Page 63 - Telebrasil - Março/Abril 1983
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nestas últimas podem ser emprega-
qU « siHcio monocnstahno de rendi W Ë m WQ
do» 0 s" aisaito (12%t ou policnstalino
ISS!de obtenção mais simples.
Na áreade integrados, conforme ex-
, Insé Vieira do Vale, a tecnologia EDE&OPAUIQ
rios (metal óxido semi-condutor) vem
SUh>í IIL e por isto, está sendo alvo de
t pesquisa nas universidades.
Vieira destacou duas tecnologias
MOS Uma que lida com um tipo só de
transistor e no qual a condução se faz
através dos elétrons — é denominada
tf MOS. Outra com dois tipos de transis
tor que pode conduzir através dos elé
trons e das lacunas, atende pela deno
minação complicada de CCLCMOS (clo-
sed, complementary logic conduction
MOS).
Emissor
Base
B IP O L A R Coletor
/
Um ser humano da nova geração (em baixo à dir. )atenta ao primeiro robô industrial brasilei
ro concebido por Míglio Pinto, da UFES, construído na USPe exposto no estande da Digibrás.
Ponte propiciará, por exemplo, o apareci
mento de um decodificador de 8 bits
para o PCM — 30 canais.
O laboratório conta dentre suas rea
lizações mais importantes: uma uni
dade aritmética e lógica (4 bits); dois re
lógios digitais (divisão de freqüência e
estrutura de processador); processos
para a realização de circuitos MOS e bi-
polares, além de desenvolver máquinas
Fig. 4 — Uma pastilha quanto mais voltada
para o uso geral, mais complexa se torna.
TIPOS DE MEMÓRIA SEMICONDUTORAS
Fig. 3 — A técnica bipolar e a técnica MOS
são aqui mostradas pará verificarem-se as RAM— random access memory;
diferenças principais memória de acesso aleatório;
UNICAMP: Semicondutores armazena e perde a informação, que deve ser
constantemente renovada a cada ciclo.
O Laboratório de Eletrônica e Dispo
ROM— ready only memory;
sitivos — LED é ligado à Faculdade de memória de leitura;
A partir da lâmina polida de silício é Engenharia da Unicamp, mais especifi- já vem com informações ou instruções per
necessário passar pelas etapas de pro camente ao seu departamento de enge manentes gravadas da fábrica.
jeto em bloco, de simulação no computa nharia elétrica. Contando com cerca de
dor, de utilização de máscaras e de pro 30 doutores, mestres e engenheiros, ori- PROM— programmable ROM;
cessos de oxidação, implantação e foto- ginou-se da necessidade do domínio, no memória ROM programável;
gravação até se chegar a fase final de país, da tecnologia de semicondutores. um pulso elétrico maior do que o normal
medição do resultado, disse Vale. O LED orienta-se para pesquisa, de “ queima" as junções; a gravação pode ser
A tecnologia MOS já está funcio senvolvimento, ensino e relaciona feita pelo usuário.
nando e agora vai ser empregada numa mento com a indústria, a fim de criar, na EPROM— e reasable PROM;
escala de integração de aproximada visão de seu coordenador Carlos I.Z. memória PROM reversível;
mente 4 mil transistores, incluindo ca- Mammana, geradores e não consumi um sistema ultravioleta permite reverter a
pacitores intrínsecos e acoplamento di dores de tecnologia de semicondutores. “ queima" da PROM.
gital. Planeja-se construir uma ROM de O LED participa desde 73 do progra
2 Kbits e uma RAM de 516 bits, o que ma de desenvolvimento do PCM da Fig. 5 — As memórias de estado sólido são do
será um primeiro passo para a obtenção Telebrás. Atualmente desenvolve tec tipo de informações renováveis ou perma
de circuitos futuros mais complicados. nologia de células lineares e I*L, que nentes.