Page 40 - Telebrasil - Maio/Junho 1984

padronizada pelo CCITT, embora exista a adaptativoa 160 Kbit/s (igual a 144 Kbit/s visto serem otim izados para processar da

idéia de que será um acesso do tipo 2B + D. do esquema 2B + D e mais 16K bit/s de sin­ dos em tem po real. O processador de uma

Sua não padronização libera para o fa b ri­ cronização e m anutenção). Este esquema CPA deve supe rviso n a r as necessidades

cante a escolha do método de transmissão permite operar na Suécia até distâncias de instantâneas de 10 m il ou mais assinantes

digital, no enlace com o assinante. A inter­ 8 kms, o que representa de 95% a 97% de que a todo in sta n te levantam o fone do

face V é interna entre os term inais de linha nossos assinantes (S). gancho, pedem ruído de discar e terminam

e da central e, não sendo padronizada, o suas cham adas. É portanto projetado para

fa b ric a n te pode optar por uma unidade c o n tro la r chaveam entos d ig ita is a altas
Introdução de fibras ópticas: a
única ou subdividi-la em duas (S). A inter­ velocidades e não será tão eficaz para apli­
introdução de fibras ópticas (um meio de
face U não foi padronizada pelo CCITT, faixa larga) na rede de troncos entre cen­ cações adm inistrativas. Por outro lado, um

porém algum as adm inistrações optaram trais é um prim eiro passo e serviço para c o m p u ta d o r de uso geral será pratica-

por fazé lo (como na Alemanha), abrindo o transferir informações a alta velocidade da m ente in ú til para operar uma CPA (S).

m ercado para os fornecedores de equipa­ ordem de 2M bit/s (K,S). A Alemanha já fez

m ento de enlace de rede (M, K) A padroni­ Um com putador adm inistrativo com pou­
experiência a 564 M bit/s sem maiores pro­

zação da interface S é, contudo, a mais im ­ blem as (K). Para serviços de faixa larga cos term inais (digam os cem ou até mesmo

portante, pois ela perm itirá que diferentes (imagens móveis, som e dados) a fibra pre­ quinhentos) em prega tem po de respostas

fabricantes forneçam term inais para RDSI cisará ser introduzida no enlace local (K, de até 30s. Porém, no caso de um proces­

(K). Do ponto de vista do usuário este terá N). Não precisarão, porém, serem m uito sador para CPAs, são 4 0 ou 50 mil termi­

acesso a todas as opções oferecidas pelo sofisticados por se tratar de distâncias re- nais e com tem po de resposta de meio se­

m ercado de term inais (S). lativamente curtas (K). gundo. O am biente de tem po real e muito

m ais exigente num processador para TCs

(S).
De quem serão os terminais: En-
Tecnologia para CP As: Ainda não
quanto os serviços forem explorados na chegam os ao lim ite físico da integração O processador para CPAs do tipo 5 ESS

base do m onopólio, existe certa possibili tem o equivalente ao sistem a operacional

dade para as operadas controlarem o negó­ dos componentes, mas sim ao lim ite em
que se ganha m uito pouco com uma u l­ dos com putadores adm inistrativos — e, no
cio de term inais. Com a padronização da terior integração. A dim inuição do tam a­ entanto, um a linguagem empregada ape­

in te rfa c e S pelo CCITT será d ifíc il às
nho dos componentes economiza energia e nas para desenvolver o logicial (software)
operadoras deter o controle desta área. Ao
dá mais velocidade (cam inhos menores a com que trabalhará a central em seu dia-a-
se liberarem os term inais as operadoras percorrer) ao processam ento. (S). O sis­ dia (M).

poderão se queixar (tal como acontece ho
tema 5 ESS (introduzido em 1982 no Bell

je em relação aos telefones tipo “ Mickey System) emprega circuitos em VLSI (in te ­

M ouse" que proliferam por aí) de proble­ Arquitetura das CPAs: o processa
gração em alta escala) com com ponentes
mas de m anutenção e deverão partir para dor c e n tra l de um a CPA supervisiona e
dedicados e emprega fibras ópticas para
te rm in a is hom ologados e de alta q u a li­ controla os processos de tráfego que não
interligar m uitos de seus módulos. Preten­
dade. (S). podem ser delegados, tais como análises
demos que não se torne obsoleto por m u i­
dig ita is, acesso à base de dados e seleções

tos anos (M).
Par telefônico: Nada pode substituir de rotas para cham adas. 0 restante do sis­

o e n la c e fís ic o a s s in a n te -c e n tra l, en­ tem a contém um a série de microprocessa­

quanto estiverm os falando de velocidade Computadores para TCs: Os com dores e de logicial independentes (S).

de 6 4 K b it/s (RDSI faixa estreita). A Erics­ putadores de TCs diferem dos com puta O estágio de linha do AXE, por exemplo,

son optou no enlace pelo m étodo híbrido dores para uso geral (a d m in is tra tiv o s ), co n té m um m icroprocessador para 128

Kjdpll Sandberg. com a RDSI o enfoque merca­ Nobuhiko Shimazaki: as tendências gerais para Heinz Kuhlig as administrações deverão sele­

dológico terá renovada im portância para a um futuro distante merecem ser mais pesqui­ cionar, hoje, sistemas facilmente adaptáveis a

operadora. sadas RDSI.