Page 8 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1985

presas telefônicas estaduais e territo­ .guei o comando desse processo à Em­ nalizado pelo seu êxito. Estarei aqui

riais e de uma empresa para enfrentar bratel” . nessa A ssociação Com ercial e nesse

as grandes distâncias interestaduais e Antonio Carlos M agalhães citou, Conselho quantas vezes forem neces­

internacionais como é o caso de nossa ainda, os serviços sociais e verticais sárias. Irei a outros Estados explicar es­

competente Embratel” . prestados pelo Sistem a N acional de se mesmo assunto, as nossas idéias, por­

As com unicações via satélite tam­ Telecomunicações, através das opera­ que essa batalha, acredito, não será ape­

bém foram alvo de comentários do Mi­ doras comandadas pela Telebrás, e as nas do governo, mas da sociedade como

nistro, citando o Intelsat a nível inter- perspectivas futuras do desenvolvi­ um todo. Confundem autoridade com

nacional e o Brasilsat a nível doméstico, mento do setor. autoritarismo, mas eu gostaria de dizer

que "alguns reclamam do alto custo das — O setor de TCs merece o aplauso aos senhores que a única forma de evi­

tarifas, mas todos nos procuram para da população e o apoio do empresariado. tar o autoritarismo é a manutenção da

utilizá-lo, alugando qualquer transpon­ Ele está realm ente capacitado para autoridade — concluiu o Ministro das

der que ainda esteja disponível. No en­ grandes program as e, consequente­ Comunicações.

tanto, nâo o faço de pronto porque entre- mente, não pode de modo algum ser pe­

Eleito para presidir o Conselho Em­

presarial de Telecomunicações da Asso­

ciação Comercial do Rio de Janeiro, o

empresário Antonio Carreira, que tam­

bém é diretor da Revista Telebrasil, ao

agradecer a indicação de seu nome, dis­

se que "neste instante político da his­

tória brasileira, o Governo está deposi­

tando nas mãos da classe empresarial a

tarefa de promover a expansão da eco­

nom ia e, ju n to com ela, a obrigação

ainda mais difícil de romper com uma

inércia social, política e tecnológica,

colocando em movimento as estruturas

capazes de evitar uma situação fraticida

entre brasileiros”.

Para Antonio Carreira "as telecomu­

nicações têm papel estratégico impor­

tantíssimo a realizar. Em primeiro lu­

gar, como meio que possibilitará a cir­

culação veloz da informação criando o

ambiente para o dinamismo econômico.

Em segundo, as telecomunicações re­

presentam um vertície onde o investi­

m ento público poderá prom over, de Antonio Carreira assina o termo de posse na presidência do Conselho Empresarial de TCs da
ACRJ. (E/D) Antonio João, Haroldo de Mattos, Antonio Carlos Magalhães eAmaury Temporal.
forma intensa, a modernização tecnoló­

gica, criando mercado para pesquisa e

d esen volvim en to, criando con h eci­ tisfeito com as notícias sobre o orça­

m ento nas em presas e alavancando mento da Telebrás, lembrando que "este

uma nova área de promissoras exporta­ ano foram instalados menos de 300 mil

ções de bens e serviços. Terceiro, como telefones em todo o País” e que "somente

grande geradora de empregos nas em­ em São Paulo já existe demanda para

presas de serviços e indústrias fabrican­ mais de 400 mil telefones”.

tes de equipamentos. — Para 1986 — continuou — existe

uma meta física de instalar outros 700

Desvios e investimentos ou 800 mil telefones, mas’ os investi­

mentos no valor de Cr$ 21 trilhões, num

O presidente da Induco disse, ainda, orçamento geral de Cr$ 50 trilhões, está

que as TCs são um serviço público que se calculado com bàse numa inflação proje­

tom ou viável porque é financiado pelos tada de 160%. Ora, não é que estejamos

investimentos dos próprios usuários. E, pessimistas, mas esse filme já vimos an­

nos últimos anos um fornecedor de re­ tes e termina no meio do ano em frente à

cursos para o Governo Federal através Secretaria de Planejamento da Presi­

do Fundo Nacional de Telecomunica­ dência da República com o chapéu na

ções (FNT), transformado recentemente mão.

em Imposto Sobre Serviços de Comuni­ Antonio Carreira disse que "as tele­

cações (ISSC). E acrescentou: comunicações devem obter do Governo

— Resta saber se esse dinheiro que é Federal a liberdade de investir os recur­

arrecadado da população chega efetiva­ sos que for capaz de gerar. Todos os em­

mente às telecomunicações. Se isso não presários do setor devem cerrar fileiras

acontecer é melhor acabar com esse im­ para dar sustentação ao Ministério das

posto e tom ar mais barato o serviço. Amaury Temporal, presidente da ACRJ, ho­ Comunicações na batalha por obtenção

O líder empresarial mostrou-se insa­ je chamada ”A Casa do Empresário”. dessa liberdade para investir”.