Page 51 - Telebrasil - Março/Abril 1978

çâo de concorrência entre os fornecedores

ou, então, um controle dos preços, de modo a TOTAL DE UNHAS DE ASSINANTES DE TELEFONES (MILHÕES)

ter-se a certeza, junto aos diversos industriais

que têm acesso à linha de produção, de um

crescimento controlado e continuado do

valor acrescido.

No que diz respeito ao material submetido a

um controle de preços, o índice dos preços

passou de 100 em 1966 para 114 em 1976, en­

quanto o índice global dos preços dos produ­

tos não manufaturados passou, durante o

mesmo período; de 100 para 186.

Uma importação de materiais estrangeiros

pode ser uma solução durante um período

curto, graças a um estímulo à baixa dos pre­

ços internos. No entanto, esta solução só de­

ve ser considerada no âmbito de uma política

global de trocas.

As técnicas de gestão devem ser particular­ 1974 1982

mente adaptadas a uma tal situação. Isto exi­

ge, da parte da empresa, uma adaptação e

uma abertura muito ampla face ao meio am­

biente, bem como um sistema de controle efi­ 1,900

caz e flexível. CRESCIMENTO ANUAL DE LINHAS DE ASSINANTE
MILHÕES

Não desejo desenvolver mais longamente esta

parte, já que a especificidade das Telecomu­

nicações, como empresa, reside na sua situa­

ção face a outros sistemas econômicos e, em

especial, aos mecanismos da regulação que

o Estado estabelece para controlar o anda­

mento deste serviço público.

4. A Experiência Francesa

Até estes últimos anos, a França não havia da­

do prioridades ao desenvolvimento de suas

Telecomunicações. Foi em 1975 que o Presi­

dente da República Francesa decidiu lançar

um plano de ação prioritário para o equipa­

mento telefônico do país.

Descreverei, primeiramente, os objetivos do

piano de equipamento francês. Em seguida, + 13,80

analisarei os instrumentos criados para gerir * ‘ • •v.

este crescimento. 4 « O . V . > V .* G. •* 3m • * n s I•

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4.1. O ressurgim ento francês resulta de um X* •s. v

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telefônico do pais
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Em 1965, contávamos apenas com cerca de 3 TEMPO MÉDIO DE DEMORA (MESES)

milhões de terminais em serviço e uma den­

sidade de cerca de 6 terminais por cada 100

habitantes. Nossa rede nem mesmo se en­

contrava automatizada a 70% e ligávamos

por ano menos de 200 mil novos assinantes.

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O ressurgimento foí iniciado através do VI.0

Plano (1970-75), mas é o VII.0 Plano (1976-80)

que permitirá um crescimento considerável

do número de linhas principais, conforme o

Programa Prioritário de Ação.

Para descrever este ressurgimento, vou

limitar-me a alguns objetivos significativos:

— a rede telefônica deverá atingir 20 milhões

de assinantes em 1982 contra 6,2 no final de

1974 (figura 1).

— o aumento será de 1,8 milhões em 1978 e
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de 1,9 milhões em 1982 (figura 2). • .
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