Page 41 - Telebrasil - Maio/Junho 1984
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assinantes (S ). 0 processador cen tral ser grande. O número médio estimado de operadora. A inda que o asp ecto p u ra
opera passo-a-passo (segundo Von Neu- falhas para o processador central (AXE) é mente tecnológico seja im portante, não é
mann, isto é, não processa em paralelo). de uma falha a cada 1 0 0 0 anos (S,). porém o único. Talvez tenham os menos
Ao se empregar o tipo de arqu itetura d istri- pessoas trabalhando em operações de ro
buida, próprio das CPAs, m uitas funções Flexibilidade da CPA: Uma central tina e m ais tratando de problem as tais
ocorrem em paralelo e m uitas coisas acon totalm ente digital a nível de linha (ESWD) como confiabilidade, redundância, novos
tecem simultaneamente, fora do processa serviços e estudos de logicial (S).
é m uito im portante ao se falar de RDSI.
dor central. Este sincroniza os diversos Para se passar do am biente analógico para
processos ocorrido na periferia do sistem a. digital será apenas necessário trocar ou Importância do logicial: Ao intro
São ao todo cem ou m il m icroprocessa adicionar módulos de assinantes — pas duzirem-se centrais CPAs — com ou sem
dores, operando em paralelo, segundo sando-os de analógicos para digitais (K ). A RDSI — o pessoal da operadora passa a ter
[ missões bem definidas e controladas pelo filosofia da AT&T é a de m odernizar os que se preocupar com logicial (softw are).
; processador central. Tudo isto faz da CPA equipamentos existentes para lutar contra Quando se implanta a RDSI, o nível de lo
' um instrumento muito poderoso (S). O pro- sua obsolescência. O equipamento 5 ESS gicial da CPA, praticam ente decuplica.
i cessador central pode ser feito num a só é previsto com módulos e interfaces bem Um a operadora d efin itivam en te precisa
máquina (AXE) ou pelo emprego de diver definidos, a fim de perm itir sua m oderni tomar consciência da importância do logi
sas máquinas; até 2 2 (NEAX), operando zação sem pre que necessário. Pode-se cial em suas operações. Trabalhar, porém,
em multiprocessamento (S). substituir microprocessadores por outros com dez vezes mais logicial não significa
mais modernos, sem perturbar o resto da (felizm ente) m ultiplicar sua complexidade
0 sistema (EWSD) possui uma arquitetura central (M ). por dez, mas sim talvez por dois, visto que
distribuída. Empregam-se microprocessa à medida que trabalhamos com ele sim pli
dores com até 1Mb de memória nos pro ficações aparecem. Trata-se no entanto de
Serviços: Bigfon é para nós uma feliz
cessos periféricos, onde a conversão de si um longo processo de aprendizado. (S).
denominação, significa B road B a n d Inte-
nalização do canal D ocorre. Tem os um
processador central para operar até 5 0 mil g ra te d G lass O p tics N e tw o rk e é um serviço O logicial que empregamos hoje no 5 ESS
assinantes, outro para 2 0 0 mil e estamos de faixa larga, sendo testado na Alemanha. da AT & T é derivado de nossas CPAs, cujas
desenvolvendo um para 7 5 0 mil assinan Bigfon está conectado à rede do Bundes- prim eiras unidades surgiram há mais de
post por uma central digital. Os serviços de
tes (K l 18 anos. O logicial do 5 ESS é uma lingua
faixa larga, como o videotelefone, serão
baseados em velocidades de 2 M bit/S. A gem de alto nível (aparentada ao sistema
Vantagem da CPA: Uma cidade com operacional Unix do Bell Labs) e denom i
central digital (ESW D ) possui módulos
120 centrais locais (S . P aulo) precisa nada de "linguagem C” (IVI).
para serviços de faixa larga e estreita.
manter um entrocamento adequado entre
Q u an to ao vid eo texto é por enquanto
elas — um problem a com plexo. Um as
operado em bases analógicas. Para ser di Planejamento para RDSI: o pia
poucas centrais digitais de alta cap aci
gitalizado e interativo as velocidades de nejamento da empresa passará a-assumir
dade (às quais vão até as centrais locais)
transm issão deverão cair de 3 0 s para renovada importância para a operadora e
podem no entanto resolver este problema.
cerca de meio segundo por página (K). precisará ser muito mais orientado para o
Interligadas por fibras ópticas facultam mercado. A operadora terá que servir agora
um meio rápido, não congestionado e efi uma demanda m uito mais diversificada de
ciente, para escoar qualquer cham ada que Implantação da RDSI: Nas nossas novas necessidades dos usuários. A orien
chegue a este arcabouço urbano (S ). A centrais digitais mais antigas (espaciais), tação para o mercado constitui certam ente
confiabilidade dos equipam entos tem que introduzim os m ódulos “ inteligentes" a
fim de perm itir sua interligação à RDSI. um fato novo (S).
Tam bém poderemos substituir um grupo
RDSI não é uma revolução. É m uito mais
de várias centrais obsoletas por uma só
uma evolução inevitável da m icroeletrô-
central 5 ESS de maior capacidade. Cada
nica, das com unicações e dos com puta
caso é um caso (IVI).
dores. As adm inistrações deverão cuidar
hoje de selecionar sistemas que possam
Demanda para RDSI: Muitos usuá ser facilm ente adaptados à R D S I, sem m u
rios não empregam a denominação RDSI danças substanciais em sua arquitetura
mas têm potencial para utilizar serviços de ( K l
voz e dados integrados. A dem anda para
RDSI não crescerá da noite para o dia. Ini RDSI é um processo evolutivo que deverá
c ialm en te será talvez restrita a poucos levar vários anos. Algumas nações não po
grandes usuários, mas deverá aum entar derão talvez in ic iá -lo já. É im perativo,
com o andar do tempo. A im plantação da porém, que em seu planejam ento e para
RDSI acompanhará esta tendência (M ). introdução de novas tecnologias tenham
presente a idéia da RDSI. Equipam entos
introduzidos hoje precisarão ser úteis da
Impacto na operadora: r d s i é uma
qui a dez anos, caso deseje, nessa ocasião,
mudança de maior grandeza. A operadora
introduzir o RDSI com o m ínim o de custo
passará a com petir inclusive com outros ti
Michael Stefanik: a dem anda para os serviços pos de serviços tais como as redes dedica ( M l T f
integrados com eçará com grandes usuários e irá
se estendendo. das. O enfoque mercadológico passará a
assu m ir renovada im p o rtâ n c ia para a