Page 44 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1983
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humano, seja para compreendê-la, seja pa
ra agir sobre ela, todos nós construímos mo
delos que simplificam a realidade. O mode
lo elaborado foi baseado nos conceitos da
Teoria Geral dos Sistemas e teve por referen
cial estudos realizados por T. Parsons; por
As escadas em fibra de vidro da Ciba- EJ. Miller e A.K.Rice e, principalmente, por
íeigy, são mais caras que as similares, D. Kast e R.L. Kahn. Portanto, o Modelo Te-
ias são as mais econômicas porque lerj é um retrato da realidade da empresa.
Mostra como ela funciona hoje em dia’’.
luram toda a vida. — Para tirar esse “retrato” — acrescen
Isso mesmo. São intermináveis. tou - foi constituído um grupo de gerentes
São fabricadas por um processo re- com experiência da empresa e profundo co
olucionário, com a utilização de fibra nhecimento do funcionamento de seus vários
le vidro de alta resistência, e de resina sistemas e, de preferência, com conhecimen
le poliester. As ferragens são de alumí- to dos fundamentos e conceitos relativos a
iio e aço galvanizado. As escadas em sistemas. O trabalho foi coordenado por um
ibra de vidro não absorvem umidade e grupo encarregado da orientação conceituai
êm também uma proteção contra a e psicopedagógica. O trabalho em grupo foi
ição dos raios solares. a tônica desta fase.
Continuando suas explicações, Sérgio
Miranda disse, também, que “concluída es
ta fase de elaboração passou-se, então, a de
apresentação aos gerentes de alto nível. Par
tindo da filosofia de que cada um é o verda
deiro responsável e executor do próprio de
senvolvimento e que à organização cabe es
timular esse desenvolvimento, a metodolo
gia foi montada visando o autodesenvol-
vimento”.
O Seminário foi subdividido em 7 módu
Os materiais empregados na sua fa- los. O primeiro introduziu a base conceituai,
sricação torna-a mais leve, economi os 5 módulos seguintes apresentaram cada
zando gasolina durante o seu transpor- um dos grandes sistemas da Telerj e o últi
:e. mo fez a integração final. Cada gerente re
cebeu, com 30 dias de antecedência, o fas
cículo com o modelo e a descrição correspon
dente a um módulo. Em data pré-
estabelecida, o gerente se reuniu, durante 4
horas, com um grupo 12 gerentes de diferen
tes áreas e, sob a coordenação dos elabora-
dores, debateram sobre cada módulo, tiran
do dúvidas, fixando conceitos e apresentan
do sugestões.
Com sua leveza, com suas roldanas Visão M acroscópica
de alumínio, o levantamento é rápido,
tornando fácil sua operação. Segundo Sérgio Miranda, em seu artigc
“Em Busca de um Modelo para a Empresí
de Telecomunicações”, que será publicado n;
íntegra no Suplemento Técnico Telebrasil n!
5, “ao nível mais geral, a empresa de teleco
municações é uma organização cujos produ
tos são os serviços de telecomunicações qu<
ela fornece, com a finalidade de atender à:
necessidades de comunicação da sociedade
à distância. A finalidade da empresa, a fun
ção que ela se propõe a desempenhar para
a sociedade caracteriza sua missão”.
O artigo conclui alertanto que “o mode
ção, com os degraus anti-derrapantes e lo da empresa de telecomunicações é um ins
com a cinta de encosto à base de náilon trumento de trabalho do gerente; por si só
com revestimento anti-derrapante, as não resolve nenhum problema”, mas que "é
escadas em fibra de vidro da Ciba-Geigy um referencial comum que permite perceber
são as mais seguras do mercado. o funcionamento da empresa seguindo uma
mesma concepção, o que cria condições pa
ra uma melhor comunicação entre gerentes
de áreas distintas, que, sem dúvida, facilita
chegar a soluções que beneficiam global-
mente a empresa”.
— Em síntese — finalizou Sérgio Miran
C B A Q E I G Y Q U Í M I C A S A da —, a utilidade de um Modelo da Empre-
sa de Telecomunicações, que considera a em
presa como um sistema, dependerá em gran
P l á s t i c o s e A d i t i v o s p a r a T e l e c o m u n i c a ç õ e s . de parte do próprio gerente. ^
A v . S a n t o A m a r o , 5 . 1 3 7 - T e l . : ( 0 1 1 ) 2 4 0 - 1 0 1 1 .