Page 34 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1979
P. 34
cia de erros em número de até
(dmín - 1)/2, em nN posições con
secutivas. Em diversas situações
práticas, isto é superior até mes
mo aos mais poderosos códigos
nâo-convolutivos.
13. Conciusões
Foram apresentados os principais
conceitos necessários para mani
pulação de códigos detectores e
corretores de erros na área da
transmissão digital. Com uma
apresentação exemplificada das
classes de códigos mais comu-
mente empregadas na prática,
compararam-se suas característi
cas de desempenho.
A classe de códigos BCH tem-se
revelada a de maiores aplicações
no campo das comunicações,
quando se quer aliar um desempe
nho poderoso na detecção e cor
F ig u r a 8 — C o m p a r a ç ã o d e d e s e m p e n h o d e c ó d i g o s g e o m é t r i c o s reção de erros com uma grande
c o m c ó d ig o s d e p a r id a d e s im p le s — e r r o s a le a t ó r io s . simplicidade de implementação.
Os códigos BCH possuem estrutu
ra lógica tal que possibilita seu tra
tamento matemático de forma re
lativamente simples, o que se pro
curou evidenciar.
Apesar do grande sucesso dos
códigos BCH, podemos concluir
enfatizando uma vez mais a neces
sidade de, para cada aplicação es
pecifica, pesquisar o que é real
mente necessário para garantir a
segurança da transmissão, para
escolher a alternativa mais econô
mica possível.
Referências
1. Peterson, W. W. — Error-Correcting Co
des, MIT Press, New York, 1961. É o trata
mento clássico mais completo do assunto.
Há uma reedição, com E. J. Weldon, Jr., de
1970.
2. Lin, Shu — An Introduction to Error-
F i g u r a 9 - D e s e m p e n h o d e c ó d i g o s g e o m é t r i c o s p a r a e r u p ç õ e s d e e r r o s .
Correcting Codes — Prentice-Hall, Inc.,
New Jersey, 1970. Compilação cuja apre
No caso do exemplo, k(n - k) = 1, ( 101000001 sentação não é infelizmente sempre clara e
e g» (1) = (11010001). A matriz- 011001000 suficiente, mas com bastante informação.
G a 101000001
geradora do código será 3. Reference Data for Radio Engineers —
011001000
capitulo “ Information Theory” — 5.aedição,
101000001
11 01 00 01 l Howard W. Sams Co. (ITT), Indianapolis,
11 01 00 01 (°) 00 1970. O capítulo 38 contém informações
G
(0) 11 01 00 01 Sendo m = ( 1 1 , 0 0 , 1 0 , . . . 7 ) a men amplas e didáticas sobre códigos de pari
11 01 00 01 sagem a ser codificada convoluti- dade.
l va ou seqüenciaimente, como o 4. IEEE Transactions on Telecommunica
São agrupados na matriz os dígi código é dado por c = m . Goo, no tions — Special Issue on Error-Detecting
tos de goo(1), de N em N. Caso hou segundo exemplo teremos. Codes — edição especial de outubro, 1971.
vessem g» (2), g« (3), ..., estes se Artigos especialmente voltados para tele
comunicações: HF, satélites e tropodifu
riam colocados de forma análoga. C = { 1 1 0 , 0 0 1 , 7 0 0 ...) são.
Por exemplo, um código (3, 2) de N O conceito de distância mínima é 5. Gaushell, D. J. - Error Control in Digital
Transmission, em "Control Engineering”,
= 3 com sub-geradores g « (1) = facilmente generalizável para junho, 1972. Artigo introdutório ao assunto
1 0 1 0 0 0 0 0 1 , c j o c ( 2 ) = 0 1 1 0 0 1 0 0 0 códigos convolutivos, que sâo ca que, sem entrar em detalhes, dà uma visão
, terá por matriz-geradora pazes de corrigir qualquer seqüên- geral muito boa. atf