Page 9 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1985
P. 9
Referindo-se ainda ao orçamento da
Telebrás, o empresário garantiu que o M e m b r o s E l e i t o s
custeio e os juros pesam mais que os in
vestimentos e que o Governo sabe da 0 Conselho Empresarial de Tele Gutierrez (EPD-Proc. de Dados); Eu-
existência da capacidade ociosa do setor comunicações da Associação Comer clides Quandt de Oliveira (Telebra-
e de que empresas de pequeno e médio cial do Rio de Janeiro (atualmente sil); Flávio Grynspan (Coope/UFRJ);
portes estão capacitadas para atender, a denominada A Casa do Empresário) Haroldo Correia de Mattos (ex-Mi-
curto prazo, qualquer demanda. é constituído dos seguintes membros: nistro das Comunicações); Jayme
João Mansur (Elma); Luiz Eduardo
Antonio Carreira, presidente; Pe
Empresas nacionais Borgerth (TV Globo); Manoel Maxi-
dro Jorge Castello Branco, vice-
presidente. mino de Macedo Martins (Cook Ele-
Depois de apelar, em nome dos em tric); Mauro Villar Furtado (TeleRe-
presários, ao Ministro Antonio Carlos Conselheiros: Amaro Lopes de des); Murillo Fabiano Alves Lamas
Magalhães para que a maior parcela do Abreu Netto (Telecom); Amaury da (Avel); Nilson Carolino (Standard
investimento seja destinada às empre Costa Rubim (Cetel); Antonio Car Eletrônica); Octavio de Viçoso Jar
sas estabelecidas no Brasil, Antonio reira (Induco); Arolde de Oliveira dim (Modata); Pedro Jorge Castello
Carreira disse acreditar ser necessário (Telerj); Carlos de Zayas D’Harcourt Branco (Embratel); Salomão Wanj-
um certo compromisso com alguns fa (Lyz Eletronic); César Rômulo Sil berg (Geicom); Sérgio Magalhães
tores básicos. ”0 mais importante deles veira Neto (Informento); Eduardo (SM Serviços Técnicos).
— acrescentou — deverá ser a defesa
das empresas nacionais que estão aptas
para apropriar e desenvolver novas tec
nologias e capazes de gerar empregos”. visando tornar nossa atividade em um causa da livre iniciativa para a consecu
Lamentando as modestas encomen instrumento eficiente para o desenvol ção de metas e objetivos consensual
das feitas pelo Sistema Telebrás em vimento deste País que é invejado e co mente definidos”.
1985, o orador pediu que "1986 comece biçado por muita gente”. 0 presidente da ACRJ informou,
em janeiro e não depois do carnaval, em ainda, sobre as modificações dos estatu
termos de planejamento de encomendas Diretrizes básicas tos da Casa do Empresário e que, "de co
para a iniciativa privada, permitindo mum acordo com o Conselho Superior,
que a indústria possa preparar-se para Por sua vez, o presidente da Associa indicamos os vice-presidentes Antonio
um atendimento eficiente da demanda ção Comercial do Rio de Janeiro, Amau Moreira Leite e José Maria Sobrinho,
existente”. .¦ ry Tejnporal, explicando as diretrizes para comporem com o Consultor Jurí
Finalizando seu discurso de posse, básicas de atuação da entidade no biê dico, Paulo Barreto, a comissão encarre
Antonio Carreira pediu a união de todos nio 85/87, disse que "é nossa intenção gada de produzir projetos de reforma de
para que, "juntos, possamos elaborar profissionalizar todas as ativida- estatuto, a ser submetido a ampla dis
uma proposta de interesse comum den des-meio da Casa, liberando os empre cussão, antes de qualquer decisão
tro do maior realismo e pragmatismo, sários que voluntariamente serviu à final”. • -vü
C o n i n é o ó r g ã o s u p e r i o r a o t r a t a r d e I n f o r m á t i c a
Falando à Revista Telebrasil, o Se acrescentando didaticamente que ’o Co de atuação, cumpre essas políticas e
cretário Geral do Minicom, Rômulo Vil nin deve fixar, como órgão colegiado, a diretrizes de informática”.
lar Furtado, explicou que o Plano Nacio política e as diretrizes gerais da área e Para Rômulo Villar Furtado nada
nal de Informática-Planin, apresentado cada Ministério, no seu respectivo setor está perdido e ele acredita que essas dis
pelo Ministério das Comunicações, pro torções serão corrigidas pelo Legislativo
curou, como visa a Lei, fortalecer o Con e por medidas administrativas subse-
selho Nacional de Informática-Conin, qüentes.
como órgão superior para a formulação Quanto à manutenção da atual polí
da política e de fixação de diretrizes so tica industrial pelo Minicom, esta de
bre o campo da informática. verá prosseguir sem alterações, adqui
Referindo-se ao Plano apresentado rindo a Telebrás os produtos de que o
pela SEI — que acabou sendo a versão sistema necessita, dentro do que vem
encaminhada pelo Executivo ao Legis sendo feito até agora à espera de uma
la tiv o — Rôm ulo com entou que o solução, que vem sendo discutida numa
mesmo, a seu ver, buscou destacar o pa Comissão Minicom-SEI. "Até lá espera
pel preponderante da Secretaria Espe mos que as importações continuem a
cial de Informática-SEI, destacando po serem liberadas pela SEI para não atra
deres que a mesma secretaria já vinha sar o desenvolvimento das telecomuni
exercendo com o apoio em decretos, an cações do País”, disse Furtado.
teriores à promulgação da Lei de Infor Face a uma total nacionalização das
empresas do setor, como pressionado
mática. I jv s s • s i
— Outra diferença fundamental en pela SEI, Rômulo Furtado é de opinião
tre os Planos é que o do Minicom, ao que se trata de uma decisão das próprias
mesmo tempo que destacou o papel do empresas, e que o Minicom e a Telebrás
Conin, como órgão fixador de diretrizes continuarão adquirindo produtos das
da política superior, enfatizou também indústrias aqui instaladas, dentro da
o papel executivo de cada Ministério na política industrial do setor das teleco
condução dos extensos negócios da in Rômulo Villar Furtado, Secretário Geral do municações, até que uma solução defini
formática — disse o Secretário Geral, Minicom. tiva possa ser alcançada. T*
Telebrasil/Nov./Dez./85