Page 61 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1985
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pitai registrado) e comercializa um soft ção de cursos, distribuição de progra
ware que lhe chega a custo marginal, mas aplicativos e fornecimento de assis
pois já foi amortizado, em sua maior tência técnica”.
parte, na matriz.
Pensa a SEI em implementar duas li Dificuldades
nhas de ação. Uma primeira definindo
os requisitos, a que deve obedecer a em Apesar dos esforços, a disciplina da
presa estrangeira, para comercializar comercialização do software tem sido,
software no País, tais como a garantia quando muito, medíocre. Assim, menos
de manutenção do nível técnico e a eli de V/ (60 programas) do software regis
minação do uso de preços vis, e outra, trados junto à SEI, são de origem es
instituindo o registro obrigatório de trangeira e comercializados por empre
software junto ao Instituto Nacional de sas nacionais.
L. Pereira, Subsecretário Industrial da SEI.
Propriedade Industrial-IN Pl. "M as Quanto aos sistemas operacionais,
existem problemas, admitiu o Secre wäre é sempre o mesmo. Depois de fabri relembrou R. Barajas — a propósito do
tário Industrial da SEI, inclusive por car o piano, quem fará as partituras? Ato Normativo 27/83 — que não se de
que o software é um ente jurídico e fis As atividades de software na Itautec senvolveu nada para os micros de 8 bits
calmente mal definido.” se desenvolvem ao longo de três frentes: (o programa da Scopus, não pegou),
— Mas as maneiras de remunerar o desenvolvimento interno; comercializa tendo sido copiado pelos fabricantes, de
partner estrangeiro são sutis, tais como ção de produtos de terceiros e emissão de modo anárquico, o Sistema CP/M. Aler
a reprodução local de disquetes ou na catálogo (300 produtos, 77 empresas) de tou, ainda, que "estam os indo pelo
importação de manuais americanos programas homologados. Quanto a Sis mesmo caminho, com o MS/DOS para a
(importar livro é permitido). Só existe temas Operacionais, a Itautec desen máquina de 16 bits e com o Unix para a
uma maneira de um software, nacional volve o Sindos, baseado na versão 2.1 do de 32 bits”.
ou não, ser bem sucedido — confiden MS DOS. Segundo o mesmo debatedor, existe
ciou R. Barrajas — "é resolver, de fato, o Outro segmento da indústria pri sollwuredesenvolvido no Brasil de qua
problema do usuário, ter mercado e ser vada que desperta para a comercializa lidade internacional (citou o da Vi lia
padronizado, a nível internacional” . ção de software são os editores de livros, res), visto que o importa é a qualidade —
que vèem nesta atividade, uma exten haja ou não reserva de mercado.
Visão da Indústria são natural de seu ramo de negócios. Como com entou Paulo B ianchi
Como explicou o livreiro Propício Ma França, do NCE, "aqui no Brasil, tal
A visão da indústria nacional foi tra chado Alves, da ETC, que vende livros como náo acontece no exterior, é difícil
zida por José Roberto Ribeiro do Valle, de informática desde 67, (quando publi desenvolver e comercializar software se
que observou: cou Monitor Fortran de Tércio Pacitti), náo se faz parte de uma grande empre
— O problema do fabricante de hard- "pretendemos partir agora pura a cria sa”. iJC 'F)
E m s u a p ró x im a s a fra , a lé m d e p ro d u to s a g ríc o la s ,
o h o m e m d o c a m p o v a i c o lh e r to d o s o s b e n e fíc io s d a
te le fo n ia ru ra l.
V ai n e g o c ia r a p ro d u ç ã o , o b te r o r ie n ta ç ã o té c n ic a ,
p e s q u is a r p re ç o s d e m e rc a d o , fa la r c o m o. m u n d o in te i
ro . T u d o e m q u e s tã o d e s e g u n d o s .
E s te s s ã o o s fru to s d o tr a b a lh o d a F IC A P . u m a e m
p re s a m a d u ra , c o m m a is d e 4 0 a n o s d e e x p e riê n c ia .
P io n e ira e m te le fo n ia r u r a l, a F IC A P p e s q u is o u e d e
s e n v o lv e u o s c a b o s a u to -s u s te n tá v e is C C E -A P L -A S F
p a ra in s ta la ç õ e s a é re a s . E C C E -A P L -G . c o m tr a ta m e n to
a n ti-u m id a d e , p a ra re d e s s u b te rrâ n e a s .
P ro d u to s re s is te n te s , d u rá v e is e d e fá c il e rá p id a
in s ta la ç ã o , p ro p o rc io n a n d o m a io r c o n fo rto , b e m -e s ta r
e in te g ra ç ã o d o m e io ru ra l.
A s e m e n te e s tá p la n ta d a . A te c n o lo g ia d o s p ro d u to s
F IC A P e s ta a ju d a n d o a te le fo n ia a d a r p é n o c a m p o .
F ios e Cabos Plásticos do Brasil S A