Page 29 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1985
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pecializados (79/85); d) ênfase nas co
municações digitais, incluindo redes lo
cais e de P(A)BX. REDE LOCAL 1980 INTEGRAÇÃO 1990
Dois aspectos da Integração:
Convergência inevitável • integração voz/dados-imagons
Computador • integração do redes locais o de redes das operadoras.
Hospedeiro
— Na próxima década estaremos ca
minhando para a implantação da Rede Interface Padrão
Digital de Serviços integrados-RDSI,
necessitando solucionar o problema da
sua transição a partir das atuais redes Central
Privada de
de telecomunicações. Comutação
Na visão do especialista da IBM, um Telefônica
possível modelo RDSI seria constituído
considerando-se três círculos concêntri
cos: 1) — um núcleo central das opera
doras de telecomunicações constituído
por centrais CPAs temporais, interliga
das por rotas de fibras ópticas; 2) — um
estágio intermediário com uma rede,
por exemplo, SNA; 3) — um estágio de
serviços para o usuário.
O aspecto da rede local dos anos HO, com vor. e ... alcançarem 1990 uma m aior integração,
Embora padrões, modelos e arquite dados separados, devera se modificar para... através da RDSI.
turas de redes apresentem ser de cunho
técnico, ficou patente da palestra do es
pecialista da IBM que, para se chegar á
RDSI, há que vencer obstáculos de ori Telecomunicações e Informática pos ação e a harmonização de suas políticas
gem histórica, harmonizando interesses suem perfis diferentes. As primeiras com os objetivos nacionais.
diversos oriundos de fabricantes, opera possuem quase 150 anos, adotaram o re — Observam-se por outro lado níti
dores de TCs, provedores de informa gi me monopolista (por necessidade), dos sinais da convergência entre teleco
ções, distribuidores de informação(?) têm longos ciclos de investimento o de municações e informática, com o surgi
(valorizam o serviço pelo acréscimo de preciação e estão rapidamente se trans mento de novos serviços (videotexto,
hardware e/ou de softw a re), provedores formando. A outra apresentou 1 gera teletex, redes de valor acrescido e de pa
de softw arei??) e usuários finais. ções tecnológicas em 40 anos, (parto- cotes) decorrentes da exploração pelos
Mostrou o conferencista, através de paru a 5.') e teve rápido desenvolvi empresários de novas oportunidades
tabelas pacientemente compiladas pela mento baseada na livre iniciativa e na mercadológicas e que tem como base a
IBM em todo o mundo, que de país para economia de mercado. Em consequên superposição das duas tecnologias —
país variam os padrões das comunica cia, constatou o conferencista, é natural afirmou o conferencista.
ções, principalmente no tocante a dados que se observem pontos controvertidos A fim de diminuir as divergências e
e serviços. entre ambos.segmontos, tais como, o do estabelecer padrões, vários organismos
Falando da perspectiva que se pode monopólio versus livre concorrência, o internacionais dão sua contribuição,
esperar para o início do século XXI — delineamento dos respectivos campos de destacando-se dentre eles, o CCITT^
daqui a apenas 15 anos—, M. Berk pre
viu que por um lado deve ocorrer a inte PADRÕES ISO
gração voz/dados/imagens e por outro a
(Status: Março 1985)
interação das redes locais com as opera
doras e empresas de TCs, ocorrendo a
M in u ta de
possibilidade da interconexáo de redes Proposta N orm a
Nível Padrão N orm a
SNA e não-SNA, através de interfaces de N orm a Internacional
Internacional
obedecendo ao modelo OSI preconizado
1-7 OSI Reference Model 11/80 2/82 3/83
pela Organização Mundial de Padrões-
7 Case Part 2 2/85 12/85 12/86
ISO. Em seguida, explicou: 7 Case Part 3 7/84 2/85 2/86
— A integração dos diferentes tipos 7 Management 6/86 6/87 6/88
de informação é um feito, em si, tecnolo 6-7 CCITT Handling* 10/84
gicamente complexo, mas que decorre 6-7 CCITT Telex* ** 10/84
das pressões exercidas pelo mercado, 6-7 CCITT Videotex** 10/84
visto que a habilidade de trocar infor 6-7 Virtual Terminal 2/85 2/86 2/87
6-7 File Transfer Protocol 2/85 12/85
mações entre diferentes usuários é es 12/86
6-7 Job Transfer 2/85 12/85
trategicamente importante para gover 12/86
6 Common Presentation Service Elements 2/85 12/85 12/86
nos e negócios. Assim, além da tecnolo 5 Session Service and Protocol 2/83
gia, existem outros dois fatores-chave 5 SL Formal Description 10/86 11/83 9/84
7/87
2/88
para que se efetue a convergência das 4 Transport Service and Protocol 5/82 11/83 9/84
TCs e da informática: a escolha da meto 3 Network Service Definition 3/83 9/83 3/85
dologia a adotar (modelos e padrões) e a 3 X.25 DTE 3/83 9/83 3/85
reação do usuário. 3 CCITT X.25 DCE** 10/84
3 CCITT X.25 to ISDN*
Esta última, segundo Murray Berk, 10/84
2 HDLC
se resume apenas a duas perguntas: 1979
1-2 LANS (IEEE 802 and ECMA) SC6 10/84
Qual a vantagem que o serviço traz? E a
1-3 ISDN* 10/84
que custo? 1-7 Estelle FDT 2/85 2/86
2/87
1-7 Lotos FDT 2/85 2/86 2/87
1-7 Conformance Testing 2/85
(* ) — Value Added Distribution (VAD) 6/86 6/87
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(**) — Enhanced Services or Value Added Network * Adotada Recomendação Inicial
(VAN) **Adotada Recomendação Revista