Page 29 - Telebrasil - Julho/Agosto 1980

Para o cálculo de U e P (> t) são utili­
zadas as seguintes fórmulas:
tw = P(> 0)
N -
P(> t) = P (> 0) e “ (N"~A)
Exemplo n.° 3:
Um grupo de registradores oferece um
tráfego de 4,93 erlangs a 8 emissores.
Assumindo que o sistema cumpre as
condições de Erlang, qual o tempo mé­
dio que um registrador espera por um
emissor e qual a probabilidade de um re­
gistrador ter que esperar mais do que 12
segundos. O tempo médio de ocupação
dos emissores é de 6 segundos.
Solução:
Pela aplicação direta das fórmulas tere­
mos de calcular:
P O O ) =
S 4 1 9 3 | + 4,938 .
i=0 i!
U = p (> 0 )---- ------
8 -4 ,9 3
P(> I2s) = P (> 0) e ~18 " 4‘U,IJ'6
Não há dúvidas que somente nos resta
recorrer às tradicionais curvas de espera
encontradas em (2) e (6).
3. Cálculo com o auxílio de uma cal­
culadora de bolso programável
Será apresentado a seguir um programa
de cálculo para os seguintes casos:
— probabilidade de perda em um sis­
tema com acessibilidade completa;
— cálculo do número de circuitos tele­
fônicos (N) para um dado tráfego (A) e
um dado grau de serviço (B), para sis­
tema de perda com acessibilidade
completa;
— probabilidade de perda em um sis­
tema de acessibilidade restrita;
— probabilidade de espera;
(6)
lnl —
A
— tempo médio de espera;
(7)
— probabilidade de haver uma espera
maior que um tempo t.
A calculadora utilizada é do tipo HP 67 e
o programa completo ocupa um único
cartão magnético. Qualquer outra cal­
culadora, com capacidade equivalente,
poderá ser utilizada, como por exemplo,
a TI 59. No entanto, far-se-á necessária
a devida adaptação do programa.
3.1 Fluxograma
Na elaboração dos fluxogramas utilizou-
se a seguinte simbologia:
8
8 -4 .9 3
8
8! 8 -4 ,9 3
Segundo H. Lilen (5): “Deve-se evitar,
sempre que possível, as astúcias que
permitem algumas vezes otimizar o pro­
grama, mas que tomam inextrincável
sua interpretação posterior.
A preocupação básica foi de se escrever
um programa simples, direto e sem
grandes sofisticações de software. Os
que desejarem poderão, a título de exer­
Nas figuras 3 a 8 encontramos os fluxo­ cício, procurar reduzir o número de li­
gramas de todo o programa. Todas as
nhas, ou sofisticar um pouco o pro­
fórmulas são calculadas em função da grama.
fórmula B de Erlang e, portanto, foi pre­
parada uma sub-rotina para o cálculo de Como exemplo de uma sofisticação que
En (A). pode ser introduzida, temos a verifica­
ção dos dados de entrada. Pode-se criar
Pela análise dos fluxogramas toma-se
uma sub-rotina para realizar as seguintes
mais fácil a compreensão do programa.
verificações:
3.2. Programa
— número de órgãos (N) deve ser um
Na preparação do programa, devido à número inteiro e positivo;
disponibilidade de linhas de programa,
evitou-se artifícios para otimizar o nú­ — a intensidade de tráfego deve ser um
mero de linhas. número positivo.