Page 14 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1983
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T o d o o S i s t e m a T e l e b r á s s o l i d a r i z o u - s e c o m a s p o p u l a ç õ e s d e
S a n t a C a t a r i n a , R i o G r a n d e d o S u l e P a r a n á d u r a m e n t e a t i n g i d a s
p e l a s e n c h e n t e s d e j u l h o ú l t i m o . 0 p r e s i d e n t e d a h o ld in g , g e n . J o s é A n t o n i o
d e A l e n c a s t r o e S i l v a , e s t e v e n a s c a p i t a i s d o s t r ê s E s t a d o s a f e t a d o s
o u v i n d o r e l a t o s d o s p r e s i d e n t e s d a s c o n c e s s i o n á r i a s s o b r e o s p r e j u í z o s
c a u s a d o s a o s e t o r d e t e l e c o m u n i c a ç õ e s .
As águas baixaram. Os rios já retorna
ram aos seus leitos. O Sol voltou a brilhar em
Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Para
ná, mas as marcas dos prejuízos e da deso
lação ainda são bem visíveis em algumas lo
calidades desses três Estados, principal
mente Santa Catarina, o que mais sofreu
com as enchentes. E como não poderia dei
xar de ser as telecomunicações também fo
ram duramente castigadas pelas forças da
natureza.
Quando as águas do rio Itajaí-Açu, que
banha o Vale e o Alto Vale do Itajaí, onde
se localiza importante parcela da força eco
nômica de Santa Catarina, atingiu a assus
tadora marca de quase 17 metros acima do
nível normal, deixando submersas residên
cias, comércio, indústrias e propriedades ru
rais, o povo brasileiro teve a certeza de que
o Sul, em especial o catarinense, enfrenta
va a maior enchente do século.
Realidade desoladora
Com dois terços de seu território toma
do pelas águas, quando os rios deixaram
seus leitos invadindo as cidades, vilas e dis
tritos, o povo catarinense passou a conviver
com uma realidade triste e desoladora. Sen
do um dos mais produtivos do Brasil, o Es
tado de Santa Catarina foi jogado, repenti
namente, no rol dos necessitados, levando
mais de 200.000 habitantes das áreas atin
gidas pelas chuvas e viverem da solidarie
dade que se levantou em todos os pontos do
país.
Na sexta-feira, dia 8 de julho, um dia
após o início da chuva intermitente, a Te-
lesc-Telecomunicaçòes de Santa Catarina
S. A. começava a sentir os primeiros efeitos:
10.000 telefones mudos, sendo que 3.000
deles só em Blumenau. O momento era gra
ve. A diretoria da empresa, comandada por
seu presidente Douglas de Macedo de Mes
quita, que também é 1 ? Secretário do Con
selho de Administração da Telebrasil, pas
sou a acionar os Centros de Operações de Tanto no Rio Grande do Sul, quanto em Santa Catarina ou no Paraná, o telefone (atéo "orelhão ”quasesubmtrs
meações entre as autoridades municipais, estaduais e os diversos órgãos encarregados de prestar, socorro aos
Reportagens, textos e fotos: Asscssorías de
Comunicação Social da Tbleac, TblepareCRT
c de./. DE PAIVA, da Telcbrnsil.