Page 26 - Telebrasil - Maio/Junho 1981

Presidente da Instala faz curso no Japão Ericsson vende Cr$ 3,2

bilhões à CRT

O diretor-presidente da Instala, Antonio Jasinski, regressou recentemente do Ja­

pão, onde fez um curso na Association for Overseas Thecnical Scholarship, a con­

vite da NEC. O curso é patrocinado pelo Governo japonês. A Ericsson vai receber da CRT, este ano,

encom endas no valor de Cr$ 3,2 bi­

lhões, referentes, principalmente, a

equipamentos de comutação. Os inves­

timentos foram confirmados pelo pre­

sidente da CRT, Francisco Varella, em

abril, quando a empresa gaúcha rece­

beu a visita do presidente da Ericsson

sueca, Bjorn Svedberg, e o presidente

da filial brasileira, Sérgio Monteiro de

Carvalho.

Embracom vende sistema

de supervisão para Telerj

A Embracom Engenharia, Pesquisa e

Desenvolvimento forneceu à Telerj, no

início do mês de maio, o primeiro sis­

tema de supervisão de telefones públi­

cos (SISU-TP) fabricado no Brasil. 0

projeto foi desenvolvido pelo labora­

tório da Telerj.

Jasinski (terceiro à esquerda) foi ao Japão a convite da NEC.

As principais aplicações do SISU-TP

são a detecção de telefones públicos

com defeito e o controle de coleta défi­

Avel desenvolve Glaz destaca papel da chas. Suas características mais impor­

telessupervisor para indústria nacional tantes são o volume compacto obtido

com o uso de microcomputadores, o
Embratel baixo consumo e o baixo custo alcan­

A Avel desenvolveu para a Embratel "A empresa genuinamente brasileira çado através da racionalização do nú­

um sistema de telessupcrvisão a mi­ de telecomunicações assume, agora, mero e dos lay-outs dos cartões e do

croprocessador, capaz de supervisio­ um papel muito mais importante para1 uso de uma miniimpressora especial­

nar até seis funções de dez repetidoras. com os objetivos governamentais de mente desenvolvida para este projeto

O sistema é constituído de dois tipos nacionalização e desenvolvimento de pela Embracom, que tornou-se o pri­

básicos dç equipamento: os terminais e uma tecnologia própria para centrais meiro fabricante de miniimpressoras

as repetidoras. Os terminais emitem, telefôn icas d igitais de com utação nacionais.

continuamente, "perguntas" às repeti- temporal". A afirmação é de Jacques

d o ra s, as q u a is , e n tã o , dão as Glaz, presidente do grupo Embracom,

"respostas" sobre o estado dos alarmes ao comentar a alteração na política do

sob sua supervisão. Estas "respostas" Ministério das Comunicações, que de­

são armazenadas e, quando é o caso, verá abrir mercado também à tecnolo­

acionam nos terminais dispositivos de gia estrangeira para produção daqueles

alarme correspondentes aos acionados equipamentos.

nas repetidoras.

As declarações de Glaz fundamenta-

Ainda sobre a Avel, a Telebrás reco­ ram-se em declarações do próprio se­

mendou ao Minicom a homologação do cretário-geral do Minicom, Rômulo Vil-

queimador de pares QP600A/1. lar Furtado, que atribuiu às empresas

nacionais a serem escolhidas a missão

de "evitar a existência de restrições

para a participação da indústria bra­

sileira no mercado externo". Glaz con­
O que é importante está no
sidera uma "abertura para a presença

Noticiário Telebrasil. efetiva da empresa brasileira no desen­ e

volvimento e fabricação dos segmentos SISU-TP foi desenvolvido pela Telerj

da CP A". é fabricado pela Embracom.