Page 24 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1979
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com'“fee” quanto com "arq” , de- variável — os já citados quadro, dados alfanuméricos como, por
principalmente na transmissão de
unidades de comprimento fixo ou
pendendo das características da
I do código é aplicada a cada uma exemplo, em radiotelegrafia.
mensagem, do canal e da própria
bloco ou palavra. A seguir, a lógica
aplicação almejada para a trans
missão, que pode ser mais ou me
Um c ó d i g o d e p a r i d a d e è formado
nos exigente do ponto de vista da dessas unidades, ocorrendo um relacionando-se uma seqüência de
processo inverso na decodifi
segurança. cação. “ k” bits de informação com “n-k"
bits redundantes, constituindo
A verificação propriamente dita da
uma mensagem de “ n” bits, de ma
O outro tipo é constituído pelos
I c ó d i g o s c o n v o l u t i v o s , que forne elementar é o de paridade simples,
integridade da mensagem pode
neira não-arbitrária. O tipo mais
ser efetuada de duas maneiras. A
cem um fluxo contínuo de dados,
primeira é através do f o r m a t o ,
entrelaçando os bits redundantes
verificando-se o início e o fim de com os de informação. em que o número de uns, ou zeros,
da mensagem em bloco, é mantido
cada elemento em que se costuma sempre par, ou ímpar. De maneira
/
dividir uma mensagem — tais co- Geralmente são empregados de ímpar, de forma a haver pelo
geral, prefere-se empregar parida
mo palavra, quadro, bloco, etc.
códigos de bloco quando os dados
I já ocorrem em grupos, como por gem. Por exemplo, 0000 teria pari
Dessa maneira são checados cer
menos uma transição na mensa
tos parâmetros característicos co
exemplo em sistemas industriais
mo largura e posição dos bits, ta
manho da mensagem, etc., para de controle, ou no telecontrole da dade ímpar de uns acrescentando-
eletrificação de um sistema, ou re
“ 1” ,
e
paridade par
se
que estejam dentro de tolerância des de distribuição de gás, acrescentando-se “0” . Códigos de
pré-fixadas. petróleo, etc., com varredura repe paridade têm encontrado apli
titiva de vários pontos remotos a cação mais geral do que os de taxa
partir de um centro de controle. constante, devido à sua riqueza
Nestes sistemas, com velocidades lógica. Do ppnto de vista de com
A segunda forma de verificação é de transmissão rePativamente bai plexidade de h a r d w a r e , pode-se di
por meio de uma c o d i f i c a ç ã o , que xas (até 2400 bauds), pode-se às zer que ambos os tipos de código
consiste na inserção de bits redun vezes dispor ainda de um canal re de bloco são comparáveis.
dantes na mensagem, através de servado para solicitar retransmis
uma lógica inerente ao tipo de
sões, adequando-se para “ arq” .
Í Já em aplicações de altas veloci dois tipos importantes. Os c ó d ig o s
Dentre os códigos de paridaae há
código utilizado. Tais bits redun
dantes serão eliminados após a
c í c l i c o s são tais que qualquer per
dades e onde não há uma estrutura
decodificação, na recepção.
mutação cíclica de uma palavra
fixa de mensagens, pode ser mais codificada de forma válida (isto é,
interessante o uso de códigos con pertencente ao código) fornece ou
volutivos associados a um sistema tra palavra válida. Os c ó d ig o s
“ fec". Como exemplo, pode-se ci g e o m é t r i c o s estendem a paridade
tar a transmissão de dados de* a mais de uma dimensão, ou seja,
satélites meteorológicos.
além da paridade de um bloco,
Na literatura, os códigos de bloco considera-se a paridade de um
são também chamados "lineares” conjunto de blocos. Os códigos
Quanto ao primeiro modo de verifi (da álgebra linear) ou de “ códigos cíclicos têm sido mais estudados
cação, deve-se dizer que é muito de grupo” (da teoria dos grupos e aplicados, por terem proprieda
difícil generalizar e quantificar as algébricos). Os principais códigos des algébricas bem gerais e facil
propriedades de detecção pelo for de bloco são do tipo de taxa cons mente realizáveis. Contudo, al
mato, pois esta depende bastantè tante, ou de paridade. guns tipos de códigos geométri
do h a r d w a r e usado. Ademais, a de cos demonstram grande utilidade
tecção de erros pelo formato serve Os c ó d i g o s d e t a x a c o n s t a n t e quando se deseja variar o compri
apenas para sistemas “ arq”, por usam uma estrutura de bloco tal mento do bloco.
1 motivos óbvios. Já a taxa de erro e que o quociente de uns e zeros em
as propriedades autocorretoras de cada bloco é mantido constante, O esquema a seguir resume as
um código podem ser estabeleci através da inserção dos bits ar classificações mencionadas com
das diretamente a partir dos parâ bitrários de redundância. Esses relação às possibilidades de con
metros lógicos desse código. Evi códigos são usados atualmente trole de erros.
dentemente, a codificação se pres
ta tanto para sistemas “arq” como
• para “ fee”. Formato da mensagem (“ arq")
f
Justifica-se, pelo que se acabou Códigos convolutivos
de expor, a consideração neste tra
balho apenas da verificação de er Controle Codificação Taxa constante
de erros ("arq" ou Códigos de
ros por meio de códigos. Não obs
"fec” ) bloco
tante, deve-se levar em conta que Paridadet Cíclicos
Geométricos
certas aplicações serão mais
próprias para controle de erros
através da verificação pelo forma
to.
3. Tipos de Código
Há dois tipos principais de códi
gos binários. Os chamados c ó d i
g o s d e b l o c o exigem que uma
mensagem seja subdividida em