _ reSide
O cerne do sistema Meg& o
em dois desenvolvimentos Prl
Conversor Digital de convcr-
disco óptico-digital (DOD. - a em
são óptico-digital, utilizada-v ^ uim-
Estação Gráfica de Entrada: em primeiro
plano, o transdutor de leitura de documentos trada de documentos, jp * map’
gráfico, depois a memória temporária e, ao tecnologia denominada jura e-
fundo, o vídeo e teclado com a operadora. mento da imagem com va
